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SÃO PAULO – Enquanto todos olhavam para a coletiva do governo (que ia anunciar um corte do orçamento, mas não passou o número final, que ficou para a próxima semana. Clique aqui para entender melhor), o noticiário corporativo segue agitado nesta quarta-feira (22), com a confirmação da OPA das ações da Metalúrgica Gerdau e novidades sobre o plano de recuperação judicial da Oi. Confira os destaques:
Gerdau (GGBR4) e Metlaúrgica Gerdau (GOAU4)
A holding controladora do grupo siderúrgico Gerdau, Metalúrgica Gerdau confirmou nesta quarta-feira a relação de 1 para 1 na troca de ações proposta em oferta pública (OPA), como parte de acordo da companhia com o BTG Pactual.
A Metalúrgica informou que contratou o Bradesco BBI para ser intermediário da OPA e que por meio dele poderá adquirir até a totalidade das ações ordinárias da Gerdau remanescentes na oferta, num total de 88.007.769 de ações.
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No começo deste mês, a Metalúrgica anunciou acordo com o BTG Pactual por meio do qual o banco trocará 34.209.522 ações ordinárias da Gerdau por 33.358.668 papéis preferenciais da companhia. A OPA é consequência do aumento de participação da holding na siderúrgica.
Oi (OIBR4)
Depois de oito horas de reunião, o Conselho de Administração da Oi aprovou o plano alternativo de recuperação judicial da empresa, segundo informou a coluna radar on-line, da Veja. Pelo acordo, os acionistas aceitam dar imediatamente 25% das ações aos credores como forma de abater a dívida.
Apesar de ser uma decisão importante, ainda é preciso aguardar a aprovação dos credores para que o plano siga em frente. Ambos os lados estão pressionados porque, caso não cheguem a um acordo, a Anatel pode intervir na companhia, diz a matéria.
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A companhia telefônica também divulgou seu resultado nesta noite. A operadora teve prejuízo líquido de R$ 7,1 bilhões em 2016 ante R$ 6,6 bilhões em 2015. Considerando apenas o resultado do quarto trimestre, a empresa teve prejuízo líquido de operações continuadas de R$ 3,3 bilhões, uma queda de 29,8% sobre um ano antes.
Segundo a empresa, o resultado anual foi impactado principalmente por uma baixa contábil de R$ 2,8 bilhões referentes a créditos tributários sobre prejuízo fiscal, refletindo estimativas de resultado tributário do plano de recuperação judicial. O prejuízo líquido antes dos impostos no ano passado foi de R$ 3,2 bilhões, perda 47% menor do que a registrada em 2015.
CPFL Renováveis (CPRE3)
A CPFL Renováveis encerrou o quarto trimestre de 2016 com prejuízo líquido de R$ 26,245 milhões ante lucro líquido de R$ 82,643 milhões apurado no mesmo período do ano anterior. Em 2016, a empresa registrou prejuízo líquido de R$ 143,706 milhões, valor 195% maior que o prejuízo de R$ 48,717 milhões de 2015.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu R$ 27,6% nos últimos três meses do ano na comparação com igual etapa de 2015, para R$ 269,502 milhões. A margem Ebitda caiu 31,4 pontos porcentuais para 53,7%. No ano de 2016, o Ebitda somou R$ 993,129 milhões, recuo de 0,8% ante 2015. A margem Ebitda em 12 meses ficou em 60,3%, uma baixa de 6,5% p.p. na comparação anual.
A empresa também divulgou um Ebitda ajustado de R$ 346,769 milhões nos últimos três meses de 2016, alta de 3%% na comparação com igual trimestre de 2015. No ano, o Ebitda ajustado somou R$ 1,084 bilhão, um avanço de 0,9% ante o ano anterior.
A receita líquida da CPFL Renováveis totalizou R$ 501,857 milhões de outubro a dezembro de 2016, alta de 14,7% ante igual período de 2015. No ano de 2016, a receita líquida totalizou R$ 1,646 bilhão, com avanço de 9,8% ante 2015.
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O resultado financeiro ficou negativo em R$ 142,787 milhões nos últimos três meses do ano, ante resultado financeiro negativo de R$ 124,025 milhões de igual etapa do ano anterior. No fechado de 2016, o resultado financeiro ficou negativo em R$ 537,356 milhões, uma alta de 16,7% ante resultado negativo de R$ 460,268 milhões de 2015.
(Com Agência Estado)