PMI de serviços da China mais fraco ofusca esperança de recuperação

O resultado do HSBC contrasta com o PMI oficial de serviços que mostrou uma recuperação em outubro

Reuters

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PEQUIM – A PMI (pesquisa Índice de Gerentes de Compras, na sigla em inglês) do HSBC sobre o setor de serviços da China registrou queda em outubro, com o índice de novas encomendas mais fraco injetando cautela após três pesquisas anteriores para outubro terem mostrado que a segunda maior economia do mundo estava retomando a força.

O PMI do HSBC para o setor de serviços divulgado nesta segunda-feira (5) mostrou que o índice caiu para 53,5 em outubro ante a máxima de quatro meses de 54,3 em setembro, uma vez que custos mais altos e maior competição reduziram as margens. Ainda assim, o indicador permaneceu acima do patamar de 50 que indica crescimento.

A indústria de serviços da China, que cobre de bancos e restaurantes a empresas de internet, lidou muito melhor com a desaceleração global do que o setor industrial. Mas o setor de serviços é subdesenvolvido, respondendo por apenas 43 por cento do PIB (Produto Interno Bruto), contra mais de 70 por cento em economias ocidentais.

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O resultado do HSBC contrasta com o PMI oficial de serviços divulgado pelo Escritório Nacional de Estatísticas no sábado (3), mostrando uma recuperação para 55,5 em outubro ante uma mínima de quase dois anos de 53,7 em setembro, refletindo a força no setor de construção. O PMI do HSBC não inclui construção.

De forma similar, os PMIs do setor industrial divulgados em 1 de novembro tanto pelo escritório de estatísticas quanto pelo HSBC mostraram sinais de que a economia começou a acelerar em outubro.

“Apesar da moderação do crescimento da atividade de serviços, a economia chinesa está gradualmente se recuperando uma vez que absorção de política de afrouxamento anterior está impulsionando a demanda doméstica”, escreveu o economista-chefe do HSBC para a China, Hongbin Qu, em nota.

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“Esperamos que a continuação do afrouxamento sustente a recuperação no setor industrial nos próximos meses, o que deve fornecer suporte adicional ao crescimento do setor de serviços e aos gastos do consumidor.”