Petrobras vende ativo por US$ 4 bilhões; rating da Fibria e mais notícias agitam a noite

Confira os principais destaques corporativos da noite desta terça-feira (4)

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Radar movimentado na noite desta terça-feira (4), com destaque para a Petrobras concluindo a venda da NTS por US$ 4,23 bilhões, sendo que uma parte da companhia foi adquirida pela Itaúsa. Enquanto isso, a Gol divulgou sua prévia do primeiro trimestre, enquanto a Fibria teve seu rating reafirmado pela S&P. Confira os destaques:

Petrobras (PETR3; PETR4)
A Petrobras finalizou a venda de 90% das ações da companhia na Nova Transportadora do Sudeste (NTS) para Nova Infraestrutura Fundo de
Investimentos em Participações (FIP), gerido pela Brookfield. Segundo a estatal, a operação foi concluída com o pagamento de US$ 4,23 bilhões ocorrido hoje.

O valor total recebido pela Petrobras é composto de US$ 2,59 bilhões referente à venda das ações e US$ 1,64 bilhão referente a debêntures conversíveis em ações emitidas pela NTS, com vencimento em 10 anos, para substituição de dívida com a Petrobras Global Trading. Os US$ 850 milhões restantes será pago em cinco anos e atualizado no período.

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A Petrobras disse que continuará a utilizar as instalações de transporte de gás natural da NTS, por meio dos contratos de transporte de gás já existentes, sem qualquer impacto em suas operações e na entrega de gás para distribuidoras e demais clientes.

Além disso, a companhia informou que após o fechamento da operação, o FIP realizou a venda de parte de suas ações na NTS para a Itaúsa (ITSA4), que passa a deter 7,65% da Nova Transportadora do Sudeste. Segundo a holding do Itaú, o valor pago por esta fatia foi de US$ 292,3 milhões.

A Itaúsa informou também que, do total investido no negócio, ela pagou R$ 696,9 milhões no ato. Outros US$ 72,3 milhões serão pagos em cinco anos a ser atualizado no período. A companhia adquiriu ainda debêntures conversíveis em ações da NTS, com vencimento em 10 anos e no valor de R$ 442,1 milhões.

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Fibria (FIBR3)
A agência de classificação de risco Standard & Poor’s reafirmou o rating da Fibria em “BBB-“, com perspectiva negativa, mantendo assim o grau de investimento da companhia. “A afirmação reflete nossa expectativa de que a alavancagem da Fibria deve se manter dentro dos limites do grau de investimento para 2017 e 2018, mas com pouca margem para absorver choques adicionais”, disse a S&P.

Gol (GOLL3)
A Gol informou que espera obter uma margem operacional de 12% a 12,5% em seus resultados do primeiro trimestre de 2017. Além disso, ela espera que a margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês), excluindo os resultados não recorrentes, deve ficar entre 16,5% a 17% no período.

Já a receita unitária de passageiro (prask) registrou uma queda estimada em 3% a 3,5% no trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, parcialmente compensada pelas tendências de demanda e aumento na taxa de ocupação. Para a receita operacional por assento (rask), a Gol espera uma redução de 1% a 1,5%. Por fim, a companhia afirmou que reduziu sua dívida total em cerca de R$ 1 bilhão nos três primeiros meses do ano.

Embraer (EMBR3)
O presidente da área de produtos de Defesa da Embraer, Jackson Schneider, afirmou nesta terça que a companhia espera conseguir acerta uma primeira venda do cargueiro KC-390 para país que não o Brasil neste ano.

“Estamos negociando a venda do KC com 10 países em diferentes fases. Eu espero e estou trabalhando fortemente para o primeiro anúncio internacional seja feito esse ano”, disse o executivo durante evento do setor. “Não posso falar para quem para não colocar em risco o meu negócio”, acrescentou.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.