Pedido de IPO do IRB, Cade endurece fusão Kroton-Estácio, recomendações e mais destaques no radar

Confira os destaques do noticiário corporativo desta terça-feira (30)

Lara Rizério

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo desta terça-feira tem como destaque notícias de educacionais, com atenção para a fusão entre Kroton e Estácio, além do pedido de IPO do IRB. Confira os destaques desta terça-feira (30): 

Anima (ANIM3) e Ser Educacional (SEER3)

Os cursos de Tecnólogos de Logística e de Gestão de Qualidade na Faculdade UNA de Sete Lagoas, administrada pela Anima, e bacharelado em Biomedicina, na Faculdade Uninassau Jaboatão dos Guararapes, administrada pela Ser Educacional, estão entre os autorizados pelo MEC, segundo portaria publicada no Diário Oficial.

Kroton (KROT3) e Estácio (ESTC3)

Ainda sobre educacionais, o Estadão informa que, com a expectativa de que o julgamento da fusão entre a Kroton e a Estácio possa ocorrer em junho, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) endureceu as negociações relativas à operação que criará uma líder isolada no setor de educação.

Segundo fontes ouvidas pelo jornal, o órgão antitruste aumentou o rol de ativos que terão que ser vendidos – a nova companhia terá de se desfazer de 1 em cada 10 alunos. Além disso, o tribunal pretende impor metas de qualidade para os cursos do novo grupo.

IPO do IRB

Os pedidos de registro de companhia aberta e de autorização para realização de oferta pública secundária de ações ordinárias do IRB foram protocolados na CVM, informaram os acionistas BB Seguridade, Itaú e Bradesco, em comunicados divulgados ao mercado na segunda-feira.

O pedido de registro de distribuição pública secundária de ações ordinárias de emissão do IRB Brasil-RE também foram protocolados. A realização de oferta dependerá de condições favoráveis dos mercados de capitais nacional e internacional.

Minerva (BEEF3)

O Credit Suisse aponta que a Minerva teve uma performance fraca na bolsa este ano e já acumula uma queda de 11% em 2017, principalmente em função de uma redução no volume de carne bovina exportada do Brasil, apreciação do real e um mercado domestico complicado. O banco revisitouo case e ficou com a impressão de que alguns destes fatores podem ser revertidos e com uma visão mais otimista para os próximos meses, reiterando o outperform e estabelecendo como novo preço-alvo R$ 13 por ação. 

B3  (BVMF3)

O Bradesco BBI comentou o anúncio do CMN (Conselho Monetário Nacional) de que investidores estrangeiros podem agora depositar no exterior parte de suas garantias para operar no mercado brasileiro. Assim, esses investidores podem aumentar suas posições, mantendo uma parte das garantias no exterior. 

Os analistas veem essa notícia como um desenvolvimento positivo para B3, apesar das garantias no exterior serem menores do que esperavam, uma vez que os analistas haviam previsto mais do que os 10% anunciados. “Como o limite se aplica à garantia total (e não a um limite de 10% por investidor), alguns investidores podem, de fato, deter uma percentagem maior de garantias fora do Brasil, aumentando a sua alavancagem e potencialmente aumentando os volumes de negociação. Vemos o potencial para um aumento de 5-10% nos volumes de futuros provenientes de tal medida”, afirmam. A recomendação para o papel segue outperform, com preço-alvo de R$ 23,00. 

Fleury (FLRY3)

Após encontro com a gestão da Fleury, os analistas do Itaú BBA mantiveram visão positiva para a companhia e seguem com recomendação outperform, mas reduziram o preço justo de 2017 para R$ 66,00 por ação após esclarecimentos sobre os planos de expansão e atualização dos projetos em curso. “Estamos reduzindo nossas estimativas substancialmente para refletir uma expansão das lojas mais linear por ano, bem como uma menor margem EBITDA”, apontam os analistas do banco.

Log-In (LOGN3)

A Log-In informou que Eduardo Bartolomeo foi eleito presidente do Conselho de Administração da companhia. 

São Carlos (SCAR4)

A São Carlos informou que a Top Center vendeu fatia do Edifício Mykonos por R$ 41,3 milhões.

São Martinho (SMTO3)

A São Martinho aprovou a abertura de filiais em Goiás e cisão
parcial para destinação de terras à Vale do Mogi. 

Vale (VALE3;VALE5)

A S&P Global Ratings reafirmou ontem os ratings de crédito de emissor e de emissão ‘D’ (default) atribuídos à Samarco Mineração, joint venture entre Vale e BHP Billiton, às suas dívidas senior unsecured. Em seguida, a agência retirou os ratings a pedido do emissor.

(Com Agência Estado, Bloomberg e Reuters)

 

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.