Pessoas se aposentam no Brasil com idades que no resto do mundo seriam “indecentes”, diz Giambiagi

"Quando uma pessoa se aposenta com 50, 52 anos, ela está tirando recursos de outras pessoas, da saúde, da educação", afirma o economista

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – O principal pilar das reformas que o governo de Michel Temer está tentando realizar, a Previdência é um sistema que gera muitas discussões, principalmente sobre o fato de sua sustentabilidade – o que resultou na proposta da reforma previdenciária.

E nesta semana, para tratar do assuno, o UM BRASIL, parceiro de conteúdo do InfoMoney, conversou com Fabio Giambiagi, economista do BNDES com passagem pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e pelo Ministério do Planejamento.

Um dos principais especialistas em finanças públicas e Previdência Social do País, é também autor e organizador de mais de 25 livros sobre a economia nacional, Giambiagi fala na entrevista sobre os principais fatores que tornam o regime de aposentadorias fiscalmente insustentável.

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Segundo ele, as pessoas no Brasil, que contribuem entre 30 e 35 anos, se aposentam com idades que em outros lugares do mundo seriam consideradas “indecentes”. “Quando uma pessoa se aposenta com 50, 52 anos, ela está tirando recursos de outras pessoas, da saúde, da educação”, afirma.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.