Publicidade
SÃO PAULO – Esta quarta-feira (14) conta, além do último dia da temporada de balanços, com um noticiário bastante agitado, com a revisão de rating por agências de classificação de riscos. Mas, em destaque, está a condenação da Petrobras (PETR3;PETR4) a pagar R$ 1,4 bilhão por derramamento de óleo nos Rios Barigui e Iguaçu, em Araucária, no Paraná.
O derramamento ocorreu em 16 de julho de 2000, quando o óleo era transferido do terminal marítimo de São Franscisco do Sul para a Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas), na cidade da região metropolitana de Curitiba.
O valor de R$ 1,4 bilhão corresponde à multa imposta de R$ 600 milhões, corrigido pelo INPC do período, conforme prevê a decisão. Este montante será revertido em favor do Fundo Estadual do Meio Ambiente. A sentença determina ainda que a companhia promova a recuperação total da flora local e monitorar o local de forma contínua, além de fazer um plano para a recuperação das formas de vegetação da área.
Continua depois da publicidade
Ainda cabe recurso à decisão; o julgamento uniu uma sentença de três ações, movidas pelos Minustério Público Estadual e Federal, o Instituto Ambiental do Paraná e a Associação de Defesa do Meio Ambiente de Araucária. O documento é datado do dia 25 de junho mas foi divulgado somente na última terça-feira.
Fitch reafirma rating da BRF e eleva perspectiva
A agência de classificação de risco Fitch Ratings reafirmou os ratings da BRF (BRFS3) em BBB- e revisou a perspectiva dos indicadores de longo prazo de negativa para estável.
De acordo com a agência, a revisão da perspectiva reflete a rápida desalavancagem da BRF no primeiro semestre de 2013, em consequência da recuperação da rentabilidade de seus negócios de exportação, aliada à eficiência na administração de sua participação no mercado doméstico, após as suspensões de marcas e alienações de ativos.
Continua depois da publicidade
A Fitch ressaltou que aumento das despesas relativas aos ativos transferidos à Marfrig (MRFG3) e o lançamento de novos produtos destinados a proteger a participação de mercado da companhia após a suspensão de algumas marcas da Perdigão também contribuíram para enfraquecer a lucratividade. De acordo com a agência, a desalavancagem da companhia deve continuar em 2013 e chegar a 2 vezes ou por volta desse patamar.
Os ratings reafirmados foram o de IDR em moeda estrangeira e local, o nacional de longo prazo, o de notas e bônus com vencimento entre 2017 e 2023.
Moody’s rebaixa ratings da PDG para B1, perspectiva permanece negativa
A Moody’s rebaixou o rating corporativo da construtora PDG Realty (PDGR3) para “B1” na escala global e para “Baa3” na escala nacional, informou agência de classificação de risco na noite da véspera. A perspectiva para as notas permanece negativa.
Continua depois da publicidade
Segundo a Moody’s, a decisão reflete a deterioração contínua dos níveis de alavancagem da empresa nos últimos seis meses e a expectativa de que as métricas de crédito permanecerão pressionadas no restante do ano.
“Embora o plano de recuperação da diretoria deve levar a uma melhora significativa na geração de caixa e maior lucratividade no médio prazo, nossa percepção é de que a recuperação nas métricas de crédito será apenas gradual em 2014”, informou a agência.
Os altos índices de alavancagem da PDG e seus contínuos desafios para execução do novo plano estratégico de negócios são fatores de preocupação para a companhia, destaca a agência.
Continua depois da publicidade
BNDESPar aumenta participação na Triunfo
A Triunfo (TPIS3) informou ao mercado que a BNDESPar, unidade de participações do banco de desenvolvimento federal BNDES, subscreveu em operação de aumento de capital da companhia 25,96 milhões de ações ordinárias.
Deste modo, após a referida subscriação, a participação da BNDESPar no capital da companhia passou a corresponder a 14,75% do capital social, sendo que anteriormente a BNDESPar não possuía ações de emissão da companhia.
De acordo com a unidade de participações do BNDES, a subscrição não teve como intuito alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da Companhia.
Continua depois da publicidade
Não obstante, a BNDESPar pretende celebrar junto aos acionistas controladores da companhia um acordo de acionistas para assegurá-la do direito de eleger um membro para o Conselho de Administração, direito de manifestação prévia caso a companhia pretenda alterar suas atuais regras societárias relativas a operações com partes relacionadas, direito de aderir a ofertas públicas e, por fim, direito de receber determinadas informações na medida em que necessárias para a contabilização do investimento da BNDESPar na Companhia.
Ashmore reduz participação no ABC Brasil
O Banco ABC Brasil (ABCB4) informou que os fundos administrados pela Ashmore Equities Investments Management reduziram a participação no total das ações preferenciais emitidas pela Companhia. Após essa redução, os fundos passaram a administrar 2.974.980 ações preferenciais emitidas pela Companhia, o que corresponde a 4,32% do total emitido pela Companhia nessa espécie de ações.
HSBC reduz participação na Metal Frio
O HSBC reduziu a participação da Metal Frio (FRIO3) nas carteiras por ele administradas, passando de uma participação de 13,05% das ações ordinárias representativas da companhia para 7,40%.
Segundo o HSBC, a diminuição dessas ações não objetiva alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa dessa companhia e informa que não participa de qualquer acordo ou contrato que regule o exercício do direito de voto ou a compra ou a venda de valores mobiliários dessa companhia.
Renova Energia converte ações
A Renova Energia (RNEW11) informou que, conforme previsto no artigo 6º de seu Estatuto Social, foram convertidas 30.552 ações ordinárias em 30.552 ações preferenciais com os mesmos direitos e características das ações preferenciais já existentes de emissão da Companhia.