Petrobras (PETR3;PETR4): XP retoma cobertura com recomendação de compra

Para os analistas da corretora, valuation atrativo, dividendos e qualidade de ativos se sobrepõem a riscos políticos

Equipe InfoMoney

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A XP retomou a cobertura de Petrobras (PETR3;PETR4), com recomendação de compra e preço-alvo em R$ 45,30. A corretora diz que mantém visão positiva por conta da qualidade dos ativos do pré-sal, pelo valuation atrativo de 2,5 vezes, levando em consideração a relação entre valor da companhia e o Ebitda nos próximos 12 meses, e pelos dividendos robustos, com expectativa de rendimento de 23% em 2022.

A corretora diz ainda acreditar que a valoração está descontada, com o potencial cenário negativo já precificado, bem como a perspectiva de volatilidade em 2022, causada pelas eleições presidenciais.

Entre os riscos, os analistas da casa apontam que há indícios de que a Petrobras não está seguindo a paridade internacional de preços dos combustíveis, mas diz avaliar que a situação está longe do patamar do período entre 2011 e 2014, quando houve perda de US$ 40 bilhões.

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Além disso, a corretora aponta que existem projetos de lei que ameaçam a empresa, além de o fato de a eleição presidencial elevar a incerteza sobre a governança corporativa a partir de 2023.  Há também os riscos de estouros de orçamento em investimentos como no passado, antes de a Operação Lava Jato revelar esquemas de corrupção. “Riscos do tipo ainda existem, mas são menores”, comentaram.

Para XP, Petrobras está avançando no ESG

A XP diz que a preocupação com ESG (sigla em inglês para governança ambiental, social e corporativa) pressiona as indústrias pesadas, o que torna urgente para as empresas do segmento de óleo e gás se adequarem, em especial no campo da “transição energética” (jargão do mundo financeiro para a adoção de fontes de energia menos poluentes).

Apesar disso, a corretora diz acreditar que a Petrobras está desenvolvendo uma estratégia nessa frente. “É necessário ficar de olho na exposição ao risco relacionado às emissões de carbono e em sua condição de estatal com várias classes de ações, o que pode afastar interesses dos acionistas minoritários”, comentou.

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