Petrobras dispara mais de 4%, Gol sobe com “compra” do Credit e Anima salta 7%

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta sexta-feira

Paula Barra

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11h41: BR Pharma (BPHA3, R$ 2,41, -3,60%)
As ações da BR Pharma seguem em queda nesta sessão, registrandos sua 9 sessão de perdas em 11 pregões, sendo que as duas vezes que não caiu encerrou estável. Com essa queda de 31,6% no período, as ações renovam sua mínima histórica. Segundo o blog Primeiro Lugar, da Exame, a companhia vive um drama. Com prejuízo de R$ 400 milhões até setembro, a companhia deve precisar de mais de meio bilhão de reais no ano que vem, seja em novos empréstimos, seja em mais capital.   

11h32: Oi (OIBR4, R$ 0,98, -2,00%)
As ações da Oi aparecem entre as maiores quedas do Ibovespa, voltando novamente abaixo do patamar de R$ 1. No radar, a Telecom Italia poderia fazer uma oferta integral em ações por meio da TIM (TIMP3, R$ 11,87, +0,17%), sua unidade brasileira, caso siga adiante com sua proposta pela Oi, segundo disseram fontes à Bloomberg. Antes de fazer alguma investida, a empresa italiana quer uma indicação do governo brasileiro e da Anatel de que não vetariam uma fusão da TIM com a Oi.  

11h16: Localiza (RENT3, R$ 34,95, +3,71)
As ações da Localiza seguem em alta pelo quarto pregão consecutivo, período em que acumulam valorização de 8,7%. Ontem, o Bank of America Merrill Lynch elevou a recomendação dos papéis da companhia de neutra para compra. Para a instituição, os investidores podem encontrar um ponto de entrada atraente para ações com fundamentos sólidos de mercado em meio a tempos de turbulência no mercado.  

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10h50: ex-OGX (OGXP3, R$ 0,09, +12,50%)
As ações da Óleo e Gás Participações, antiga OGX, em conjunto com a OGX Petróleo e Gás, ambas em recuperação judicial, informou que concluiu a venda de 100% dos blocos localizados nas bacias do Vale Inferior Magdalena e 100% dos direitos econômicos dos blocos localizados nas bacias de Cesar Rancheria (CR-2, CR-3 e CR-4). As operações foram aprovadas pela ANH (Agência Nacional de Hidrocarburos) – autoridade regulatório colombiana correspondente à ANP (Agência Nacional de Petróleo).  

10h19: CVC (CVCB3, R$ 15,59, +5,69%)
As ações da CVC sobem forte depois que a companhia anunciou a compra de 51% do Grupo Duotour por R$ 228 milhões. “A aquisição permite a entrada da CVC no mercado de turismo de negócios, que complementa o segmento de lazer em que a CVC atua”, disse a empresa em fato relevante.

O preço contempla uma parcela no valor de R$ 54 milhões a ser paga na data do fechamento. O saldo remanescente será pago em seis parcelas anuais R$ 29 milhões cada, corrigidas pela variação do certificado de depósito interbancário (CDI). O preço de aquisição está sujeito a um ajuste parcial com base no Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) efetivo para 2014 e do Ebitda dos doze meses anteriores ao fechamento da transação, disse a CVC. 

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10h17: BRF (BRFS3, R$ 63,36, +3,02%)
As ações da BRF sobem forte hoje após o conselho de administração da companhia aprovar uma recompra de até R$ 1 bilhão de ativos de emissão da companhia. De acordo com o comunicado, a quantidade de ações em “free float” (em circulação no mercado) é de 867.284.349 ações, sendo que o plano tem prazo de até 89 dias contados a partir do dia 5 de janeiro do ano que vem. As operações serão realizadas com intermédio da Bradesco Corretora e Itaú Corretora.

Segundo a XP Investimentos, a empresa pode estar receosa se Abilio Diniz vai vender ou não sua participação na companhia após ele ter se tornado sócio do Carrefour Brasil. Isso porque caso o empresário decida vender suas ações, pode gerar uma forte pressão vendedora, dado que ele possui atualmente mais de 24 milhões de papéis da companhia, que representa algo em torno de R$ 1,48 bilhão, montante menor do que ele possui agora no Carrefour e próximo ao valor anunciado na recompra. 

Além da recompra, a companhia anunciou hoje a criação de uma joint venture com a Indofood Suskes Makmur, da Indonésia. As companhias terão participação igual (50%) na joint venture e investirão conjuntamente cerca de US$ 200 milhões nos próximos três anos.  

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10h15: Anima (ANIM3, R$ 36,00, +6,04%)
As ações da Anima disparam após a companhia anunciar uma fusão com a Whitney University System entre suas operações no Brasil. A negociação envolve a integração da Universidade Veiga Filho, no Rio de Janeiro, e do Centro Universitário Jorge Amado (UniJorge), na Bahia, além do ingresso da Whitney na base acionária da Anima. A operação envolve o pagamento de R$ 562,5 milhões na assinatura do contrato, além de uma parcela adicional de R$ 212,5 milhões, a ser paga em um ano. Como parte da fusão, a Whitney vai incorporar ainda ações da Anima, representativas de 11,6% do seu capital social.  

10h10: Petrobras (PETR3, R$ 9,37, +3,88%; PETR4, R$ 9,86, +4,23%)
As ações da Petrobras disparam na abertura do pregão em meio a rumores sobre uma eventual substituição da presidente Graça Foster e da diretoria da estatal. Segundo a Folha de S. Paulo, Rodolfo Landim, ex-presidente da OGX, agora Óleo e Gás Participações, poderia substituí-la. Além disso, hoje os preços do petróleo tentam uma recuperação no mercado internacional. 

10h07: Gol (GOLL4, R$ 14,01, +1,89%)
As ações da Gol voltam a subir, figurando na abertura do pregão entre as maiores altas do Ibovespa. Ontem, os papéis da companhia dispararam 6,6%. Nesta manhã, o Credit Suisse elevou a recomendação das ações para outperform (desempenho acima da média), com preço-alvo de R$ 20, seguindo movimento do Bank of America Merrill Lynch, que ontem elevou a classificação para compra. Em relatório, os analistas do Credit afirmaram que apesar das ações da empresa já terem andado com o recuo das cotações do petróleo, há espaço para mais. Eles avaliam que a empresa conta hoje com uma combinação de oferta/demanda balanceada, petróleo baixo e esforços da diretoria para melhorar a receita unitária e manter o custo (cask) excluindo combustível sob controle.