Petrobras conclui venda da TAG por R$ 33,5 bilhões; leilão de Via Varejo e mais destaques

Confira os destaques corporativos desta sexta-feira (14)

Equipe InfoMoney

(Shutterstock)

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No Radar InfoMoney desta sexta-feira (14) destaque à Magazine Luiza que teve sua proposta novamente referendada pela Netshoes, à Petrobras com entrada de recursos da TAG e à Via Varejo com leilão na B3. Confira essas e outras notícias corporativas. 

Magazine Luiza (MGLU3) e Centauro (CNTO3)
Em nova batalha da disputa pela varejista online Netshoes, a Centauro elevou ontem à noite sua proposta de compra pela empresa, de US$ 3,70 para US$ 4,10 por ação. O comunicado saiu às vésperas da reunião marcada para a manhã desta sexta (14), quando os acionistas da Netshoes vão deliberar sobre a proposta da rede Magazine Luiza, de US$ 3,70 por ação.

No entanto, o conselho da Netshoes, em comunicado publicado esta madrugada, afirmou não haver tempo adequado para avaliar a nova proposta da Centauro, recomendando à aprovação da proposta da Magazine Luiza.

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“A Netshoes anuncia o recebimento da oferta revisada da Centauro e que a diretoria da Netshoes é incapaz de chegar a determinação quanto à oferta da Centauro e reafirma sua recomendação para transação com o Magazine Luiza”, afirma.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Centauro diz que a elevação do preço oferecido confirma “seu inequívoco interesse e apoio à combinação de negócios da Centauro e da Netshoes”.

Além disso, a empresa informou que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) publicou ontem no Diário Oficial da União edital referente ao ato de concentração a respeito da potencial aquisição da Netshoes pela Centauro.

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A publicação do edital, segundo a companhia, significa que o Cade considerou as informações apresentadas suficientes e que a Transação Centauro será analisada pelo rito sumário, o que significa que a análise da Transação Centauro deverá ser realizada no prazo máximo de 30 dias a contar de 12 de junho de 2019.

A Centauro afirmou também que além do aumento do preço proposto, permanecem mantidos todos os termos e condições da proposta endereçada ao conselho da Netshoes em 11 de junho de 2019, incluindo o Contrato de Mútuo e o Contrato de Marketplace.

Petrobras (PETR4)
A informou ontem à noite que concluiu a venda de 90% de sua participação na TAG para o grupo formado pela ENGIE e pelo fundo canadense CDPQ, com o recebimento de R$ 33,5 bilhões, dos quais aproximadamente R$ 2 bilhões foram destinados à liquidação da dívida transportadora de gás com o BNDES.

“A Petrobras continuará a utilizar os serviços de transporte de gás natural prestados pela TAG, por meio dos contratos já vigentes entre as duas companhias, sem qualquer impacto em suas operações e na entrega de gás natural para seus clientes”, afirmou, acrescentando que a “operação está alinhada à otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia”.

Ainda sobre a petroleira, o governo adiou de 28 de outubro para 6 de novembro o leilão do excedente da cessão onerosa, com objetivo de conseguir cumprir os prazos exigidos por lei. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou ontem que abriu uma consulta pública para o leilão até o dia 3 de julho, e que no dia 5 de julho vai realizar uma audiência pública, para receber as sugestões dos interessados.

Ontem à noite, em resposta à questionamento sobre reportagem do jornal O Globo, à CVM, a Petrobras esclareceu que estão sendo analisadas diversas opções de negócio dentro do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), dentre elas estudos relacionados ao desenvolvimento de um projeto termelétrico. “Entretanto, tais estudos ainda são preliminares e não há qualquer decisão sobre o tema”, afirmou.

A Companhia esclareceu, ainda, que “essa iniciativa não altera o projeto em andamento relacionado à construção de uma Unidade de Processamento de Gás Natural, nem tampouco o Acordo celebrado com a CNPC, divulgado ao mercado em 16/10/2018, para o desenvolvimento de estudos de viabilidade para a conclusão da refinaria, ambos no Comperj”.

GPA (PCAR4) e Via Varejo (VVAR3)
Hoje, a rede de varejo GPA vai leiloar na B3 a sua participação total na Via Varejo, de 469,5 mil ações, representativas de 36,27% do capital total, ao preço de R$ 4,75. A expectativa é de que a família Klein, fundadora da Casas Bahia, adquira junto com fundos as ações que irão a leilão, das 10h30 às 11h30. Segundo a B3, porém, “será permitida a livre interferência de compradores e vendedores no leilão”.

Sabesp (SBSP3)
A Sabesp informou ontem que fará a emissão de debêntures de infraestrutura no montante total de até R$ 400 milhões, observada a possibilidade de distribuição parcial. A oferta está condicionada à emissão de, no mínimo, R$ 250 milhões

Os recursos provenientes da captação serão destinados para investimento, pagamento futuro ou reembolso de gastos, despesas ou dívidas despendidos no período igual ou inferior a 24 meses antes do encerramento da oferta, relacionadas à execução do projeto de adequação e modernização de sistemas de abastecimento de água em 71 municípios, que estejam dentro Portaria do Ministério das Cidades nº 635.

Vale (VALE3)
Os preços do minério seguiram em valorização, com alta de 2,22% no futuros da bolsa de Dalian, cotados a 783,50 iuanes, nas últimas 24 horas, o equivalente a US$ 113,17.

Além disso, o jornal Valor Econômico informa que a curto prazo a prioridade da administração da Vale continua sendo o reparo dos danos causados pelo rompimento da barragem de Brumadinho e chegar a acordos definitivos com a Justiça brasileira.

A mineradora está trabalhando para assinar dois Termos de Ajustamento de Conduta: um relacionado aos impactos socioeconômicos e outro ligado às questões ambientais.

Os temas foram debatidos com analistas de bancos recebidos pela mineradora na última quarta-feira, no Rio.

Banco Pan

O jornal Valor Econômico destaca que o Banco Pan estuda fazer uma oferta subsequente de ações, com objetivo de melhorar a liquidez dos papéis e possibilitar a saída parcial da Caixa. O banco estatal e o BTG controlam a instituição.

Segundo a publicação, a operação deve ser realizada no segundo semestre e a ideia é que seja primária e secundária, com a captação de recursos ao Banco Pan e a venda das ações pertencentes à Caixa. O BTG não deve reduzir posição, a princípio.

Braskem (BRKM5) e Odebrecht
O Ministério Público e a Defensoria Pública de Alagoas vão recorrer da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que liberou a Braskem a distribuir R$ 2,67 bilhões em dividendos aos seus acionistas, destaca o jornal Valor Econômico. O aval do STJ foi criticado pelos órgãos estaduais, embora não dessem margem ao pagamento imediato do provento.

Enquanto isso, sua controladora, a Odebrecht poderá ter executadas as garantias de suas dívidas pela Caixa Econômica Federal, diz o Estadão. A execução corre em segredo de justiça, como desdobramento da pressão que o banco público vem fazendo contra o grupo desde o pedido de recuperação judicial da Atvos, braço sucroenergético do conglomerado.

O Valor ressalta que o conselho da Odebrecht poderá decidir levar adiante o plano de recuperação judicial da empresa. Segundo a publicação, a recuperação poderá somar R$ 50 bilhões em compromissos, dos mais variados, de um total de R$ 80 bilhões devidos pelo conglomerado.

(Com Agência Estado)

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