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12h40: Vale (VALE3, R$ 15,26, -0,72%; VALE5, R$ 12,71, -0,39%)
Uma onda de euforia puxou diversos ativos de peso da Bovespa, em meio à abertura das bolsa americanas, mas não durou muito. As ações da Vale, que operavam em queda, chegaram até a virar para o positivo, mas perderam força em seguida. A mineradora reage hoje ao corte de preço-alvo de suas ações pelo BBI, que passou de de R$ 24,00 para R$ 19,00.
Além disso, hoje a companhia fará teleconferência com investidores sobre o acidente da Samarco em Minas Gerais. O analista Pedro Galdi, da consultoria Whatscall, aguarda que o preço da ação se mostre com grande volatilidade na parte da manhã e terá seu rumo definido após este evento, claro se eles conseguirem transmitir alguma notícia positiva diante de tanta tragédia. Para ele, se isso ocorrer, o preço da ação pode recuperar parte da queda que ocorreu desde o acidente.
12h39: Petrobras (PETR3, R$ 9,19, +4,67%; PETR4, R$ 7,50, +3,16%)
Depois de breve respiro com a virada dos preços do petróleo no mercado internacional, as ações da Petrobras voltam a disparar nesta tarde, em meio à abertura das ações dos Estados Unidos. Lá fora, o petróleo brent, usado como referência pela estatal, ainda caía 0,76%, a US$ 44,13. Mais cedo, o mercado atribuía a alta da commodity às tensões geopolíticas após atentado em Paris.
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No radar da estatal ainda, os investigadores da operação Lava Jato encontraram provas que indicam o recebimento de propina por parte de ex-funcionários da Petrobras em relação à compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, o que pode resultar no cancelamento do negócio, disse o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, do Ministério Público Federal, nesta segunda-feira.
A compra da refinaria pela Petrobras é um dos alvos da nova etapa da operação Lava Jato, deflagrada nesta segunda, assim como a construção da Rnest, refinaria também conhecida como Abreu e Lima.
12h21: Cesp (CESP6, R$ 15,79, -2,23%)
Após resultado “fraco”, as ações da Cesp (CESP6) caem na Bolsa. A companhia registrou prejuízo líquido de R$ 66,9 milhões no terceiro trimestre, revertendo lucro de R$ 373,6 milhões no mesmo período do ano passado, afetada pelo final da concessão de suas maiores hidrelétricas e pela redução da produção das demais, afetadas pela seca.
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A geradora, que controlava cinco hidrelétricas no Estado de São Paulo, viu as concessões das duas maiores delas– Jupiá e Ilha Solteira, que somam 4,9 gigawatts– vencerem no início de julho, quando as usinas passaram a ser remuneradas por uma receita que cobre apenas custos de operação e manutenção.
O trimestre “fraco”, segundo o Credit, reflete a falta de receita com essas usinas, que representavam 70% da capacidade assegurada da empresa, além da exposição da Cesp ao dólar, que afetou significativamente o lucro líquido. Além disso, a empresa ainda gastou R$ 270 milhões em compra de energia, sendo que costumava ser vendedora líquida.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da geradora paulista somou R$ 186,67 milhões, com retração de 73,1% na comparação anual.
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12h20: Cemig (CMIG4, R$ 7,42, +1,37%)
A Cemig vê suas ações caírem, após apresentar números decepcionantes no terceiro trimestre. A empresa viu seu lucro líquido de R$ 167 milhões no período, com alta de 474,6% na comparação anual, puxada pelo aumento das receitas. A companhia estatal teve Ebitda de R$ 647,2 milhões, o que representa avanço de 27% ante o mesmo trimestre do ano passado.
Para o Credit Suisse, os números vieram fracos e que, mesmo com a queda das ações de 43% em 2015, ainda não vê como confortável o investimento na ação.
A receita líquida da Cemig no terceiro trimestre somou R$ 4,78 bilhões, com alta de 26% na comparação anual, enquanto os custos operacionais foram de R$ 2,53 bilhões, com alta de 42% ante o terceiro trimestre de 2014.
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11h50: B2W (BTOW3, R$ 15,50, +3,33%)
As ações da B2W já disparam 9% em dois pregões, seguindo reação positiva após balanço do terceiro trimestre. O prejuízo da B2W dobrou no terceiro trimestre de 2015 em relação ao mesmo período de 2014, para R$ 124,6 milhões. Na mesma base de comparação, a receita líquida da companhia cresceu 13%, para R$ 2,08 bilhões.
Na ocasião, o BTG Pactual destacou a evolução do marketplace, que segue forte, chegando a 10% do GMV (venda bruta de mercadorias próprias, na tradução do inglês) total, contra 1,5% no 3° trimestre do ano passado. Para os analistas, esse foi o grande driver para fazer o fluxo de caixa ficar positivo.
Em um ambiente onde o e-commerce está muito agressivo em preço, o fato deles terem reportado expansão de 0,4 ponto percentual em margem bruta já é bastante positivo, comentaram. Eles, no entanto, salientam que ainda é cedo para fazer uma aposta, mas não há dúvida de que a companhia esteja na direção certa.
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10h38: Kepler Weber (KEPL3, R$ 23,44, +7,03%)
A small cap Kepler Weber dispara após balanço do terceiro trimestre. A companhia teve lucro líquido de R$ 6,7 milhões no terceiro trimestre, queda de 80,3% na comparação anual. A receita líquida, por sua vez, recuou 20,3%, para R$ 202,8 milhões.
10h34: Cetip (CTIP3, R$ 39,40, +3,04%) e Bovespa (BVMF3, R$ 11,92, -0,67%)
A BM&FBovespa apresentou na sexta-feira proposta não vinculante para união com a Cetip, em uma operação em dinheiro e ações que avalia a maior central depositária de títulos da América Latina como valendo cerca de R$ 10 bilhões.
A oferta da BM&F atribui às ações da Cetip valor de R$ 39,00 por papel, um ágio de 15,5% sobre o fechamento de 30 de outubro, quando a bolsa paulista revelou que estava mantendo conversas preliminares com a Cetip.
Na comparação com o fechamento das ações da Cetip nesta sexta-feira, o valor oferecido representa um prêmio de 2,1%.
Para o Bradesco BBI, a oferta tem um “prêmio pequeno” e acionistas da Cetip podem exigir um prêmio adicional. “O processo pode levar um longo tempo, com upside limitado para os acionistas da Cetip”, comentou o banco. A recomendação para as ações da Cetip foi cortada para market perform (desempenho em linha com a média).
Além do Bradesco, o JPMorgan cortou a recomendação da Cetip de neutra para underweight (desempenho abaixo da média), com preço-alvo sendo elevado de R$ 33,00 para R$ 38,00.
Já o Credit Suisse cortou a recomendação da Bovespa para neutra, com preço-alvo sendo reduzido de R$ 13,00 para R$ 11,50 por ação. O banco destacou que as condições atuais são atrativas para os acionistas da BM&FBovespa, mas não o suficiente para os minoritários da Cetip. O banco acredita que os minoritários da Cetip deveriam pedir mais para aceitarem o acordo.
10h26: Bradesco (BBDC3, R$ 23,73, -0,29%; BBDC4, R$ 21,48, -0,14%)
O Bradesco vai propor um aumento de capital de R$ 3 bilhões, via emissão de 164,8 milhões de novas ações para subscrição particular pelos acionistas, segundo comunicado divulgado ao mercado nesta segunda-feira.
O banco convocou uma assembleia extraordinária para 17 de dezembro para deliberar sobre proposta. O período de subscrição será de 4 de janeiro a 5 de fevereiro de 2016.
A diretoria do Bradesco também aprovou propor ao conselho pagamento de juros sobre o capital próprio complementares no valor de R$ 4,05 bilhões, sendo R$ 0,7677 por ação ordinária e R$ 0,8444 por ação preferencial. O conselho decidirá sobre proposta em reunião em 16 de dezembro.
10h25: Contax (CTAX11, R$ 1,01, +4,12%)
As ações da Contax amenizam um pouco após disparada de 9% na abertura, reagindo ao balanço do 3° trimestre. A companhia anunciou prejuízo de R$ 64,8 milhões no terceiro trimestre, revertendo lucro líquido de R$ 19,6 milhões registrado no mesmo período do ano passado.