Petrobras vai pagar quase R$ 1 por ação em proventos; mais 9 empresas no radar

Sabesp tem revisão tarifária de 5,44%; Klabin estende prazo para conversão de ações em units

Paula Barra

Visão aérea da plataforma P-52 da Petrobras na Bacia de Campos. 28 de novembro de 2007. REUTERS/Bruno Domingos

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SÃO PAULO – Após o fim de semana prolongado com dois feriados, a semana inicia agitada no mercado brasileiro nesta terça-feira (22) em meio a uma série de notícias corporativas. A Petrobras (PETR3; PETR4) informou que vai efetuar no dia 25 de abril próximo o pagamento da primeira e única parcela de remuneração aos acionistas referente ao exercício de 2013. Os pagamentos serão feitos sob a forma de juros sobre capital próprio, com base na posição acionária de 2 de abril de 2014.

Segundo a estatal, o valor da parcela a ser paga será corrigido pela taxa Selic de 31 de dezembro do ano passado até o dia 25 de abril de 2014, atingindo o valor de R$ 0,53808 por ação ordinária e R$ 0,99757 por ação preferencial.

Sabesp tem revisão tarifária de 5,44%
A Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo) informou na noite de quinta-feira (17) que autorizou o reajuste de 5,44% para as tarifas da companhia estadual de água Sabesp (SBSP3). O reajuste deveria ter sido divulgado em 10 de janeiro, mas a divulgação foi adiada pela agência. Em fevereiro, a agência havia informado proposta para reajuste das tarifas em 4,66%, abaixo do pleiteado pela empresa e que desagradou investidores.

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Klabin estende prazo para conversão de ações em units
A Klabin (KLBN3) estendeu o prazo para conversão de ações em units em reunião realizada na última quinta-feira. O novo período vai de 24 a 29 de abril, durante o qual os acionistas titulares de ações da companhia poderão solicitar a conversão de ações para formação de units. Na nova formação, uma unit corresponderá a uma ação ordinária e quatro preferenciais. 

Guiné aprova proposta para cassar concessões da Vale
O governo da Guiné aceitou relatório recomendando o cancelamento das concessões de minério de ferro de uma joint venture formada pela Vale (VALE3; VALE5) e a BSG Resources (BSGR), disse uma porta-voz do governo nesta quinta-feira.

“O gabinete aprovou as recomendações do comitê técnico”, afirmou o porta-voz do governo, Damantang Albert Camara, acrescentando que a decisão está relacionada à “natureza fraudulenta nas quais as permissões foram concedidas”.

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Uma fonte do governo havia antecipado a decisão do governo mais cedo à Reuters.

A BSGR vendeu 51 por cento de seus ativos na Guiné para a Vale em 2010, quando criou a VBG, em um negócio de 2,5 bilhões de dólares. A Vale pagou 500 milhões de dólares no ato, com pagamento futuros condicionados ao cumprimento de metas de produção.

O relatório disse que a Vale, maior acionista da VBG, não participou da corrupção.

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A BSGR, braço de mineração do bilionário israelense Beny Steinmetz, negou as alegações e disse que irá buscar arbitragem internacional.

Cyrela atinge R$ 1,9 bi em lançamentos no 1° tri
A Cyrela (CYRE3) viu seus lançamentos dobrarem no primeiro trimestre sobre o mesmo período do ano passado, marcando a cifra de R$ 1,914 bilhão, impulsionados por novos empreendimentos no Rio de Janeiro e uma base de comparação fraca, com forte redução na participação de parceiros da companhia.

Do total arrecadado, apenas R$ 195 milhões corresponderam a parceiros, uma queda anual de 50 por cento diante da ausência de lançamentos para o programa habitacional Minha Casa Minha Vida, do governo federal.

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A participação da Cyrela nos lançamentos do período atingiu 89,8 por cento, sendo superior à apresentada um ano antes, quando foi de 58,8 por cento.

Em fevereiro, a companhia lançou o “Lead Américas”, com valor geral de vendas (VGV) de 381 milhões de reais e em março, o “Risierva Golf”, de 902 milhões de reais, disse a Cyrela em comunicado.

No trimestre, os lançamentos no segmento médio e alto padrão foram de 1,589 bilhão, alta de 111,2 por cento ante 2013, quando foi de 752 milhões.

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Já as vendas contratadas da Cyrela aumentaram 13,9 por cento, a 1,548 bilhão de reais, disse a companhia. Deste total, 75,1 por cento das vendas foram do segmento de médio e alto padrão, que atingiu 1,162 bilhão, crescimento de 37 por cento sobre o primeiro trimestre de 2013.

A companhia divulga resultados completos dos três primeiros meses do ano em 14 de maio, após fechamento dos mercados.

Eztec lança 790 unidades no 1° tri
Outra companhia que divulgou suas prévias foi a a Eztec (EZTC3), afirmando que lançou no dia 27 de março as duas últimas fases do empreendimento Cidade Maia, localizado em Guarulhos. A fase, denominada Botânica, conta com 2 torres residenciais, totalizando 566 apartamentos, e R$ 182,8 milhões em VGV (Volume Geral de Vendas) próprio. A fase, denominada Reserva, conta com 2 torres residenciais, totalizando 224 unidades, e R$ 128,5 milhões em VGV. Assim, no primeiro trimestre de 2014, a Companhia lançou 790 unidades, para um VGV de R$ 311,2 milhões.

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Além disso, a companhia informou que seu perfil da venda do primeiro trimestre foi, predominantemente, de produtos em estoque. A EzTec atingiu o volume de R$ 142,8 milhões em  vendas, sendo 91% referentes à venda de empreendimentos lançados em trimestres anteriores.

Marisa informa alteração de presidência
A Marisa (AMAR3) informou que a partir de quinta-feira, Marcio Goldfarb deixa a presidência do conselho de administração da companhia. Marcio continuará como presidente da empresa e como membro do conselho. Para seu lugar de presidente do conselho, foi eleito Israel Vainboim, membro independente eleito em 2013. O executivo é conhecido por ser um dos maiores nomes no Unibanco, participando ativamente da fusão com o Itaú em 2008.

A companhia comunicou, ainda, a chegada ao conselho de Gustavo Wigman como novo membro representante dos acionistas minoritários. Com as mudanças, o conselho de administração da Marisa passa a ser composto por 6 membros: Decio Goldfarb, Denise Goldfarb e Marcio Goldfarb, além dos conselheiros independentes Cassio Casseb e o presidente Israel Vainboim e o representante dos acionistas minoritários Gustavo Wigman.

Líbano Barroso é eleito presidente  da Via Varejo
A companhia de móveis e eletrodomésticos Via Varejo (VVAR11), do Grupo Pão de Açúcar, anunciou nesta quinta-feira que o diretor presidente da companhia, Francisco Valim, renunciou ao cargo. 

Para o lugar do executivo, o conselho de administração da Via Varejo, empresa que possui as redes de lojas Casas Bahia e Ponto Frio, elegeu Líbano Barroso, atual membro do conselho e vice-presidente de desenvolvimento estratégico do GPA.

Valim foi eleito para ser presidente da Via Varejo no final de agosto do ano passado, com mandato previsto para se encerrar em 21 de novembro deste ano. Barroso, ex-presidente executivo da companhia aérea TAM, foi contratado para a vice-presidência estratégica do GPA em novembro.

A mudança ocorre depois que o executivo Ronaldo Iabrudi substituiu em janeiro Enéas Pestana no comando do Grupo Pão de Açúcar, em meio a uma revisão da estrutura administrativa do GPA depois que o grupo francês Casino obteve controle da companhia brasileira em 2012.

A alteração na presidência da Via Varejo também ocorre em meio a plano do GPA de acelerar abertura de lojas neste ano, mas mantendo o mesmo investimento de 1,85 bilhão de reais aplicado em 2013. No primeiro trimestre, a Via Varejo teve alta de 5,8 por cento na receita líquida, a 5,44 bilhões de reais, enquanto a divisão alimentar do GPA teve expansão de 11,4 por cento, a 8,22 bilhões.

Controladora entra com pedido de OPA da Cia Iguaçu
A Cia. Iguaçu (IGUA6) informou que seu acionista controlador Marubeni Corporation apresentou na última quinta-feira pedido para aquisição da totalidade dos papéis da companhia, com objetivo de fechamento de capital.

Segundo comunicado, a OPA (Oferta Pública de Ações) destina-se às 9.564.040 ações em circulação no mercado, representativas de 32,92% do capital social total, das quais 605.510 são ações ordinárias, 4.152.797 são ações preferenciais classe A e 4.805.733 são preferenciais classe B, de emissão da companhia. O preço da compra das ações é de R$ 7,99, atualizado por uma taxa anual de 10,75%, calculados pro rata die a contar de 1° de abril deste ano e até 5 dias úteis antes da data do leilão da OPA, que corresponde ao valor acordado com certos acionistas minoritários, informou a empresa. No último pregão que o papel foi negociado, em 4 de abril, fechou cotado a R$ 7,75. 

Funcef passa a deter 5,17% das ações PNs da Alupar 
A Alupar (ALUP11) informou que a Funcef (Fundação dos Economiários Federais) passou a deter 8.453.648 ações preferenciais da empresa, correspondente à aproximadamente 5,17% dessa classe de ativos emitidos pela companhia. 

Como é praxe nesses comunicados, a Funcef declarou que o objetivo da participação societária é estritamente investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa. 

Com Reuters