Petrobras, Vale e Eletrobras disparam mais de 4%; Itaú cai após balanço

Confira a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta terça-feira

Paula Barra

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11h19: Eletrobras (ELET3, R$ 8,04, +7,32%; ELET6, R$ 9,55, +5,52%)
As ações da Eletrobras acompanham a euforia do mercado brasileiro e disparam nesta sessão, juntamente com as ações da Petrobras e Vale, que puxam a alta do Ibovespa. Do final de março até agora, os papéis preferenciais da elétrica já subiram 41,8% em meio ao rali da Bolsa.  

11h11: Valid (VLID3, R$ 47,32, -0,84%)
A Valid registrou um lucro líquido ajustado de R$ 35,6 milhões, alta de 46,5% ante os R$ 24,3 milhões registrados no mesmo período do ano passado. O Ebitda ajustado foi 21,6% superior ao mesmo período de 2014, passando de R$ 56,5 milhões para R$ 68,7 milhões nos primeiros três meses de 2015. Já a receita líquida totalizou R$ 361,1 milhões no trimestre, 20,3% superior aos R$ 300,1 milhões apresentados em 2014.

Segundo o Bradesco BBI, a companhia teve mais uma vez resultados fortes, baseados nas vendas de cartões com chips nos Estados Unidos. “Esses dados devem continuar a alimentar atual impulso positivo ao preço das ações da empresa e dar espaço para revisões para cima em nossas estimativas”, comentaram os analistas.

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11h06: Multiplus (MPLU3, R$ 36,10, +5,06%)
A companhia divulgou os resultados do primeiro trimestre mostrando lucro líquido recorde de R$ 100 milhões, uma alta de 34,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Sua receita líquida foi de R$ 534,4 milhões, crescimento de 21,3% comparado ao primeiro trimestre de 2014. Ebitda de R$118,3 milhões e margem Ebitda de 22,1%. 

11h02: BR Properties (BRPR3, R$ 10,42, -2,16%)
A companhia encerrou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 30,2 milhões, queda de 49% em relação ao mesmo período de 2014. Já a receita líquida ficou em R$ 182,3 milhões, o que representa um recuo de 22% sobre um ano antes. O Ebitda ajustado (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) caiu 25%, para R$ 156,3 milhões. Segundo o Itaú BBA, os números vieram como o esperado. Os analistas destacaram que os dados operacionais foram pouco animadores devido à mínima atividade de locação como resultado de um ambiente mais desafiador para escritórios de São Paulo e Rio de Janeiro.

10h52: Vale (VALE3, R$ 25,77, +4,00%; VALE5, R$ 19,90, +3,11%)
Depois de abrirem em queda, as ações da Vale viraram e retomam a disparada dos últimos dias. Acompanham o movimento as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 12,18, +1,10%), holding que detém participação na mineradora. 

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10h46: Petrobras (PETR3, R$ 15,74, +4,65%; PETR4, R$ 14,41, +4,35%)
As ações da Petrobras seguem em forte alta nesta terça-feira. Em linha com os comentários do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, na véspera, a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) se posicionou favoravelmente a retirar a obrigatoriedade da Petrobras no pré-sal. Atualmente, a petroleira tem que ter, ao menos, 30% nos blocos exploratórios com potencial na camada do pré-sal que forem leiloados. 

Nesta terça, a companhia apresentou à ANP proposta para mudança na política de conteúdo local. Outras entidades da indústria e as petroleiras Shell, Chevron e ExxonMobil também apresentaram sugestões à autarquia, segundo assessor da presidência da estatal para conteúdo local, Paulo Alonso. 

10h43: Marcopolo (POMO4, R$ 2,99, +3,10%)
A Marcopolo fechou o trimestre com lucro líquido de R$ 34,0 milhões, uma queda de 37,4% sobre o mesmo período de 2014. A Receita líquida caiu 11,5%, atingindo R$ 656,8 milhões nos três primeiros meses do ano, enquanto o Ebitda ficou em R$ 65,8 milhões – queda de 12% – no mesmo período. Para o Itaú BBA, o resultado foi melhor do que o esperado. “Em relação à redução de custos e despesas, observamos os esforços da empresa para reduzir os custos de terceiros e despesas operacionais, bem como o fato de que se beneficiou de menores custos de material”, disseram os analistas da corertora. O Bradesco BBI disse que acredita que a demanda por ônibus rodoviários pode começar a se recuperar no segundo semestre deste ano.

10h32: Fibria (FIBR3, R$ 41,12, -0,91%) e Klabin (KLBN11, R$ 18,77, +1,73%)
A Klabin acertou um contrato de fornecimento de celulose de fibra curta para a Fibria que prevê a um volume mínimo de 900 mil toneladas anuais da matéria-prima durante quatro anos. Nos 5° e 6° anos, a quantidade será reduzida para 75% e 50% do volume entregue no quarto ano do contrato. A unidade deve começar a operar em 2016 e terá capacidade para 1,5 milhão de toneladas anuais.

Em uma análise inicial, o negócio parece positivo para ambas as empresas, disse o Bradesco BBI. Para a Klabin, resolve o problema de vender grandes quantidades de celulose de fibra curta que estará disponível após a Puma ser concluída. Já para a Fibria, permite fazer uma melhor utilização de sua força de venda e presença no mercado, ganhando o diferencial entre o preço efetivo de venda no exterior e o preço pago à Klabin.

10h28: Educacionais
Os papéis do setor de educação são penalizados hoje após fala do ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro. Segundo ele, o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) do governo federal esgotou seus recursos para 2015, de R$ 2,5 bilhões, e novas edições do programa este ano e em 2016 dependem de disponibilidade de verba do Orçamento da União, numa consequência do forte ajuste fiscal para organizar as contas públicas. “Não havendo mais recursos seria inútil a reabertura”, disse.

Hoje, caem forte todas as ações do setor com exposição ao programa de financiamento do governo: Kroton (KROT3, R$ 10,87, -2,07%), Estácio (ESTC3, R$ 18,43, -1,55%), Ser Educacional (SEER3, R$ 14,75, -2,06%) e Anima (ANIM3, R$ 19,14, -2,35%).

10h07: Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 38,20, -1,93%)
O banco teve um lucro líquido de R$ 5,733 bilhões no primeiro trimestre deste ano, com alta de 3,80% frente os três últimos meses de 2014 (R$ 5,52 bilhões) e de 29,67% em relação ao mesmo período de 2014 (R$ 4,419 bilhões). O lucro líquido recorrente ficou em R$ 5,81 bilhões. O lucro no primeiro trimestre deste ano é recorde para o período levando em conta o resultado dos bancos brasileiros.

Analistas destacaram que os números vieram acima das expectativas, mas, para a Elite Corretora, apesar disso, a “qualidade” do resultado não foi boa, com grande parte do resultado vindo por conta das operações de tesouraria (que possuem resultado bastante volátil). Além disso, outro destaque negativo foi a elevação de provisões para devedores duvidosos, por conta principalmente, de grandes empresas. Além disso, a XP Investimentos comentou que houve redução na expectativa de crescimento da carteira de crédito, embora a projeção com a margem siga apresentando evolução, o que gerou um ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido) acima do esperado.  

10h05: Sabesp (SBSP3, R$ 19,47, +5,07%)
A Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo) autorizou reajuste de 15,24% nas tarifas da empresa estadual de água e esgoto Sabesp (SBSP3), segundo comunicado divulgado na noite de segunda-feira. A Sabesp havia pleiteado aumento de 22,7%. Dos 15,25%, 7,7875% devem-se à inflação observada no período. O reajuste poderá ser aplicado 30 dias depois da divulgação da aprovação no Diário Oficial do Estado.