Petrobras (PETR4) inicia processo de contratação das plataformas P-84 e P-85; assina contrato na área de gás natural

Plataformas P-84 e P-85 terão, cada uma, capacidade de produção diária de 225 mil barris de óleo e processamento de 10 milhões de metros cúbicos de gás

Felipe Moreira

RLAM - Refinaria Landulfo Alves (Divulgação/Petrobras)

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A Petrobras (PETR3;PETR4) informa que iniciou o processo de contratação de duas unidades de produção do tipo FPSO (Floating, Production, Storage and Offloading), ou navio-plataforma, para as jazidas compartilhadas de Atapu e Sépia, com previsão de recebimento das propostas em julho de 2023 e início da produção em 2028.

Após a segunda rodada de licitação dos volumes excedentes da cessão onerosa, a Petrobras, operadora, passou a deter na jazida compartilhada de Atapu 65,7% de participação, a Shell 16,7%, a TotalEnergies 15%, a Petrogal 1,7%, e a União, representada pela Pré-Sal Petróleo S.A. – PPSA, 0,9%.

Para a jazida compartilhada de Sépia, a composição é Petrobras (55,3%) como operadora, Total Energies (16,9%), Petronas Petróleo Brasil (12,7%), QatarEnergy (12,7%), Petrogal (2,4%). Em ambas jazidas a Pré-Sal Petróleo S.A. – PPSA atua como gestora do contrato de partilha.

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As plataformas P-84 (Atapu) e P-85 (Sépia) terão, cada uma, capacidade de produção diária de 225 mil barris de óleo e processamento de 10 milhões de metros cúbicos de gás.

“O projeto das plataformas, padronizado entre as duas unidades, representa um degrau de evolução tecnológica para a redução de emissões de gases de efeito estufa, com destaque para a introdução do conceito All Electric em projetos deste porte, que consiste em uma concepção de engenharia para geração mais eficiente de energia, fazendo uso da recente revisão dos limites de emissões prevista na resolução CONAMA 382/2006”, diz comunicado publicado nesta noite de terça-feira (27).

O projeto tem a previsão de redução de 30% na intensidade de emissões de gases de efeito estufa por barril de óleo equivalente produzido.

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Contrato para escoamento e processamento de gás natural

A estatal também anunciou que assinou contrato do Sistema Integrado de Processamento de gás natural (SIP) com a CNOOC e, em conjunto com Petrogal Brasil, Repsol Sinopec Brasil e Shell Brasil, sócios nos gasodutos offshore do pré-sal da Bacia de Santos, concluindo o processo de adesão da CNOOC aos contratos vigentes do Sistema Integrado de Escoamento de gás natural da Bacia de Santos (SIE-BS).

Com assinatura destes contratos, a CNOOC poderá escoar o gás natural oriundo do campo de Búzios, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, por qualquer uma das rotas de exportação do SIE-BS e processá-lo nas plantas de propriedade da Petrobras, viabilizando o atendimento direto ao mercado de gás natural pela CNOOC a partir de 01 de janeiro de 2023.

O movimento é mais um passo da estatal na construção de um mercado de gás natural aberto, competitivo e sustentável e faz parte do conjunto de compromissos assumidos junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), em julho de 2019.