Petróleo fecha em alta, com dólar fraco e intensificação das tensões Rússia-Ucrânia

Na manhã de hoje, a Rússia lançou em Kiev, capital da Ucrânia, o terceiro bombardeio nos últimos cinco dias

Estadão Conteúdo

Produção de petróleo na Califórnia (Reuters/David McNew)

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O petróleo fechou com ganhos, sustentado pelo dólar enfraquecido no exterior e pela percepção de risco à oferta, com a escalada das tensões geopolíticas entre Rússia e Ucrânia.

O WTI para maio fechou em alta de 1,63% (US$ 1,32), a US$ 81,95 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho subiu 1,47% (US$ 1,25), a US$ 86,08 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

“O petróleo está em alta devido à restrição da oferta global e à escalada dos fatores de guerra entre Ucrânia e Rússia”, comentou o economista Peter Cardillo, do Spartan Capital Securities.

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Na manhã de hoje, a Rússia lançou em Kiev, capital da Ucrânia, o terceiro bombardeio nos últimos cinco dias. A ofensiva ocorre na esteira de um ataque que matou mais de 130 em uma casa de shows na Rússia na sexta-feira. Moscou insinuou que a Ucrânia pudesse estar por trás do atentado, mas sua autoria foi reivindicada pelo Estado Islâmico.

Apesar da valorização de hoje, o TD Securities alerta que os mercados de energia estão vulneráveis. “O sentimento da demanda melhorou notavelmente em relação aos níveis muito pessimistas de janeiro, mas a evolução da macroeconomia global tem sido bem menos animadora do que os movimentos de preço pedem”, apontou o banco em relatório.

Além disso, o TD disse que os recentes ataques às refinarias russas nas últimas semanas não promoveram uma alta tão forte nas suas medidas de riscos à oferta. O banco alerta que o WTI pode romper a barreira para baixo de US$ 79,80 e o Brent, a dos US$ 85.