Petrobras (PETR4) diz não haver nenhuma decisão tomada sobre reajuste de preços

Petroleira destacou que ajustes de preços são realizados no curso normal de seus negócios e seguem as suas políticas comerciais vigentes

Equipe InfoMoney

(Foto: Getty Images)

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A Petrobras (PETR3;PETR4) informou em comunicado ao mercado nesta segunda-feira (6) que não antecipa decisões de reajuste e reforça que não há nenhuma decisão tomada por seu Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) que ainda não tenha sido anunciada ao mercado.

O comunicado é uma resposta às declarações do presidente Jair Bolsonaro deste final de semana de que a Petrobras vai anunciar uma redução no preço dos combustíveis a partir desta semana. A declaração foi feita após ele criticar o aumento nos preços e falar até em privatizar a estatal.

“A Petrobras começa nesta semana a anunciar redução no preço do combustível”, afirmou Bolsonaro ao site Poder360. De acordo com a reportagem do portal, o presidente não deu detalhes sobre o porcentual de redução, mas declarou que a queda deve seguir por algumas semanas.

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Petrobras monitora preços

No comunicado desta manhã, a Petrobras informou que monitora continuamente os mercados, o que compreende, entre outros procedimentos, a análise diária do comportamento de nossos preços relativamente às cotações internacionais.

“A Petrobras reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais”, acrescentou.

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Por fim, esclareceu que “ajustes de preços de produtos são realizados no curso normal de seus negócios e seguem as suas políticas comerciais vigentes.”

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Análise

Petrobras deve esperar e ver se o petróleo realmente se estabilizará em torno dos níveis atuais nas próximas semanas antes de ajustar os preços, escreveram os analistas do Bradesco BBI.

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O Bradesco BBI comentou ainda que após a recente queda nos preços do petróleo, os preços da gasolina da Petrobras estão atualmente implicando um prêmio de 8,5% em relação à paridade internacional, enquanto o prêmio do diesel está em 5,5%. Dessa forma, parece haver espaço para a estatal cortar preços.

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