Petrobras (PETR4): junho tem recorde de produção de gasolina e diesel S10, com elevação de uso das refinarias

Em junho, a Petrobras produziu 2,01 bilhões de litros de gasolina, o melhor resultado desde 2014

Estadão Conteúdo

Brasil, Campo de Jubarte, ES. 02/09/2008. Plataforma P-34 da Petrobras, no litoral do Espírito Santo, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de solenidade que marcou o início da extração do óleo da camada do pré-sal, localizada abaixo do leito marinho.

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A Petrobras (PETR4) informou nesta terça-feira, 11, que o mês de junho foi de recordes mensais tanto na produção de gasolina quanto de diesel S10 em suas refinarias. As marcas foram atingidas graças à elevação do Fator de Utilização Total (FUT) das refinarias, que chegou a 93% no segundo trimestre, o maior porcentual para o período desde 2015, informou a estatal.

Em junho, a Petrobras produziu 2,01 bilhões de litros de gasolina, o melhor resultado desde 2014. Já no caso do diesel S10, foram produzidos 2,11 bilhões de litros em junho, superando o recorde anterior, de maio deste ano.

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A escalada da produção se refletiu nas vendas que, em junho, registraram aumento, em relação ao mesmo período do ano passado, de 26% na gasolina, 2,9% no diesel S10 e 5,7% no querosene de aviação.

Em nota, a Petrobras disse que os resultados “revelam, sobretudo, o aumento das vendas no mercado interno e a estratégia adotada pela Petrobras de investir em refino, visando garantir o atendimento de seus compromissos comerciais”.

No documento, o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser, afirma que a companhia tem contribuído para o crescimento dos clientes no mercado nacional e mantido uma atuação competitiva e segura, preservando rentabilidade e sustentabilidade financeira”.

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O aumento constante do FUT das refinarias da Petrobras e a ampliação da cobertura do parque de refino sempre foi uma das políticas prioritárias do atual governo, desde a transição. Isso foi assumido publicamente pela atual gestão de Jean Paul Prates na companhia, em contraste com gestões anteriores, que enxugaram o negócio de refino em termos de volume, maximizando resultados a partir da política de preços ditada pela paridade de importação, ora descartada.