“Pela 1ª vez em 31 anos, não estou comprado nem vendido em ações”

Possível rebaixamento do rating dos EUA, atualmente AAA por Moody's e Fitch e AA pela Standard & Poor's, pode novamente trazer pressão negativa para a bolsa

Felipe Moreno

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SÃO PAULO – Wall Street está nervosa com a proximidade do abismo fiscal, e com as cada vez maiores probabilidades de que o evento não será evitado. O antes impensável impacto pode jogar a economia norte-americana em recessão e garante que o mercado reaja com nervosismo à notícia

Por outro lado, os políticos mostram-se interessados em conseguir um acordo – apenas não chegam a um. Essas incertezas movem os investidores. “Pela 1ª vez em 31 anos, não estou comprado nem vendido em ações”, diz Jon Najarian, co-fundador da OptionsMonster, em entrevista à rede norte-americana CNBC.

“Eu não vejo razões para estar comprado, mas sem motivos para ficar vendido também”, destaca, lembrando que não acredita que o abismo será evitado, mas que haverá uma série de pequenos acordos, que deverão resultar em um novo rebaixamento da nota de crédito norte-americana. Mesmo assim, a incerteza é grande, e não permite que Najarian assuma uma posição.

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O rebaixamento do rating dos EUA, atualmente AAA por Moody’s e Fitch e AA pela Standard & Poor’s, pode novamente trazer pressão negativa para a bolsa. Foi o rebaixamento pela S&P que fez com que o Ibovespa buscasse os 47.700 pontos em 8 agosto de 2011, que foi a sua mínima registrada, até agora, nos últimos dois anos. 

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