Petrobras vira para alta, Usiminas ON dispara 127% em 3 pregões e exportadoras sobem

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta segunda-feira

Paula Barra

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10h56: Direcional (DIRR3, R$ 5,97, -3,08%)
A companhia divulgou ontem seu resultado do quarto trimestre. Segundo o Credit Suisse e Itaú BBA, a visão é ligeiramente negativa. A empresa elevou o lucro líquido em 20,3% no quarto trimestre de 2014, na comparação com o mesmo período de 2013, para R$ 60,735 milhões. A receita líquida cresceu 25,8%, para R$ 551 milhões. A margem bruta caiu de 22,5% para 21,8% na mesma base de comparação.

10h49: Sabesp (SBSP3, R$ 17,11, +0,65%)
Segundo O Estado de S. Paulo, a agência de classificação de risco Fitch divulgou relatório ontem no qual diz que os ratings da Sabesp permanecem sob pressão e um rebaixamento é cada vez mais provável dentro dos próximos dois meses se não houver uma recuperação nos níveis dos reservatórios de água. A Sabesp é classificada com rating BB+ pela Fitch, com perspectiva negativa. 

10h42: Usiminas (USIM3, R$ 22,12, +21,21%; USIM5, R$ 4,95, +1,23%)
As ações ordinárias da Usiminas voltam a subir forte hoje. Nos últimos três pregões, a alta já é de 127%. O movimento ocorre em meio à briga societária enfrentada pela companhia. Em 2014, a CSN ingressou com pleito na CVM, para que a autarquia reavaliasse a necessidade de que o grupo Ternium-Techint faça a OPA, sob a argumentação de que houve troca de controle quando o grupo ingressou no capital da Usiminas no fim de 2011. Uma decisão favorável poderia acionar o “tag along”, mecanismo que prevê que, diante da alienação do controla de uma companhia, o comprador terá que fazer a mesma oferta aos demais acionistas minoritários detentores das ações ordinárias. O fundo L.Par, de Lírio Parisotto, seguiu a CSN e encaminhou à CVM uma manifestação apoiando o pedido da siderúrgica.  

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Além disso, na última sexta-feira, chamou atenção uma reportagem do Valor, que apontou que os acionistas minoritários da Usiminas, liderados pelo empresário Lírio Parisotto, dono do fundo de participações L. Par, entraram com pedido de convocação de AGE (Assembleia Geral Extraordinária) a fim de eleger um novo colegiado de conselheiros da siderúrgica até o início de abril. A previsão é que a AGE seja realizada no dia 2 do próximo mês. Parisotto atua no vácuo da briga travada há mais de um ano pelos dois acionistas controladores da empresa – a japonesa Nippon Steel e o grupo italiano Techint-Ternium. Somente sexta-feira, os papéis subiram 39%; e nesses dois pregões, 64,8%. 

10h40: Petrobras (PETR3, R$ 8,32, +0,85%; PETR4, R$ 8,54, +0,95%)
Depois de abrir em queda, as ações da Petrobras viraram para alta nesta manhã. A empresa não será mais integrante, a partir de 23 de março, do Dow Jones Sustainability Index World, do qual fazia parte desde 2006. De acordo com o comunicado, a decisão do comitê foi baseada nas denúncias de corrupção investigadas no âmbito da Operação Lava Jato. O comitê informou que irá monitorar a evolução das investigações e o posicionamento da Petrobras ao longo deste ano, podendo reconsiderar a participação da Companhia a partir de 2016.

10h27: Vale (VALE3, R$ 19,13, +1,22%; VALE5, R$ 16,62, +1,16%)
As ações da Vale sobem hoje após sua diretoria aprovar dividendos propostas, mas também junto com seus pares globais como a BHP (+1,26%) e Rio Tinto (+0,24%). Ontem, a diretoria da mineradora informou que quer pagar US$ 1 bilhão (valor total bruto) no dia 30 de abril, equivalente a US$ 0,19404 por ação ordinária ou preferencial. O valor já havia sido anunciado em 30 de janeiro. Acompanham o movimento as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 11,48, +0,35%), holding que detém as ações da Vale. 

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10h13: Kroton (KROT3, R$ 10,04, -1,95%)
As ações da Kroton caem apesar de notícia de que busca alternativa ao Fies (programa de financiamento estudantil), que teve uma redução repentina por parte do governo. Segundo uma reportagem do Valor, a empresa está desenvolvendo uma linha própria de crédito universitário que deve ser oferecida já no primeiro semestre aos alunos que não conseguiram o Fies. A companhia deverá utilizar recursos próprios para financiar parte das mensalidades, que poderão ser pagar após o final do curso.   

10h08: Exportadoras
As ações das exportadoras deixam o dia negativo da véspera para trás e voltam a subir com o movimento de escalada do dólar. Nos destaques, as ações das empresas de papel e celulose Suzano (SUZB5, R$ 14,06, +1,66%) e Fibria (FIBR3, R$ 40,84, +1,47%), além das siderúrgicas Gerdau (GGBR4, R$ 10,87, +1,97%), Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 11,65, +1,92%) e Usiminas (USIM5, R$ 4,96, +1,43%).