Dilma discute pré-sal com Lobão e Graça Foster, mas não trata de reajustes

Segundo Lobão, governo tem pressa para criar estatal que vai gerir o pré-sal, que estará envolvida em qualquer consórcio vencedor da concessão de Libra

Reuters

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BRASÍLIA – Uma reunião nesta sexta-feira entre a presidente Dilma Rousseff, o ministro de Minas e Energia e a presidente da Petrobras (PETR3, PETR4) não serviu para tratar de aumento de combustíveis, mas de detalhes da nova estatal do pré-sal, disse o ministro Edison Lobão, em Brasília.

Quem deve decidir sobre aumentos nos combustíveis é o Conselho de Administração da Petrobras, presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse Lobão, de Minas e Energia.

“Lá atrás, quando foi concedido este ano um aumento, ele próprio (Mantega) falou que até o fim do ano alguma coisa poderia haver mais”, afirmou o ministro.

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Lobão reiterou que a Petrobras tem pedido o realinhamento dos preços dos combustíveis no Brasil com os preços internacionais.

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse durante conferência de imprensa no Rio de Janeiro, praticamente no mesmo horário, que a empresa não tem previsão de reajuste no curto prazo.

O tema da reunião foi o leilão de Libra e a criação da estatal que vai gerir o pré-sal, a PPSA, disse Lobão.

Segundo ele, o governo tem pressa para criar a empresa, que estará envolvida em qualquer consórcio vencedor da concessão de Libra, maior descoberta de petróleo do Brasil, que será leiloada em outubro.

Até a próxima semana deve ser definido o nome de quem vai chefiar a PPSA.

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