Petrobras recebe R$ 2,8 bilhões da Petronas, JBS e BNDES anunciam fim do acordo de acionistas e mais destaques

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta quinta-feira (2)

Equipe InfoMoney

(Crédito: Shutterstock)

Publicidade

A Natura & Co Holding informou que suas ações começarão a ser negociadas na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) em 6 de janeiro. Já a Unidas, locadora de automóveis sócia da Locamerica, comunicou à CVM que aumentará o seu capital social em R$ 14,5 milhões, com a emissão de 690 mil novas ações ordinárias.

A Petrobras informou que recebeu em 27 de dezembro o pagamento restante da petrolífera Petronas por 50% dos campos de Tartaruga Verde e espadarte III, no valor de R$ 2,8 bilhões. Já no radar da JBS, foi informado que o acordo de acionistas da companhia com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não tem mais validade. Confira os destaques:

Natura (NTCO3)

A Natura & Co Holding S.A. informou ontem (1) ao mercado que obteve a aprovação da Securities and Exchange Commission (SEC, comissão de valores mobiliários do governo americano) e da Bolsa de Valores de Nova York, a New York Stock Exchange (NYSE) para a listagem dos seus papéis ADS (American Depositary Shares).

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Segundo a Natura, cada ADS representará duas ações ordinárias da Natura & Co e será negociado na NYSE com o código NTCO. O banco depositário das ações é o The Bank of New York Mellon e o banco de custódia é o Itaú Unibanco S.A. A Natura prevê que suas ADS começarão a ser negociadas na NYSE no pregão de 6 de janeiro.

Unidas (LCAM3)

A Unidas S.A. informou ontem (1) à CVM que aumentará o seu capital social em R$ 14,5 milhões, com a emissão de 690 mil novas ações ordinárias, ao preço de emissão de R$ 21,12 cada. Segundo a Unidas, elas serão integralizadas em espécie pela Companhia de Locação das Américas (Locamerica). Segundo a Unidas, o aumento de capital tem por objetivo a “recomposição do capital social da companhia”.

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras comunicou ao mercado que recebeu US$ 691,9 milhões (R$ 2,8 bilhões) da petrolífera Petronas Petróleo Brasil S.A., subsidiária da Petronas da Malásia, referentes à aquisição de 50% dos campos de Tartaruga Verde e do módulo III de Espadarte. A estatal brasileira vendeu 50% dos direitos de exploração e produção dos campos à petrolífera malaia em 25 de abril do ano passado, quando recebeu a primeira parte do pagamento (US$ 258,7 milhões, ou R$ 1,047 bilhão). O restante foi efetuado dia 27 de dezembro de 2019.

Continua depois da publicidade

Com a venda de ativos nos outros países da América do Sul, de poços nas bacias da região Nordeste, da petroquímica Braskem e da distribuição de gás natural, além de todas as refinarias fora do eixo Rio-São Paulo, a Petrobras se prepara para ser uma empresa mais enxuta na década de 2020, analisa matéria de hoje do jornal Valor Econômico.

Segundo estimativas, o objetivo da Petrobras é levantar entre US$ 20 bilhões e US$ 30 bilhões nos próximos anos, para reduzir a dívida bruta dos US$ 88 bilhões atuais para menos de US$ 60 bilhões em 2021. A estratégia deverá aumentar a distribuição de dividendos.

Embraer (EMBR3

No âmbito da parceria com a Boeing, a Embraer anuncia que foi implementada a segregação interna do negócio de aviação comercial.

A operação envolve a contribuição, pela Embraer, ao capital social da Yaborã Indústria Aeronáutica S.A., do acervo líquido de ativos, passivos, bens, direitos e obrigações referentes à essa unidade de negócio.

Em comunicado, a fabricante brasileira de aeronaves lembra que a consumação da parceria com a americana continua sujeita à aprovação pela Comissão Europeia e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e outras condições.

“Até que tais aprovações sejam obtidas e as demais condições sejam satisfeitas, não há garantias quanto à consumação da Operação ou ao prazo para sua conclusão, continuando a Embraer e a Boeing a envidar seus melhores esforços para que o fechamento da Operação ocorra no menor prazo possível”, reafirma a companhia.

A transação entre as fabricantes de aeronaves prevê a criação de uma joint venture que englobará o braço de aviação comercial da Embraer. A Boeing deterá 80% da nova empresa, denominada Boeing Brasil – Commercial, enquanto a Embraer terá os 20% restantes. As companhias também trabalham em uma segunda joint venture, com participação de 51% da Embraer, destinada a promover e desenvolver mercados para o avião militar KC-390.

Totvs (TOTS3)

A Totvs, empresa de tecnologia da informação, é a novidade da terceira prévia da carteira teórica do Ibovespa, válida para janeiro a abril.

Não houve exclusão de nenhuma empresa, e a lista passa a contar com 73 ações de 70 empresas.

A segunda prévia contou com a entrada de Cia Hering (HGTX3), e a primeira, com Carrefour (CRFB3), Hapvida (HAPV3) e SulAmérica (SULA11).

Cogna (COGN3)

A Cogna aprovou sua reorganização societária em assembleia na sede do grupo, em Belo Horizonte (MG), no último dia 31. A empresa decidiu pela cisão parcial da Saber Serviços Educacionais, que passará para outra subsidiária, a Somos Sistemas de Ensino S.A. Segundo o comunicado enviado à CVM nesta quinta-feira, a Somos assume todas as obrigações da Saber, incluídas as emissões de debêntures.

Pão de Açúcar (PCAR4)

A conversão das ações preferenciais do Grupo Pão de Açúcar (GPA) foi aprovada por 99,9% dos acionistas na última segunda-feira. A medida é essencial para a migração da companhia para o Novo Mercado, segmento de listagem especial da B3.

JBS (JBSS3)

O acordo de acionistas da JBS com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não vale mais. O prazo de vigência do acordo entre J&F Participações S.A., a holding do grupo, e o braço de participações do banco de fomento, o BNDESPar, se encerrou ontem, 31 de dezembro de 2019. Assim, a partir de hoje, 1º de janeiro, não produz mais efeitos, conforme fato relevante da empresa de proteína ao mercado assinado pelo diretor de Relações com Investidores, Guilherme Perboyre Cavalcanti.

Segundo a Coluna do Broadcast, do Estadão, já estão engatilhadas agora em janeiro as reuniões com investidores para a oferta subsequente (follow on) do JBS para a venda de parte das ações detidas pelo BNDES. O roadshow pode começar dia 13. A precificação da ação, conforme o cronograma preliminar, deve ocorrer no fim do mês. Na oferta, o banco de fomento venderá metade de sua participação de 21%, em uma operação que deverá somar aproximadamente R$ 8 bilhões. O planejamento é que o banco de fomento termine 2020 sem nenhuma ação da JBS, da família Batista. Coordenam a oferta o Bradesco BBI (líder), o BTG Pactual, o Bank of America, o Itaú BBA e o UBS. Neste mês, o BNDES deu largada ao seu processo de enxugamento de sua carteira de renda variável, e se desfez das ações detidas na Marfrig, colocando R$ 2 bilhões no caixa.

Há cerca de quinze dias, o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, citou a JBS quando afirmou que não há mais “eventos” que requeiram esclarecimento por parte da instituição quanto à meta de sua gestão de explicar a “caixa-preta” do BNDES, ou seja, a suposta falta de transparência nas operações do banco. No ano passado, a instituição divulgou um erro operacional em um empréstimo com a JBS.

(Com Agência Estado)

Seja sócio das melhores empresas da Bolsa: abra uma conta na Clear com taxa ZERO para corretagem de ações!