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SÃO PAULO – Confira as principais notícias das empresas brasileiras nesta quinta-feira (7):
Imobiliárias
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na noite de ontem, o Projeto de Lei 1220/15, do deputado Celso Russomanno (PRB-SP), que disciplina os valores a receber pelo mutuário na desistência da compra de imóvel. A matéria, aprovada na forma de um substitutivo do relator, deputado Jose Stédile (PSB-RS), será enviada ao Senado. Quando o empreendimento tiver seu patrimônio separado do da construtora, em um mecanismo chamado de patrimônio de afetação, o comprador que desistir do imóvel terá direito a receber 50% dos valores pagos, após dedução antecipada da corretagem. Se o empreendimento não estiver com seu patrimônio assegurado dessa forma, a multa que ficará com a incorporadora será de 25% dos valores pagos se o comprador desistir do imóvel. O projeto original fixava 10% de desconto na restituição das parcelas pagas para qualquer caso. Um destaque do PT tentou recolocar esse índice menor, mas foi rejeitado pelo Plenário. Itaú Unibanco (ITUB4) Suzano (SUZB3) Petrobras (PETR4) Para a rodada, a Petrobras exerceu o direito de preferência em três áreas: Dois Irmãos, Três Marias e Uirapuru. Há ainda Itaimbezinho. Apesar de a estatal não ser mais obrigada a participar de todos os consórcios de exploração do pré-sal, pode pedir a preferência dos blocos em que tiver interesse. De acordo com a ANP, 16 empresas estão habilitadas a participar deste leilão. Entre elas estão as maiores do setor de petróleo e gás no mundo, sendo duas brasileiras. Das habilitadas, duas (DEA Deutsche Erdoel AG e Petronas Carigali SDN BHD) não têm contratos para exploração e produção de petróleo e gás natural no Brasil. Nas 2ª e 3ª rodadas, a Petrobras levou três blocos, em consórcio com parceiras estrangeiras, ao oferecer até 80% da produção ao governo, quando o mínimo exigido era de 10,34%. O leilão, em outubro do ano passado, garantiu arrecadação de R$ 6,15 bilhões em bônus, vendendo seis dos oito blocos – o equivalente a 75% de toda a área ofertada. A Petrobras reduziu o preço da gasolina nas refinarias de R$ 1,9617 para R$ 1,9521 por litro. CSN (CSNA3) Siderúrgicas e químicas
As companhias dos setores siderúrgico e químico vão entrar na Justiça contra a reoneração em vigor para sustentar a redução dos preços do diesel. Também serão levadas aos tribunais as alterações nas alíquotas do Reintegra, programa de ressarcimento de resíduos tributários a exportadoras, e a medida que revogou o Reiq (Regime Especial da Indústria Química). Vale (VALE3) AES Tietê (TIET11) BR Properties (BRPR3) Comgas (CGAS5) Quer investir em ações pagando só R$ 0,80 de corretagem? Clique aqui e abra sua conta na Clear (com Agência Brasil, Agência Câmara, Agência Estado e Bloomberg)
O banco é alvo de uma ação movida por empresa contra suposta cobrança indevida. Uma condenação pode custar até R$ 7,6 bilhões à instituição financeira em valores corrigidos. O Itaú considera remoto o risco de perda e diz que vai recorrer da decisão referente aos critérios de correção a serem aplicados.
A companhia calcula perda de produção de papel em aproximadamente 25.000 toneladas devido a paralisação ou operação parcial de atividades durante a greve dos caminhoneiros. As perdas na produção de celulose são estimadas em 80.000 toneladas.
A ANP (Agência Nacional de Petróleo e Gás) realiza a 4ª rodada de licitações do pré-sal no modelo de partilha de produção. O bônus de assinatura total fixo é de R$ 3,2 bilhões. O consórcio vencedor será o que oferecer a maior parcela de lucro à União após deduzidas todas as despesas e gastos no projeto.
O presidente da companhia, Benjamin Steinbruch enviou uma carta à Fiesp comunicando seu afastamento temporário da função de vice-presidente da entidade. Com o ato, ele cumpriu a regra legal que exige a desincompatibilização de funções para disputar a eleição, o que amplia especulações sobre a participação em uma chapa encabeçada pelo ex-governador cearense Ciro Gomes (PDT) à presidência da República.
O presidente Michel Temer planeja publicar um decreto na próxima semana para rever as regras de mineração, contornando o ambiente de dificuldades para aprovar um novo marco para o setor no Congresso. As informações foram dadas pela agência de notícias Reuters, que conversou com duas fontes com conhecimento direto sobre o assunto. Segundo as fontes, as novas regras buscam reduzir a burocracia e atrair investimentos para o setor. As expectativas são de que o decreto seja assinado em 12 de junho e abra para exploração 20 mil áreas para as quais pedidos de permissão foram suspensos ou abandonados.
A companhia emitiu R$ 200 milhões em debêntures de infraestrutura. A oferta é direcionada a investidores qualificados e os papéis têm vencimento em maio de 2030. A remuneração é de IPCA + 6,0215%.
Os papéis da companhia foram elevados a ‘market perform’ pelos analistas do Itaú BBA.
A Moody’s elevou o rating da companhia para Ba1, com perspectiva estável.