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No Radar InfoMoney desta quarta-feira destaque para Petrobras com anúncio de venda de operações no Uruguai, à Magazine Luiza com fixação de preço em oferta e aos números do balanço de MRV, Even, CPFL Energia, Alliar, Santos Brasil, Wilson Sons e Biosev.
Hoje saem Natura, Via Varejo, Vivara, Centauro, Cogna, Aliansce, Eztec, Rossi, Light, Cemig, Taesa, Alupar, Randon, Bradespar, Qualicorp, Positivo e Hapvida.
Petrobras (PETR3;PETR4)
A Petrobras iniciou o processo de venda de 100% de suas operações de combustíveis, lubrificantes e fertilizantes no Uruguai, onde é a segunda maior distribuidora do mercado, detidas pela Petrobras Uruguay na Petrobras Uruguay Distribuición (PUDSA). O portfólio conta com rede de 90 postos, 16 lojas de conveniência, um terminal logístico de lubrificantes e uma planta de QAV, sendo a segunda maior distribuidora do país vizinho.
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Qualicorp (QUAL3)
A Qualicorp anunciou na terça-feira em fato relevante que o conselho de administração aprovou por unanimidade o nome de Bruno Ferreira Blatt como novo presidente do grupo, em substituição a José Seripieri Junior, fundador da companhia.
Blatt foi um dos principais executivos da Rede D’Or São Luiz e o responsável, segundo a Qualicorp, por levar a D’Or Consultoria à condição de uma das cinco maiores corretoras de saúde do Brasil.
Também foi eleito, para a presidência do conselho, o executivo Heráclito Gomes, que presidiu a Qualicorp entre 2009 e 2012 e liderou o IPO da companhia.
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Serão membros do conselho ainda Otávio de Garcia Lazcano, vice-presidente financeiro da Rede D’Or São Luiz, e Mauro Teixeira Sampaio, vice-presidente Jurídico, Compliance, M&A e Recursos Humanos da Rede D’Or São Luiz. Deixam o colegiado José Seripieri Junior, Leonardo Porciúncula Gomes Pereira e Raul Rosenthal Ladeira de Matos.
MRV (MRVE3)
A empresa de engenharia MRV registrou lucro líquido de R$ 160 milhões no terceiro trimestre deste ano. A cifra é 8% menor que o valor registrado no mesmo período do ano passado (R$ 174 milhões). O resultado também frustrou as expectativas de analistas consultados pela Bloomberg, que previam lucro líquido de R$ 184,5 milhões para a companhia entre julho e setembro deste ano.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa fechou o terceiro trimestre em R$ 248 milhões, R$ 10 milhões a mais do que o registrado no mesmo período de 2018 (alta de 4,2%). Com isso, a margem ebitda da companhia (relação percentual entre geração operacional de caixa e a receita líquida) chegou a 15,8% no trimestre — uma queda de 1,8 ponto percentual na comparação anual.
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Já a receita operacional líquida da MRV ficou em R$ 1,57 bilhão — crescimento de 16,1% sobre um ano antes e pouco acima da projeção do mercado (R$ 1,53 bilhão). Foi também a maior receita operacional líquida da história da companhia.
Para o Bradesco BBI, a MRV reportou margem bruta e lucratividade abaixo das suas estimativas. Entre os pontos destacados estão a alta de 16% da receita líquida, a queda de 3,6 p.p. da margem bruta e a retração de 8% no lucro.
“Apesar do aumento dos empréstimos não garantidos, as margens voltaram a diminuir no trimestre”, destacaram, reafirmando a recomendação neutra, com preço-alvo de 18.
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Junto com o resultado, a companhia anunciou ainda que os dividendos extraordinários declarados pela Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada no dia 25 de abril de 2019, no montante total de R$ 327.896.570,78, terá o seu pagamento em duas datas distintas, ainda em 2019.
Serão disponibilizados no dia 27 de novembro de 2019 a primeira distribuição dos dividendos extraordinários, no valor de R$ 163.948.285,39, sendo equivalente a aproximadamente R$ 0,37014261 por ação com base na posição acionária do dia 14 de novembro de 2019.
CPFL Energia (CPFE3)
A CPFL Energia registrou lucro líquido de R$ 748 milhões no terceiro trimestre deste ano. O valor é 19,4% maior do que o registrado um ano antes (R$ 626 milhões).
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Já a receita operacional líquida da empresa diminuiu 4,7% na mesma base de comparação, totalizando R$ 7,75 bilhões.
O Ebitda consolidado da CPFL terminou o período entre julho e setembro em R$ 1,62 bilhão. O valor é 4,5% maior do que o registrado um ano antes (R$ 1,55 bilhão).
Com isso, a relação entre dívida líquida e ebitda da companhia caiu de 2,92x no terceiro trimestre de 2018 para 2,68x no terceiro trimestre de 2019.
“Em termos operacionais, a venda de energia em nossas áreas de concessão neste trimestre, assim como no mercado brasileiro, não apresentou destaque significativo, impactada ainda, principalmente, pela desaceleração industrial”, disse a empresa em nota.
Taurus (TASA3;TASA4)
A Taurus Armas teve prejuízo de R$ 26,4 milhões no terceiro trimestre, revertendo lucro de R$ 48 milhões de igual período do ano passado. Considerando operações continuadas, as perdas somaram R$ 27,2 milhões, ante lucro de R$ 41,8 milhões de um ano antes.
O Ebitda somou R$ 19,9 milhões, com uma margem de 8,2%. Sobre o mesmo período do ano passado, o Ebitda recuou 18,2% e a margem 5 p.p..
A receita líquida somou R$ 242,3 milhões, uma alta de 26%.
Even (EVEN3)
A Even registrou lucro líquido de R$ 16,5 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo um prejuízo de R$ 12,4 milhões visto um ano antes.
A receita líquida da companhia atingiu R$ 358 milhões, o que representa uma queda de 39% sobre o terceiro trimestre de 2018.
Já o Ebitda ajustado da Even, que exclui efeitos de encargos financeiros apropriados ao custo (dívida corporativa e financiamento de terrenos e produção), ficou em R$ 48,56 milhões entre julho e setembro — alta de 83% na comparação anual.
A empresa conseguiu reduzir sua alavancagem para 30,1% no terceiro trimestre de 2019, ante 37,9% no mesmo período do ano passado.
Minerva (BEEF3)
O frigorífico Minerva teve prejuízo de 82,7 milhões no terceiro trimestre, uma melhora de 37,3% em comparação às perdas de R$ 132 milhões de um ano antes. Ajustado por efeitos não-caixa e antes da apuração do IR e CS, o resultado seria de lucro de R$ 93,4 milhões.
O Ebitda somou R$ 454,5 milhões, uma alta de 1,2%, com uma margem de 3,8% (-1,2 p.p.). A receita líquida alcançou R$ 4,5 bilhões, expansão de 4% na comparação anual.
O volume consolidado de abate totalizou 943,9 mil cabeças, aumento de 5% na comparação anual. A utilização da capacidade ao final de em setembro atingiu 78,7%, alta de 3 p.p. sobre o segundo trimestre.
Trisul (TRIS3)
A Trisul teve lucro líquido de R$ 42,6 milhões no terceiro trimestre deste ano, o que configura alta de 102% ante o mesmo período de 2018. Já a receita operacional líquida da companhia totalizou R$ 218,4 milhões, elevação de 42% na mesma base de comparação.
O Ebitda da empresa subiu 89%, para R$ 51,7 milhões. Com isso, a margem ebitda da companhia ficou em 25,3%, ante 20,2% no terceiro trimestre do ano passado.
“Nos nove meses de 2019, concluímos os empreendimentos Origem Vila Madalena, Bella Bonina e Eldorado, Praça Estação Jandira – Fase 1, Royal Ipiranga, Synthesis Pinheiros, totalizando um VGV de R$ 460 milhões em 707 unidades”, disse a empresa em relatório.
Wilson Sons (WSON33)
A Wilson Sons viu seu lucro líquido recuar 9,5% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2018, totalizando US$ 14 milhões. A receita líquida da companhia também caiu: 7% na mesma base de comparação, fechando o período entre julho e setembro em US$ 106,1 milhões.
Já o Ebitda da empresa recuou 11,6% sobre o resultado visto um ano antes — excluindo os efeitos do IFRS16 —, somando US$ 40,5 milhões. “Os resultados dos terminais de contêiner diminuíram, uma vez que o crescimento econômico do Brasil continua fraco”, afirmou a empresa em nota.
Renova (RNEW11)
Em recuperação judicial, a Renova Energia teve prejuízo de R$ 166,004 milhões no terceiro trimestre deste ano, cifra 31,2% menor que as perdas de um ano antes. O Ebitda ficou negativo em R$ 52,519 milhões, queda de 11,3%.
A receita operacional líquida somou R$ 10,451 milhões no terceiro trimestre, uma queda de 94,6% frente igual período do ano passado. A queda na receita deveu-se à suspensão dos contratos Light I e Cemig I, além da cessão de outros contratos para Cemig e Light no mês de março de 2019.
Santos Brasil (STBP3)
A Santos Brasil registrou lucro líquido de R$ 7,7 milhões no terceiro trimestre deste ano, representando uma queda de 15,4% em relação ao resultado do mesmo período do ano passado.
O Ebitda atingiu R$ 59,4 milhões, queda de 2,1%, com margem de 23,7%. Em base recorrente, o Ebitda pro forma foi de R$ 42 milhões, com margem de 16,8% e, considerando os itens não recorrentes, foi de R$ 35,5 milhões, com margem de 14,2%.
A receita líquida consolidada totalizou R$ 250,1 milhões no terceiro trimestre, queda de 2,2% na comparação com o mesmo período do ano passado, devido ao fim do repasse da TUP, proporcional à queda no custo, logo, sem impacto no lucro bruto.
Alliar (AALR3)
A Alliar teve lucro de R$ 14,4 milhões, alta de 28,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O Ebitda somou R$ 70,6 milhões, aumente de 19,2%, com uma margem de 25,6% (+4,4 p.p.). O Ebitda ajustado atingiu R$ 78,5 milhões, incremento de 17%.
A receita líquida somou R$ 275,7 milhões no trimestre, retração de 1,3%. Já as vendas mesmas lojas subiram 2%.
Copel (CPLE6)
A Copel registrou um lucro de R$ 613,5 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 42,4% sobre o desempenho do mesmo trimestre do ano passado. O Ebitda somou R$ 1,201 bilhão, aumento de 40,5%, com margem de 28,2% (+8,3 p.p.). A receita líquida caiu de 1,3%, a R$ 4,253 bilhões.
Para o Itaú BBA, os resultados da Copel foram muito positivos, o que levou a instituição a reiterar a elétrica paranaense como a principal escolha do setor, com recomendação Outperform e preço-alvo para 2020 de R$ 65. “” Copel reportou resultados muito fortes em todos os setores, superando a estimativa do IBBA e o consenso”, destacou.
Heringer (FHER3)
Em recuperação judicial, a Fertilizantes Heringer teve prejuízo de R$ 135,906 milhões no terceiro trimestre deste ano, uma piora de 15,8% frente ao desempenho negativo de R$ 117,385 milhões de um ano antes.
O Ebitda ajustado, porém, ficou positivo em R$ 8,648 milhões, revertendo o resultado negativo de R$ 24,150 milhões de igual período do ano passado.
A receita líquida somou R$ 366,874 milhões, representando queda de 69,1%.
Biosev (BSEV3)
A Biosev teve prejuízo líquido de R$ 304,335 milhões no segundo trimestre do ano-safra 2019/2020, entre julho e setembro deste ano, representando uma alta de 95,6% sobre as perdas de um ano antes.
O Ebitda ajustado ex-revenda/HACC somou R$ 699,429 milhões, elevação de 29,9%. A receita líquida da companhia (ex-HACC) subiu 4,7%, para R$ 1,552 bilhão.
Multiplan (MULT3)
A Multiplan informou que exerceu o direito de preferência de compra de mais 50% do capital da Manati Empreendimentos e Participações, passando a ter 100% do Shopping Santa Úrsula, em Ribeirão Preto (SP). A empresa pagará R$ 28,5 milhões por essa fatia, dos quais R$ 18,8 milhões em até 15 dias contados a partir da formalização do negócio, e o restante em quatro parcelas fixas, com a primeira seis meses após essa conclusão.
Magazine Luiza (MGLU3)
O Magazine Luiza divulgou os termos da oferta de ações, que ficou a R$ 43, praticamente sem desconto ante o fechamento da sessão da última terça-feira (12), de R$ 43,30.
O follow-on levantou, assim, R$ 4,73 bilhões, incluindo uma oferta primária de 100 milhões de ações. Os acionistas controladores LTD Administração e Participações e Wagner Garcia Participações também venderam R$ 403 milhões na oferta secundária, através da venda de 10 milhões de papéis.
Em razão da oferta, o novo capital social da Companhia passará a ser de R$ 6.070.911.472,00, dividido em 1.624.731.712 ações ordinárias.
A empresa destacou que vai usar os recursos da venda para investir em tecnologia e se expandir ainda mais no ambiente de comércio eletrônico do Brasil.
Leia mais: Oferta bilionária de ações do Magazine Luiza acirra guerra no e-commerce
A venda das ações do Magazine Luiza, que começou como uma loja familiar de móveis e eletrodomésticos de propriedade, segue injeções de capital semelhantes por alguns dos seus principais concorrentes, como MercadoLibre Inc. e B2W Digital (BTOW3).
As novas ações começarão a ser negociadas no dia 14 de novembro, sendo que a liquidação física e financeira das Ações ocorrerá no dia 18 de novembro. Os bancos responsáveis pelo negócio foram: Banco Itaú BBA, Banco BTG Pactual, Bank of America Merrill Lynch, JP Morgan, BB-Banco de Investimento, Banco Bradesco BBI, Morgan Stanley e Banco Santander Brasil.
Cogna (COGN3)
A Cogna, antiga Kroton, teve lucro líquido ajustado pro forma de R$ 208,608 milhões no terceiro trimestre, uma queda de 41,6% sobre igual intervalo do ano passado. Já o lucro líquido de R$ 20,723 milhões no terceiro trimestre de 2019, queda de 94,04% na comparação com igual período do ano anterior.
O Ebitda somou R$ 623,108 milhões, um incremento de 9,1%, com uma margem de 35,7% (-9,9 p.p.). A receita atingiu R$ 1,742 bilhão, alta de 39,4%.
A empresa informou ainda que mantém a expectativa de atingir o guidance projetado para 2019, especialmente nas linhas do Ebitda e geração de caixa pós capex, que são os principais focos da Companhia.
“Considerando a diferente sazonalidade de certas linhas do resultado e, especialmente, de recebimento do PNLD verificada nesse ano, a expectativa é que o resultado do 4T19 seja bastante forte”, afirmou.
A empresa acrescentou que tem “conseguido percorrer muito bem um ambiente com pressões oriundas do cenário macroeconômico, da mudança do perfil dos alunos na base do Presencial e do estágio inicial das novas unidades de Ensino Superior”.
Equatorial Energia (EQTL3)
A Equatorial Energia registrou um lucro líquido ajustado de R$ 459 milhões no terceiro trimestre, uma alta de 75,2% sobre o mesmo período do ano passado.
O Ebitda consolidado ajustado alcançou R$ 1,033 milhões, aumento de 79,2%, fortemente impactado pela aplicação do IFRS sobre os ativos de transmissão. Se isso, teria somado R$ 540 milhões.
A receita operacional líquida somou R$ 4,875 bilhões, alta de 78,9%.
C&A (CEAB3)
A C&A teve lucro de R$ 19,1 milhões no terceiro trimestre deste ano, uma queda de 40,5% em comparação ao mesmo período do ano passado.
O Ebitda ajustado somou R$ 116,7 milhões, queda de 3,8%, com margem de 9,3% (-0,6 p.p.).
A receita líquida total somou R$ 1,251 bilhão, alta de 2,6%. As vendas mesmas lojas subiram 0,8%.
Klabin (KLBN11)
O Bradesco BBI reduziu a recomendação de Klabin para Neutra, justificando uma elevação limitada do preço-alvo de R$ 20 por ação. “Gostamos do posicionamento da Klabin no mercado doméstico e suas estratégia de crescimento a longo prazo (projeto Puma II), mas achamos que a avaliação já reflete esses fatores”, escreveram os analistas Thiago Lofiego e Isabella Vasconcelos.
Para os especialistas, o preço projetado médio da celulose deverá ficar em US$ 500 a tonelada, valor 12% menor em relação a 2019; e, no lado do papel, a mudança de volume das exportações para o mercado doméstico traz pouca vantagem, “uma vez que as exportações as margens agora são semelhantes às domésticas”.
(Com Bloomberg e Agência Estado)
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