Petrobras mantém política de reajustes de combustíveis e busca competitividade

Questão de reajustes resultou na demissão de Roberto Castello Branco da presidência da estatal

Reuters

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RIO DE JANEIRO (Reuters) – A Petrobras (PETR3; PETR4) não tem frequência definida para reajustar preços de combustíveis e busca sustentabilidade e competitividade para o negócio, disse o diretor de Comercialização e Logística, Cláudio Mastella, em teleconferência de resultados.

O executivo afirmou ainda que não há mudança na maneira de a empresa gerenciar preços de combustíveis, cujos reajustes são pautados no mercado internacional, reafirmou ele.

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A questão de reajustes, que levou a uma disparada dos preços dos combustíveis no Brasil na esteira da alta do petróleo, resultou na demissão de Roberto Castello Branco da presidência da estatal, após descontentamento de Jair Bolsonaro.

O diretor ponderou que a empresa tem mantido preços de combustíveis em níveis competitivos, evitando volatilidades.

Venda de ativos

A Petrobras informou que os desinvestimentos neste ano até 11 de maio somaram 2,5 bilhões de dólares, registrando ainda entrada de caixa das vendas de ativos de 472 milhões de dólares, de acordo com apresentação divulgada ao mercado antes da teleconferência de resultados.

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Em meio a um processo de venda de refinarias, a estatal destacou que o custo operacional do refino de petróleo da empresa caiu para 1,4 bilhão de reais no primeiro trimestre, versus 1,6 bilhão no mesmo período de 2020.

O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, disse em mensagem gravada para a teleconferência de resultados, nesta sexta-feira, que a empresa está desinvestindo para investir “mais e melhor”, concentrando esforços em plantas de refino próximas ao pré-sal.

Pelo plano da Petrobras, ela deverá vender cerca de metade de sua capacidade de refino, mantendo os ativos no Sudeste, principal centro consumidor.

A principal venda de ativo fechada foi justamente a refinaria Landulpho Alves (Rlam) e seus ativos logísticos associados, para a Mubadala Capital, por 1,65 bilhão de dólares.

“Essa ação planejada de gestão de portfólio irá dobrar produção de diesel S-10 nos próximos anos”, afirmou ele, citando o combustível com menor teor de enxofre.

As vendas de diesel S-10 já chegam a cerca de 55% do total comercializado pela empresa.

Em nota nesta sexta-feira, o Itaú BBA elevou a recomendação da Petrobras e citou que o novo CEO sinalizou que a companhia vai seguir com o plano de vendas de ativos.

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