Petrobras, Vale, OPA, recomendações e mais 5 notícias no radar desta 2ª

Confira os principais destaques corporativos desta segunda-feira; a matéria será atualizada até a abertura da Bovespa às 10h (horário de Brasília)

Paula Barra

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SÃO PAULO – A semana inicia agitada pela agenda corporativa após semana mais curta com feriado na última sexta-feira. Entre os destaques, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou, em vista a Houston para feira internacional de petróleo – a Offshore Technology Conference (OTC) -, que a Petrobras (PETR3; PETR4) não deve ter obrigação em participar de novos leilões do pré-sal. Pelo atual marco regulatório do pré-sal, a estatal é a operadora única, ou seja, a companhia precisa dar lances com participação de, ao menos, 30% em todos os blocos oferecidos pelo governo.

Segundo ele, o Congresso está aberto a discutir a atual exigência legal e afirmou que as regras precisam ser revistas antes dos novos leilões do pré-sal. O governo vai abrir novas concessões do petróleo este ano, mas as próximas ofertas no pré-sal podem ser adiadas para 2017, admitiu o ministro. A licitação estava prevista inicialmente para 2016, mas deve ser adiada por conta da volatilidade do mercado petrolífero e à baixa cotação do barril de petróleo atualmente.

JBS
Uma subsidiária da JBS (JBSS3), a JBS Austrália, afastou trabalhadores em plantas do País, segundo a rede de notícias americana ABC.

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Rumo
A Rumo (RUMO3) teve sua cobertura iniciada pelo HSBC com recomendação de compra.

Concessões
Após balanços do primeiro trimestre e incluindo premissas macroeconômicas mais cautelosas para o ano, o Credit Suisse revisou seus números para as empresas do setor de concessões rodoviárias. A CCR (CCRO3) teve seu preço-alvo cortado de R$ 16,50 para R$ 13,00 por ação; a Ecorodovias (ECOR3), de R$ 13,00 para R$ 9,00; e a Arteris (ARTR3), de R$ 11,00 para R$ 10,00. 

Arteris
Ainda sobre a Arteris, na última quinta-feira (último dia de pregão na Bolsa), a companhia informou que seu controlador Partícipes en Brasil pretende realizar uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) de ações para tirar a empresa de concessões de rodovias do segmento Novo Mercado da BM&FBovespa, em uma operação que pode movimentar 1,1 bilhão de reais. O preço a ser ofertado por ação será de R$ 10,15, informou a Arteris em fato relevante. O valor representa um prêmio de 23,8% sobre o fechamento desta quinta-feira e de 30,13% em relação à média ponderada da cotação dos papéis da companhia nos últimos 30 pregões. 

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Bradesco: OPA da Arteris dá prêmio de 23,8% por ação, mas valor deve subir ainda mais

Usiminas
A Tenaris, que juntamente com a Ternium fazem parte do bloco de controle da Usiminas (USIM5), reportou seu balanço trimestre. A companhia incluiu impairment (baixa contábil) de US$ 17 milhões referente à Usiminas.  

Vale
A Vale (VALE3; VALE5) teve seu rating cortado pela agência de classificação de risco S&P 500 de “BBB+” para “BBB”, com perspectiva negativa. Segundo a agência, o rebaixamento reflete a “forte pressão do efeito combinado da queda nos preços do minéiro de ferro e dos níveis de investimentos consideráveis na alavancagem da empresa em 2015 e 2016”.  

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Lojas Renner
O presidente da Lojas Renner (LREN3), José Galló, disse que a companhia manterá seus planos para o ano de abertura de lojas novas. A expectativa é de abrir 25 unidades da bandeira Renner, além de 10 da Camicado e 10 da Youcom, bandeira mais jovem da companhia. Segundo Galló, ainda não há planos de criar rede de franquias da Youcom. A expectativa é ter cerca de 100 lojas próprias da marca. Hoje tem 25.

Natura
A empresa de cosméticos Natura (NATU3) fará um reajuste em junho de 2,5% em algumas categorias de produtos afetadas pelo aumento do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) que deve entrar em vigor em maio. A Natura já havia promovido aumento de 3,7% em alguns preços em fevereiro. O reajuste, segundo a empresa, estará mais focado na área de cosméticos, afetada pelo IPI, do que higiene pessoal.

São Carlos
A São Carlos anunciou programa de recompra de até 1 milhão de ações ordinárias com prazo de um ano.
 

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OdontoPrev
A OdontoPrev (ODPV3) teve sua recomendação rebaixada pelo BB Investimentos após balanço do primeiro trimestre. O preço-alvo seguiu em R$ 12,60, mas a recomendação passou para market perform (desempenho em linha com a média).