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SÃO PAULO (Reuters) – A Polícia Federal nomeou nesta segunda-feira 41 suspeitos de participação na fraude bilionária que levou a Americanas (AMER3) a fazer um dos maiores pedidos de recuperação judicial da história do país no início do ano passado, de acordo com documentos vistos pela Reuters.
Os suspeitos que concordarem em ajudar na investigação poderão assinar acordos de “não persecução”, segundo os documentos, mas para isso precisam admitir participação no esquema que levou a um rombo de mais de 25 bilhões de reais na contabilidade da companhia.
As pessoas nomeadas pela PF nesta segunda-feira foram segmentadas em oito grupos, conforme o setor de atuação no esquema.
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Os principais implicados incluem o ex-presidente-executivo, Miguel Gutierrez, e a ex-presidente da B2W, unidade de varejo digital da Americanas, Anna Saicali, que já haviam sido citados anteriormente pela polícia.
Os outros citados pela PF são ex-funcionários e executivos de diferentes departamentos da Americanas, entre eles contabilidade, relações com investidores e tecnologia da informação, de acordo com os documentos.
Gutierrez foi preso por um breve período em Madri no início deste ano, antes de ser libertado. Saicali entregou seu passaporte à polícia.
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