Parlamento alemão dá apoio a resgate do Chipre

Separadamente, os parlamentares alemães também apoiaram ampliações de sete anos dos empréstimos para Portugal e Irlanda

Reuters

German flag , closeup

Publicidade

BERLIM – A Câmara da Alemanha votou em grande maioria nesta quinta-feira para conceder ao Chipre um resgate de 10 bilhões de euros designado para evitar a falência da pequena ilha do Mediterrâneo e mantê-la na zona do euro.

Dos 601 parlamentares no Bundestag, 487 foram a favor do resgate, sob o qual o Chipre concordou em impor grandes perdas aos depositantes, fechar seu segundo maior banco e aumentar seu imposto corporativo.

Separadamente, os parlamentares alemães também apoiaram ampliações de sete anos dos empréstimos para Portugal e Irlanda.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

A votação sobre o Chipre não estava em dúvida, dado o amplo suporte da coalizão de centro-direita da chanceler alemã, Angela Merkel, e de muitos parlamentares de oposição dos partidos Social Democrata e Verdes.

Entretanto, notícias inesperadas na quarta-feira de que o Parlamento cipriota também deve votar sobre o acordo gerou uma nova incerteza em relação ao destino do resgate.

Antes da votação, o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, alertou os parlamentares que uma falha em oferecer auxílio ao Chipre desencadearia um contágio no bloco das 17 nações de moeda única.

Continua depois da publicidade

“Pouco a pouco, nós estamos recuperando a confiança. Se você observar os mercados, ainda há nervosismo e incerteza. Mas é consideravelmente menos do que há três, dois ou um ano atrás” disse Schaeuble em discurso.

Respondendo a Schaeuble, o líder do partido de centro-esquerda Social Democrata no Parlamento, Frank-Walter Steinmeier, disse que o partido dele irá apoiar o resgate, mas atacou o governo por ter inicialmente defendido um plano que afetaria pequenos poupadores nos bancos cipriotas.