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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) solicitou informações adicionais sobre a fusão entre as duas maiores redes de pet shop do país, a Petz (PETZ3) e a Cobasi, o que pode atrasar a aprovação.
Segundo reportagem do jornal O Globo, o superintendente-geral da autarquia, Alexandre Barreto, avaliou que falta uma série de documentos para que a análise do negócio possa ser feita.
A combinação de negócios foi anunciada em agosto de 2024. A Petz ficará 52,6% da companhia combinada, enquanto a Cobasi ficará com 47,4%.
No entanto, a XP destaca que o protocolo ainda não foi publicado e, portanto, a contagem não havia começado oficialmente. As primeiras informações eram de que o prazo inicial de 240 dias seria reiniciado, mas não foi o que ocorreu.
Embora a emenda não pareça interromper o processo, na avaliação da XP Investimentos, ela pode ser um sinal de uma abordagem mais cautelosa em relação à fusão pelo CADE, que pode exigir um prazo de análise mais longo e/ou remédios mais rigorosos. Como resultado, agora a corretora espera que a transação seja concluída no segundo semestre de 2025.
Apesar do cenário base do BTG ainda seja de aprovação do acordo, o tempo maior para o Cade avaliar a fusão pode pesar negativamente sobre o preço das ações da Petz.
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Embora acredite que a fusão Petz-Cobasi (que deve ditar o desempenho das ações nos próximos meses) possa levar a um mercado mais racional e a sinergias, o BTG destaca que o mercado continua fortemente fragmentado.