Petrobras (PETR4), Equinor e Repsol aprovam investimentos no desenvolvimento do bloco BM-C-33

Parceria para o desenvolvimento desta concessão é composta por Equinor (35% - operadora do Bloco), Repsol Sinopec Brasil (35%) e Petrobras (30%)

Felipe Moreira

Brasil, Campo de Jubarte, ES. 02/09/2008. Plataforma P-34 da Petrobras, no litoral do Espírito Santo, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de solenidade que marcou o início da extração do óleo da camada do pré-sal, localizada abaixo do leito marinho.

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A Petrobras (PETR4;PETR3) aprovou, em conjunto com seus parceiros Equinor e Repsol Sinopec Brasil, a decisão final de investimentos (Fase III) do bloco BM-C-33, operado pela Equinor, localizado no pré-sal da Bacia de Campos, no Estado do Rio de Janeiro, informou a estatal nesta manhã de segunda-feira (8).

O bloco está distante da costa cerca de 200 Km e tem lâmina d’agua chegando até 2.900 m. No BM-C-33 foram descobertas 3 acumulações de gás e óleo/condensado: Pão de Açúcar, SEAT e Gávea.

Segundo comunicado, o projeto baseia-se na produção por poços conectados a um FPSO (floating production, storage and offloading unit), com capacidade para processar óleo/condensado e gás produzidos e especificá-los para a venda. A transferência do óleo/condensado segue o modelo já adotado nos sistemas offshore e o gás natural será exportado para costa por meio de gasoduto submarino que se conectará à uma infraestrutura de recebimento localizada no Terminal de Cabiúnas – TECAB, e então se conectará à malha de transporte de gás.

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A capacidade de processamento de óleo/condensado do FPSO será de 20.000 m3 /dia e a capacidade de produção e exportação de gás será de 16 milhões de m3 /dia, com vazão média de exportação de gás natural de cerca 14 milhões de m3 /dia.

A expectativa é a recuperação de reservas de óleo e gás acima de 1 bilhão de barris de óleo equivalente (boe).

A entrada em operação está prevista para 2028. A parceria para o desenvolvimento desta concessão é composta por Equinor (35% – operadora do Bloco), Repsol Sinopec Brasil (35%) e Petrobras (30%).