PIB dos EUA, ata do Copom e inflação: o que acompanhar na próxima semana

Tudo que o investidor precisa saber antes de operar na semana

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Após o Ibovespa renovar sua máxima histórica nos últimos dias com uma resolução da guerra comercial entre Estados Unidos e China, agora os investidores se voltam para o calendário de indicadores da próxima semana, que é a última do ano sem feriado.

No campo político, a atenção fica para o projeto do novo marco do saneamento básico, que foi aprovado pela Câmara na última quarta-feira e deve ter a votação final dos destaques nos próximos dias.

A decisão dos deputados de abrir mão de projeto vindo do Senado e votar outro feito pelo Executivo, contudo, gerou um grande risco de demora na aprovação final, o que foi mal recebido pelo
mercado e derrubou as ações das empresas do setor na Bolsa.

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Outro ponto importante será a sessão do Congresso da terça-feira (17), que ocorre a votação do Orçamento federal. O tema ganha destaque por conta da questão das eleições estaduais de 2020, que deve levar a um debate mais acirrado conforme os governos tentem obter condições orçamentárias mais favoráveis.

Na agenda doméstica, a semana será carregada, com números importantes principalmente para formação de projeções para a política monetária. Após o Copom deixar a porta aberta para mais um corte de juros no início de 2020, o Banco Central divulga a ata do encontro, além do relatório trimestral de inflação, que é seguido por fala do presidente da instituição, Roberto Campos Neto.

O mercado buscará explicações sobre o corte feito pelo BC nas projeções para o IPCA em meio a uma economia ganhando tração e um câmbio mais pressionado.

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Entre os dados da semana, destaque ainda para o IPCA-15, que é considerado uma prévia da inflação oficial do País. Segundo dados compilados pela Bloomberg, o indicador pode superar 0,7% na comparação mensal, ainda pressionado pelo avanço no preço das carnes.

Completa a agenda o dado do déficit em conta corrente de novembro, após um resultado que assustou o mercado no mês anterior. Em outubro o País teve déficit nas transações correntes de US$ 7,9 bilhões, o maior para o mês desde desde 2014.

Agenda internacional

Apesar de ter saído na sexta-feira (13), o acordo entre Estados Unidos e China ainda pode reverberar nos próximos dias conforme o mercado absorve os detalhes do que foi acordado entre os dois países.

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Enquanto isso, na agenda, após dados frustrantes de vendas no varejo nos EUA, a economia americana será testada na próxima sexta-feira (20) com o Produto Interno Bruto (PIB) americano, além de dados dos PMIs.

Na China, saem os dados da produção industrial e vendas no varejo de novembro. Ainda na Ásia, o banco central do Japão anuncia sua decisão sobre juros na quinta-feira (19).

Clique aqui e confira a agenda completa de indicadores e resultados.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.