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(ANSA) – O Parlamento ucraniano aprovou nesta quarta-feira (23) a introdução de um estado de emergência nacional, exceto nas duas províncias separatistas de Luhansk e Donetsk, diante da ameaça de uma invasão russa.
Com 335 votos a favor – quórum mínimo era de 226 votos -, a medida, proposta pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e apoiada pelo Conselho de Segurança Nacional, entrará em vigor a partir desta quinta-feira (24).
A votação ocorreu horas depois que Moscou começou a esvaziar sua embaixada em Kiev e que os Estados Unidos alertaram novamente para o risco de um ataque militar da Rússia contra o território ucraniano.
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Além do estado de emergência de 30 dias, a Ucrânia anunciou que haverá serviço militar obrigatório para todos os homens em idade de combate e pediu que seus cidadãos na Rússia deixem o país.
De acordo com o Pentágono, 80% das forças russas na fronteira ucraniana estão prontas para agir em 48 horas.
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Hoje, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, criticou a decisão do presidente russo, Vladimir Putin, de reconhecer duas regiões separatistas do país.
“Putin negou o direito da Ucrânia de existir”, disse Kuleba na Assembleia Geral da ONU.
O chanceler ucraniano também pediu ajuda de outros países e afirmou que as ações da Rússia “foram muito além da segurança”.
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Já a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, estimou que um conflito na região poderia provocar “uma nova crise de refugiados” com “até 5 milhões” de pessoas deslocadas. (ANSA)
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