Petrobras (PETR4) fecha venda de bloco, Vale (VALE3) informa sobre Samarco e mais notícias

Veja o que vai movimentar o mercado corporativo nesta terça-feira (28)

Equipe InfoMoney

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O Radar InfoMoney desta terça-feira (28) traz como destaques a venda de ativo da Petrobras em bacia petrolífera no Rio Grande do Norte e a atualização da Vale em relação ao processo de recuperação judicial da Samarco. Veja abaixo todas as notícias.

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras informou que assinou com A Aguila Energia e Participações contrato para a cessão, em conjunto com a Sonangol, da totalidade da participação de ambas as empresas no bloco exploratório terrestre POT-T-794, pertencente à concessão BT-POT-55A, localizada na Bacia Potiguar, no estado do Rio Grande do Norte.

O valor da venda é de US$ 750 mil, sendo US$ 150 mil pagos à vista e US$ 600 mil a serem pagos no fechamento da transação. Os valores não consideram os ajustes devidos até o fechamento da transação, que está sujeito ao cumprimento de certas condições precedentes, tais como a aprovação pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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“A Petrobras segue concentrando cada vez mais os seus recursos em ativos de águas profundas e ultra-profundas, onde tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos, produzindo óleo de melhor qualidade e com menores emissões de gases de efeito estufa”, informou.

A concessão foi adquirida em 2006 na 7ª Rodada de Licitações de Blocos realizada pela ANP. A Petrobras detém 70% de participação e a Sonangol, operadora da concessão, detém os demais 30% de participação. O consórcio perfurou dois poços na área, sendo um descobridor de gás e um de delimitação.

Vale (VALE3)

A Samarco, joint venture da brasileira Vale com o grupo anglo-australiano BHP, e seus credores não chegaram a um acordo de recuperação judicial em um primeiro momento, mas as negociações devem continuar, afirmaram ambas as partes em comunicados na segunda-feira.

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Em abril de 2021, a Samarco pediu proteção à Justiça, com dívidas de R$ 50,5 bilhões, em meio a uma batalha com credores donos de bônus emitidos pela empresa. Em julho, os credores rejeitaram uma proposta feita pela Samarco, e novas propostas feitas posteriormente por cada um dos lados não levaram a um acordo. 

Em outubro, o prazo da recuperação judicial da Samarco foi estendido para até 9 de abril de 2022. Segundo o jornal Valor Econômico, a expectativa é de que a assembleia geral de credores ocorra até essa data para voltar aos planos de negócios. 

A proposta mais recente prevê que os investidores teriam a opção de receber créditos com 75% de deságio até 2042. Outra alternativa seria converter os créditos em ações preferenciais da Samarco, que seriam remuneradas por dividendos.

Segundo uma fonte ouvida pelo Valor, cujo nome não foi divulgado, em caso de a Samarco não gerar caixa suficiente para cumprir com as exigências da Fundação Renova, as controladoras Vale e BHP se comprometeriam a fazê-lo. A Renova é a fundação criada pela Samarco para responder pela reparação da tragédia de Mariana.

Alpargatas (ALPA3)

A Alpargatas comunicou na segunda-feira que o conselho de administração decidiu pela distribuição de juros a título de remuneração sobre capital próprio de R$ 0,148 por ação ordinária e R$ 0,163 por ação preferencial, no valor total de R$ 90 milhões.

Fazem jus ao recebimento dos juros sobre o capital próprio os acionistas inscritos em 30 de dezembro de 2021. O pagamento deverá ser efetuado no exercício de 2022 em uma data ainda a ser definida pelo conselho de administração.

Copasa (CSMG3)

Na segunda-feira, a Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) comunicou que aumentou de R$ 33,5 milhões para R$ 217 milhões as provisões para a perda em um processo trabalhista ajuizado em 2008 pelo principal sindicato de empregados da empresa.

“Considerando as recentes decisões sobre o assunto, a empresa disse acreditar que a perda é provável e decidiu rever o valor das provisões”, escreveu.

Dasa (DASA3)

A Dasa (Diagnósticos da América) comunicou na segunda-feira a incorporação das ações de emissão da Ímpar em titularidade de seus acionistas minoritários e a compra da totalidade das ações de emissão da Andrade da Silva Participações pela Ímpar. Acionistas dissidentes da Ímpar terão direito a reembolso de suas ações por R$ 7,36.

BB Seguridade (BBSE3)

O BB Seguridade comunicou na segunda-feira a formalização de um acordo para a oferta de seguros via uma rede de correspondentes bancários administrados pela Promotiva visando a obtenção de novos clientes, distribuição, oferta e comercialização de produtos de seguros. Com mais de 5.000 agentes de crédito, a Promotiva é coligada do Banco do Brasil, controlador da BB Seguridade. 

Pelo acordo, a Promotiva se compromete a disponibilizar seus canais, pontos de atendimento e empregados para a venda de produtos securitários apenas à BB Corretora, controlada da BB Seguridade. O produto de seguro pré-aprovado inicialmente para divulgação e venda nos termos do acordo é o BB Seguro Crédito Protegido Slip. 

CCR (CCRO3)

A CCR informou que celebrou contrato de concessão de PPP (parceria público-privada) na modalidade de concessão para implantar o metrô dos municípios de Salvador e Lauro de Freitas. O contrato foi firmado entre a controlada indireta Metrô Bahia (Companhia do Metrô da Bahia) e o Estado da Bahia, por intermédio da Sedur (Secretaria de Desenvolvimento Urbano).

O aditivo contratual prevê estabelecer o reequilíbrio econômico do contrato de concessão, que tem valor histórico de R$ 6,2 milhões, pagos pelo Estado; redefinir as diretrizes para implantar a segunda saída de ônibus do Terminal de Integração Pirajá, em Salvador e o valor da concessão; e prever a possibilidade de o Estado solicitar ao Metrô Bahia a promoção de estudos relacionados ao metrô de Salvador e Lauro de Freitas, que poderão resultar em mais investimentos.

Quality Software ([ativo=QUSW3])

A Quality Software comunicou na segunda-feira que o conselho de administração aprovou a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações no valor de R$ 1.000 cada, totalizando R$ 65 milhões. A empresa diz que os recursos obtidos serão destinados para o pagamento parcial do preço de aquisição das ações ordinárias de emissão da ACCT Consultoria e Desenvolvimento; pré-pagamento de operações financeiras; e reforço do capital de giro.

Eternit (ETER3)

Em recuperação judicial, a Eternit comunicou que sua telha de fibrocimento F-140, de tecnologia fotovoltaica, teve tecnologia homologada pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). A empresa diz que essa é a etapa final do processo de registro do novo produto.

Marisa Lojas (AMAR3)

A Marisa Lojas comunicou na segunda-feira que certos investidores e executivos da empresa fecharam acordo vinculante com os acionistas controladores para participar no aumento de capital aprovado em reunião do conselho de administração de 3 de dezembro que prevê a cessão de direitos de transferência de titularidade dos controladores. Os membros do bloco de controle aumentaram a transferência em 3.246.753 ações ordinárias, o equivalente a R$ 45,961 milhões.

Direcional (DIRR3)

A ​​Direcional aprovou um programa de recompra de ações de emissão de 80 milhões de ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal em circulação, o que correspondente a 10% das ações da cia. O prazo máximo para aquisições é de 18 meses.

Biomm (BIOM3)

A Biomm comunicou a eleição, em assembleia geral extraordinária, de Claudio Luiz Lottenberg para o cargo de presidente do conselho de administração. Ele substitui Guilherme Caldas Emrich, que morreu em novembro deste ano.

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