Petrobras cai mais de 2% seguindo petróleo e siderúrgicas têm forte baixa; Eletrobras chega a saltar 7%, mas ameniza

Confira os destaques da B3 na sessão desta quarta-feira (7)

Lara Rizério

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SÃO PAULO – A sessão que antecedeu a decisão de política monetária do Copom prometia ser de maior tranquilidade para o Ibovespa, que oscilava entre leves ganhos e perdas durante boa parte da sessão. Contudo, na reta final, o índice aumentou perdas e fechou abaixo dos 83 mil pontos. Em destaque, estão os rendimentos de títulos dos EUA de dez anos, que reverteram baixa e operaram nas máximas após o líder do Senado norte- americano Mitch McConnel anunciar plano para evitar shutdown (ou paralisação) do governo. Confira os destaques do mercado brasileiro:

Petrobras (PETR3; R$ 20,98, -2,87%; PETR4, R$ 19,44, -2,75%)
A Petrobras teve um dia de forte baixa, que foi intensificada após os dados de estoque de petróleo nos EUA, que fizeram a commodity cair cerca de 2%. 

Os estoques de petróleo dos Estados Unidos subiram 1,895 milhão de barris na semana passada, para 420,254 milhões, segundo o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). A alta ficou aquém da expectativa de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam aumento de 2,5 milhões de barris. Os estoques de gasolina, por sua vez, subiram 3,414 milhões, muito além das previsões de aumento de 700 mil barris. O total de barris estocados ficou em 245,474 milhões.

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No radar da Petrobras, destaque para o anúncio de ontem sobre o início do processo de venda da sua refinaria de Pasadena, localizada no Texas, Estados Unidos. Por meio de sua afiliada Petrobras America Inc (PAI), a companhia iniciou a etapa de divulgação da oportunidade, com um teaser (técnica de marketing) para chamar a atenção para a venda da unidade.

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De acordo com a petroleira, além da refinaria, a oportunidade inclui todo o sistema de operações de refino de Pasadena. A refinaria tem capacidade de processamento de 110 mil barris de petróleo por dia e capacidade de armazenamento de 5,1 milhões de barris do produto e derivados. O anúncio se estende ainda ao terminal marítimo, à logística e aos estoques associados, além de um terreno estrategicamente localizado no canal marítimo de acesso à cidade de Houston (Houston Ship Channel), para oportunidades de expansão futura.

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Conforme a Petrobras, com a transação está prevista a alienação da participação da PAI nas empresas Pasadena Refining System, Inc, PRSI Trading LLC e PRSI Real Property Holdings LLC. Segundo a companhia, o teaser, que descreve as principais informações sobre a oportunidade e os critérios objetivos para a seleção de potenciais participantes no processo, pode ser consultado no site da Petrobras.

Entre a divulgação da oportunidade e o fechamento da operação, chamada de closing, a empresa terá outros quatro estágios a seguir: Início da fase não-vinculante (quando for o caso); Início da fase vinculante; Concessão de exclusividade para negociação (quando for o caso); e Aprovação da transação pela alta administração (Diretoria Executiva e Conselho de Administração) e assinatura dos contratos. A Petrobras informou que a divulgação ao mercado feita hoje está alinhada à sistemática para os desinvestimentos da Petrobras e às orientações do Tribunal de Contas da União.

Vale destacar que a refinaria gerou polêmica em meio às denúncias de corrupção que envolveu Pasadena e atingiram a ex-presidente Dilma Rousseff, que na época da negociação era presidente do conselho de administração da Petrobras. Segundo o ribunal de Contas da União (TCU), o conselho da petroleira aprovou a compra da refinaria com base em critérios “antieconômicos” que causaram um prejuízo de US$ 580 milhões à empresa. Em 2014, quando questionada sobre os problemas na aquisição de Pasadena, a então presidente afirmou que recebeu informações incompletas das diretorias da Petrobras responsáveis pela negociação, o que a induziu a aprovar o negócio.

Ainda sobre a venda de ativos da companhia, o Valor informa que o acordo com TCU vai acelerar venda de ativos da Petrobras. Com isso, a Petrobras vai acelerar sua política de desinvestimento. A meta para o biênio 2017/18 é se desfazer de ativos no total de US$ 21 bilhões (cerca de R$ 68 bilhões). Não está incluída nessa conta a provável venda, ainda no primeiro semestre, da participação da estatal na petroquímica Braskem.

Por fim, a Petrobras reduziu o preço da gasolina em 1,5% e do diesel em 0,7%, com cotações válidas a partir de quinta-feira (8). 

Vale (VALE3; R$ 41,71, -1,79%)

Apesar de um dia de alta para o preço do minério de ferro, com alta de 0,86%, a 526,5 iuanes, na bolsa de Dalian, o desempenho de Vale e de siderúrgicas foi de baixa, em um movimento de correção após a forte alta da véspera. CSN (CSNA3, R$ 10,17, -3,51%), Usiminas (USIM5, R$ 11,60, -0,85%) e Gerdau (GGBR4, R$ 14,06, -3,50%) também tiveram quedas expressivas.

No radar do setor, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deverá aprovar na sessão desta quarta-feira, 7, a compra da Votorantim Siderurgia pela ArcelorMittal com “duras restrições”, segundo o Estadão/Broadcast. A tendência é que a maioria dos conselheiros acompanhem o voto favorável da relatora, Polyanna Vilanova.

Anunciado há um ano, o negócio une a segunda e terceira colocadas do setor de siderurgia no País, atrás da líder Gerdau. O desenho dos “remédios” foi feito de forma que o negócio continuasse atrativo para a ArcelorMittal, uma vez que serão exigidas vendas de plantas e ativos. Procuradas, as empresas informaram que seguem colaborando com o Cade e aguardam a aprovação do negócio. O acordo prevê a venda de ativos em pelo menos nove mercados, incluindo treliça e fio máquina, usados na construção civil e indústria, segundo fontes. Esses dois setores haviam ficado de fora da primeira proposta de acordo, apresentada pelas empresas à conselheira em 2017. A proposta havia sido rejeitada pelo Departamento de Estudos Econômicos do Cade, que a considerou insuficiente.

Sanepar (SAPR11, R$ 57,28, 0,00%)
 A Sanepar registrou lucro líquido de R$ 154,2 milhões no quarto trimestre, cerca 3% na base anual. Já o Ebitda (geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) teve alta de 48%, para R$ 383,8 milhões, com o  resultado sendo afetado por uma alta de 48% no investimento da companhia no quarto trimestre sobre um ano antes, para R$ 319,3 milhões.

Os recursos foram aplicados em melhoria e expansão dos sistemas de produção e distribuição de água e tratamento de esgoto e resíduos sólidos.

A Sanepar teve receita operacional líquida de R$ 1,02 bilhão, 10,7% maior ante o quarto trimestre de 2016. Enquanto isso, os custos administrativos, que incluem pessoal, energia e serviços de terceiros, ficaram praticamente estáveis, a R$ 158,5 milhões. 

O Itaú BBA apontou que o lucro por ação foi em linha enquanto que, no front operacional, a companhia registrou despesas gerais e administrativas 13% menores do que o esperado e apontou que esperava reação neutra do mercado ao balanço. A Sanepar é a top pick do setor do Itaú BBA e uma das preferidas no setor de utilities do banco. 

BR Properties (BRPR3, R$ 9,50, -6,50%)

A BR Properties teve forte queda após divulgar o balanço do quarto trimestre. A companhia divulgou um lucro líquido de R$ 90,064 milhões no quarto trimestre de 2017, alta de 236% frente o mesmo período do ano anterior. Já o Ebitda ajustado foi de R$ 77,174 milhões, queda de 4%, enquanto  a margem Ebitda teve baixa de 2 pontos percentuais, a 73%. A receita líquida, por sua vez, foi de R$ 105,505 milhões, queda de 1% frente os últimos três meses de 2016. 

De acordo com o Itaú BBA, o resultado foi fraco, levando à revisão de estimativas e redução da recomendação para ’underperform’, além de incorporar o anúncio de que a Petrobras vai devolver 30,6 mil metros quadrados ocupados por sua área de exploração no empreendimento Ventura Corporate Towers, localizado no Rio de Janeiro, e que é da BR Properties. 

O Bradesco BBI mantém classificação de ’underperform’, preço-alvo de R$ 10 em razão de receitas líquidas 7,7% abaixo das estimativas, spreads negativos de leasing e descontos em novos arrendamentos. Já o Santander mantém perspectiva positiva de longo-prazo, embora resultados do quarto trimestre tenham sido afetados por maiores despesas financeiras.

Indústrias Romi (ROMI3, R$ 8,25, -0,60%)

A ação da Indústrias Romi chegou a saltar 7,47% após o resultado do quarto trimestre, mas diminuiu fortemente os ganhos e encerrou o pregão no vermelho. A small cap teve receita operacional líquida auferida no trimestre de R$194,6 milhões, 26,6% superior ao registrado no mesmo período de 2016. Já a margem Ebitda foi de 12,1% em 2017, totalizando R$ 81,5 milhões.

“Houve também crescimento de 14,6% na receita do ano de 2017 em relação a 2016, devido aos seguintes principais fatores: (i) incremento da receita de máquinas no mercado doméstico, decorrente da melhora na economia em 2017; (ii) aumento das vendas no mercado externo reflexo da estratégia da Companhia de consolidação da marca no exterior e (iii) incremento da receita da subsidiária alemã B+W em 2017 em € 14,8 milhões, demonstrando que o faturamento tem refletido a sólida entrada e carteira de pedidos”, disse a empresa em relatório de divulgação de resultados. 

Ambev (ABEV3, R$ 21,62, 0,00%)

As ações da Ambev fecharam estáveis em um dia de maior aversão ao risco com o mercado já de olho no balanço do quarto trimestre da companhia. Em relatório, o Credit Suisse apontou que a empresa deve ter como destaque positivo os volumes de cerveja no Brasil, com expectativa de alta de 3,5% na base anual, refletindo uma melhora no ambiente de consumo do País, enquanto a política de preços deve seguir forte, dado o repasse de preços feito no terceiro trimestre de 2017 e já absorvido pelo mercado. Além disso, o novo regime do PIS/COFINS –ICMS deve contribuir positivamente com alta de 1 a 2% para a receita líquida.

Fibria (FIBR3, R$ 55,80, +2,74%)

As ações da Fibria saltaram em uma sessão de forte alta para o dólar. O movimento ocorre uma vez que a receita da companhia é muito atrelada à divisa americana. 

TIM (TIMP3, R$ 14,17, +1,65%)

A companhia seguiu movimento de alta da véspera, quando subiu 7%, na esteira dos bons resultados do quarto trimestre. A terceira maior operadora de telefonia móvel do País está avaliando a compra dos negócios de telecomunicação das estatais de energia Cemig e da Copel para crescer em banda larga no País, apurou o ‘Estado’. A tele, controlada pela Telecom Itália, aguarda a abertura do processo de venda das empresas para formalizar a proposta, afirmou uma fonte da alta cúpula da companhia italiana, que preferiu não se identificar.

Embora as empresas não estejam oficialmente à venda, os controladores da operadora já conversaram com as companhias, de acordo com a mesma fonte. O interesse por empresas regionais ganhou mais força dentro da TIM após tentativas frustradas de fundir a tele com a Oi, que está em recuperação judicial desde junho de 2016 e agora se reestrutura para sobreviver.

Para a TIM, a Copel Telecom é mais estratégica para por ser um pacote “mais completo” – a empresa paranaense atua como operadora por meio da Sercomtel, de Londrina, da qual é acionista. A Sercomtel tem contratos corporativos de empresas e com a prefeitura de Londrina, além de ser referência em banda larga. A Cemig Telecom está presente em Minas Gerais e em alguns Estados do Nordeste, com atuação no segmento de internet via redes de fibra ópticas.

No mercado, a Copel Telecom é avaliada em torno de R$ 1 bilhão e a Cemig Telecom, em cerca de R$ 200 milhões.A Cemig Telecom está com o processo de venda mais avançado, segundo fontes a par do assunto. No dia 28 de fevereiro, os acionistas da companhia vão discutir em assembleia a incorporação da tele à empresa-mãe antes de definir como será a venda desse negócio. No ano passado, a estatal divulgou um plano de desinvestimento de cerca de R$ 8 bilhões, que inclui diversos negócios.

Pessoas familiarizadas com o assunto afirmam que há vários investidores interessados na Cemig Telecom.Já o processo da Copel Telecom ainda não foi aberto oficialmente. O mercado aguarda reunião da empresa, prevista para as próximas semanas, para saber se essa divisão poderá ser colocada à venda a partir do segundo semestre.

Além da TIM, fontes do mercado financeiro acreditam que a Copel Telecom poderá atrair o interesse de fundos e outras operadoras.Procurada, a TIM informou, por meio de nota, que “está sempre atenta às oportunidades do mercado, mas reafirma que no momento não há qualquer negociação em curso”.

 Atrás da Vivo e da Claro no ranking, a TIM busca ampliar sua atuação no País e tem avaliado nos últimos meses empresas regionais de peso para ampliar sua presença em internet. Foi este movimento que a Telefônica/Vivo fez em 2014, ao anunciar a compra da empresa GVT, que pertencia à Vivendi, por R$ 22 bilhões, e se distanciar das rivais. Mesmo com o mercado concentrado nas mãos das quatro grandes operadoras – Vivo, Claro, TIM e Oi -, as empresas regionais vêm ficando mais agressivas, sobretudo em banda larga. Dados da consultoria especializada em telecomunicações Teleco mostram que, em 2014, a participação das empresas regionais em banda larga era de 11,4%; no ano passado, saltou para 20,5%.

Um caminho mais curto para a TIM ganhar escala seria fazer uma proposta para a Oi. Mas, segundo a fonte da TIM ouvida pelo Estado, embora o negócio faça sentido, a Oi ainda precisa resolver a etapa de conversão de dívidas em ações por parte dos credores e receber aporte antes de buscar um sócio. Essa fonte, contudo, não descartou conversas futuras. Na terça-feira, 6, as ações da tele fecharam com a maior alta da Bolsa, um dia após a companhia divulgar seus resultados do quarto trimestre. Os papéis ordinários subiram 6,98%, a R$ 13,94.

Eletrobras (ELET3, R$ 21,06, +0,81%; ELET6, R$ 24,87, +2,73%)

A estatal chegou a saltar 7%, mas diminuiu os ganhos ao longo do sessão. Na última terça-feira, o  presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), determinou a criação de uma comissão especial para discutir o projeto de lei de privatização da Eletrobras. Segundo o líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), a privatização da elétrica será levada ao plenário após a previdência. 

Ainda sobre a companhia, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo Filho criticou a pressa do governo Temer em fazer um grande volume de privatizações em pouco tempo, principalmente no caso da Eletrobras. Vital do Rêgo determinou que a Secretaria-Geral de Controle Externo do órgão apresente, em 30 dias, o levantamento de todas as ações de fiscalização previstas para este ano, incluindo as focadas nos processos de desestatização. Uma das principais preocupações do ministro, segundo comunicado feito durante a sessão do dia 30 de janeiro, ao qual o Estadão teve acesso, se refere ao preço mínimo de R$ 12,2 bilhões estipulado para a Eletrobras. O ministro do TCU disse que o valor mínimo está relacionado à atividade da empresa e ao lucro que ela pode gerar. O ministro lembrou, no entanto, que a Eletrobras possuía ativos totais de R$ 171,35 bilhões e R$ 46,83 bilhões de patrimônio líquido em 30 de setembro do ano passado. 

Embraer (EMBR3, R$ 21,69, -1,41%)

A Embraer disse em comunicado a pedido de esclarecimento pela B3 que “não recebeu proposta da Boeing e que não há garantia de que a referida combinação de negócios venha a se concretizar”. “Não há, especificamente, nenhuma definição acerca da eventual participação da Boeing e da Embraer em qualquer segmento das operações da Embraer, quer política ou econômica”.

“Quando e se definida a estrutura para combinação de negócios, sua eventual implementação estará sujeita à aprovação
não somente do Governo Brasileiro, mas também dos órgãos reguladores nacionais e internacionais e dos órgãos societários das duas companhias”. Na última terça, o Valor Econômico disse que Boeing propõe ter 90% de empresa de aviação comercial da Embraer.

Ainda sobre a Embraer, a companhia prevê que a demanda de companhias aéreas na região Ásia-Pacífico nos próximos 20 anos será de 3.010 aeronaves de até 150 lugares. A projeção de mercado foi divulgada durante a feira Singapore Airshow. Tais encomendas representariam 29% da demanda mundial do segmento no período, que é de 10.550 novas aeronaves. A brasileira é a maior fabricante mundial de jatos comerciais de até 150 lugares, utilizados para aviação regional.

Em nota, o vice-presidente para a Ásia-Pacífico da Embraer Aviação Comercial, César Pereira, afirma que “o atual excesso de capacidade e a intensa competição na região impediram as companhias aéreas de obter lucros maiores”, e que com a família de jatos E2 a Embraer vê oportunidades para companhias aéreas “em mercados que atualmente estão mal servidos ou que nem mesmo são atendidos”.

Prumo (PRML3, R$ 11,20, +0,45%)

A CVM concedeu registro à OPA unificada da Prumo. O edital da oferta pública de aquisição de ações unificada para cancelamento de registro e saída do segmento Novo Mercado da B3 é publicado após CVM conceder aval para operação, segundo comunicado à CVM. A OPA ocorrerá ao preço de R$ 11,50 por ação. A oferta pública unificada buscará a aquisição de até a totalidade das 44,7 mi ações ordinárias em circulação, conforme posição de 16 de janeiro, representativas de 11,88% do capital total da cia. e de 38.564 ONs de titularidade dos administradores, representativas de 0,01% do capital. O leilão vai ser em 9 de março, às 16h. Bancos Bradesco BBI e Santander (Brasil) são as instituições intermediárias da operação.

(Com Agência Brasil e Agência Estado)

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.