Petrobras busca R$ 7,14 bi com oferta da BR Distribuidora, recomendações de ações e mais notícias

Confira os destaques corporativos desta quarta-feira (03)

Equipe InfoMoney

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No Radar InfoMoney desta quarta-feira (03) destaque à Petrobras que iniciou o processo de venda de suas ações na BR Distribuidora, quando poderá arrecadar cerca de R$ 7,14 bilhões; e a tentativa da Braskem para liberar R$ 3,7 bilhões de seu caixa, bloqueados pela Justiça de Alagoas. Confira esses e outros destaques.

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras encaminhou à CVM um pedido de oferta de distribuição secundária de 291,3 milhões de ações ordinárias detidas na BR Distribuidora (BRDT3). Com base no preço do papel em 1 de julho, a oferta poderá movimentar cerca de R$ 7,14 bilhões. O preço por ação será definido em processo de bookbuilding, previsto para ser encerrado dia 23 de julho, enquanto o início das negociações deverá ocorrer em 25 de julho.

A oferta base das ações será de 25%, podendo chegar até 33,75% do capital social da companhia, com o exercício dos lotes suplementar e adicional. O coordenador líder será o JPMorgan e os demais, Citi, BofA Merrill Lynch, Credit Suisse, Itaú BBA e Santander.

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Além disso, a companhia informou o início da fase não vinculante referente à venda da totalidade de suas participações em 14 concessões de exploração e produção terrestres, localizadas no estado da Bahia, denominadas conjuntamente de Polo Recôncavo.

“Os habilitados para essa fase receberão instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo as orientações para elaboração e envio das propostas não vinculantes, além de acesso a um data room virtual contendo informações adicionais sobre o Polo”, diz a empresa.

O jornal Valor Econômico destaca que, com o aumento no preço do diesel anunciado na segunda-feira, a Petrobras se aproximou da paridade internacional do produto, após a recente escalada na cotação da commodity. A expectativa, agora, se volta a possíveis reajustes na gasolina, que está há três semanas sem aumentos e opera, atualmente, com defasagem sobre os preços internacionais.

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Cosan (CSAN3)

A Raízen, joint venture entre Cosan e Shell, pretende entrar na disputa pelas refinarias postas à venda pela Petrobras, diz o jornal O Estado de S.Paulo. Segunda maior distribuidora de combustíveis do país, a Raízen não atua com refino no mercado nacional.

Braskem (BRKM5)

Para tentar liberar R$ 3,7 bilhões do seu caixa, bloqueados por decisão da Justiça de Alagoas, a Braskem está contestando o laudo técnico que a acusa de ser responsável por danos em bairros de Maceió, por conta da extração de uma mina de sal-gema, informa o Valor. Segundo o presidente da companhia, Fernando Musa, o documento é incompleto e contém informações inconsistentes.

Já a Coluna do Broadcast, do Estadão, destaca que a Odebrecht, em recuperação judicial e controladora da Braskem, pode usar as suas ações na petroquímica no futuro para pagar outros credores, além dos bancos. As instituições financeiras possuem praticamente todas as ações da Braskem como empréstimos ao grupo.

Vale (VALE3)

A CPI do Senado que investiga o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho pede o indiciamento da empresa e outras 14 pessoas, entre elas o ex-presidente da mineradora Fábio Schvarstman. O documento sugeriu ainda três projetos que tratam de crimes ambientais, da segurança de barragens de mineração e da tributação da exploração de minérios no país.

No caso da proposta sobre segurança de barragens, a CPI dá prazo de 10 anos para descomissionamento das barragens em operação e de cinco anos para as inativas. Entre outros pontos, a proposta estabelece direito à indenização do imóvel quando o proprietário ficar 30 ou mais dias afastado por risco de rompimento da barragem.

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Sobre a tributação de minérios, o projeto cria uma “participação especial” aplicada à receita líquida das mineradoras, com alíquota máxima de 40%, como no modelo de royalties do setor petrolífero.

Via Varejo (VVAR3) e Magazine Luiza (MGLU3)

A Via Varejo, novamente sob o controle da família Klein, após escolher o executivo Roberto Fulcherberguer como presidente da companhia, começou a fazer uma ofensiva sobre executivos da concorrência, em especial do Magazine Luiza, rede que tem crescido e conquistado claramente a preferência do mercado financeiro.

Foi na rival que a Via Varejo encontrou o nome para tocar sua operação online: Ilca Sierra, que estava no Magazine havia 10 anos e comandava a área de marketing multicanais da varejista. A atuação online é considerada uma das principais deficiências da Via Varejo. A companhia anunciou ainda a contratação de cinco outros executivos, com passagens por varejistas como Walmart e Carrefour.

Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o presidente do Magazine Luiza, Frederico Trajano, diz que a companhia quer se tornar uma grande plataforma para promover a digitalização do varejo brasileiro. Apesar de se inspirar mais no modelo chinês do Alibaba e também estar de olho na Amazon, dos Estados Unidos, a empresa quer criar um modelo próprio do Magazine Luiza.

B3 (B3SA3) e bancos 

O novo parecer da reforma da Previdência confirmou ontem a exclusão da B3 nas medidas do governo para aumentar a arrecadação, com a elevação de 15% para 20% da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

Na entrega do primeiro parecer, as ações da B3 desabaram mais de 5% com a inclusão da empresa na lista de impactadas. Porém, nos pregões seguintes, os papéis já se recuperaram com as informações de que isso seria corrigido no documento, retirando a bolsa da lista.

A elevação, entretanto, vai atingir Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Santander Brasil.

Weg (WEGE3)

A Weg passará a fornecer motores elétricos e inversores de frequência para uma refinaria em construção em Omã, no Oriente Médio, informa o Valor. Segundo a publicação, este é o contrato mais importante fechado pela companhia no segmento de óleo e gás nos últimos três anos.

Movida (MOVI3)

A locadora de automóveis Movida passou a ser coberta pelo Itaú BBA, com recomendação de “outperform”, com preço-alvo de R$ 18,00, representando um potencial de alta de 23% em relação ao último fechamento.

Segundo o Itaú BBA, a empresa teve um rápido crescimento em 2018 e agora conta com espaço para melhorar suas margens, aumentar suas as taxas de utilização e aumentar suas receitas diária de aluguel por carro.

“A volta da operação de seminovos, combinada com um balanço mais saudável, deve permitir à Movida acelerar o crescimento da frota novamente”, destacaram.

Transmissão Paulista (TRPL4)

A elétrica Cteep teve sua recomendação rebaixada a “underweight” pelo JPMorgan, com preço-alvo de R$ 22,50, representando uma redução de 7,8% em relação ao último fechamento.

Gol (GOLL4)

A Gol, por sua vez, teve a sua recomendação elevada para compra pelo Goldman Sachs, com preço-alvo de R$ 43,20, o que configura um potencial de alta de 34% em relação ao último fechamento. 

Totvs (TOTS3)

A empresa tecnologia da informação Totvs fechou a venda para a Reason Capital Group LLC, por US$ 5 milhões, da sua participação na Bematech International Corporation, sediada nos Estados Unidos e especializada em soluções de hardware para automação comercial nos Estados Unidos e em países da América Latina.

A Totvs informou que a venda faz parte de sua estratégia de focar a atenção de suas equipes e os recursos nas operações de software.

General Shopping (GSHP3)

A General Shopping teve seu rating cortado pela Fitch para CCC-.

(Agência Estado, Agência Brasil e Bloomberg)