Petróleo tem nova alta e brent chega perto dos US$ 80; Goldman revisa projeções de preços para cima

Analistas do Goldman Sachs aumentaram sua projeção de preço do brent para o final do ano de US$ 80 para US$ 90 o barril

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A sessão é mais uma vez de ganhos para o petróleo, que registra a sua quinta alta seguida, com o brent chegando perto dos US$ 80 o barril, em meio às preocupações com a oferta.

Às 11h11 (horário de Brasília), o contrato futuro do brent para novembro avançava 2,06%, a US$ 79,70, enquanto o WTI subia 2,05%, a US$ 75,50 o barril.

Na sexta, os preços do petróleo já haviam subido pela terceira semana consecutiva para uma máxima de quase três anos, uma vez que as interrupções na produção global forçaram as empresas de energia a retirarem grandes quantidades de petróleo dos estoques. A forte alta tinha sido ligeiramente amortecida pela primeira venda pública de reservas estatais de petróleo da China.

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Também no radar, estão as interrupções de produção na Costa do Golfo dos EUA diante do furacão Ida no final de agosto.

“Como os preços do petróleo estão prestes a fechar mais uma semana de ganhos, o mercado está avaliando um impacto prolongado de interrupções no fornecimento e os prováveis cortes de armazenamento que serão necessários para atender à demanda das refinarias”, disse Louise Dickson, analista sênior de mercados de petróleo da Rystad Energy.

Analistas do Goldman Sachs aumentaram sua projeção de preço do petróleo brent para o final do ano de US$ 80 para US$ 90 o barril, já que uma recuperação mais rápida da demanda de combustível da variante Delta e o impacto do furacão Ida na produção levaram a uma oferta global restrita, destacaram.

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“Embora tenhamos mantido por muito tempo uma visão otimista do petróleo, o atual déficit global de oferta e demanda é maior do que esperávamos, com a recuperação da demanda global do impacto do Delta ainda mais rápida do que nossa previsão acima do consenso e com a oferta global ficando aquém de nossa abaixo das previsões de consenso “, disse o Goldman, em nota de 26 de setembro.

(com Reuters)

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