Paralímpicos faturam 52% a mais em premiação do que os olímpicos nos Jogos de Tóquio

Com 72 medalhas, 51 a mais do que os olímpicos, os paralímpicos acabaram juntando muito mais dinheiro

Olimpíada Todo Dia

Atletas da selecao durante Treino de futebol de cinco em Hamamatsu, cidade-sede da delegação Brasileira para aclimatação antes dos Jogos Paralímpicos de Toquio (Matsui Mikihito/CPB)

Publicidade

SÃO PAULO – Quando o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) anunciou que o valor de premiação para a medalha de ouro individual era de R$ 160 mil, muita gente criticou pela quantia ser menor do os R$ 250 mil que o Comitê Olímpico do Brasil (COB) pagou pelo lugar mais alto do pódio. O fato é que ao final dos Jogos de Tóquio, os atletas do esporte adaptado faturaram ao todo R$ 7 milhões, um valor 52% maior do que os R$ 4,6 milhões recebidos pelos do convencional.

O CPB pagou R$ 160 mil por ouro, R$ 64 mil pela prata e R$ 32 mil pelo bronze, enquanto o COB reservou R$ 250 mil para cada campeão, R$ 150 mil para os segundos colocados e R$ 100 mil para os terceiros. Com 72 medalhas, 51 a mais do que os olímpicos, os paralímpicos acabaram juntando muito mais dinheiro. Por exemplo, a nadadora Maria Carolina Santiago, que ganhou três ouros, uma prata e um bronze, vai levar para casa R$ 544 mil, R$ 144 mil a mais do que a ginasta Rebeca Andrade, que foi quem mais faturou na Olimpíada.

Enquanto Rebeca foi a única atleta a olímpica a ganhar mais de uma medalha na Olimpíada, o Brasil teve vários multimedalhistas nos Jogos Paralímpicos. Além de Maria Carolina Santiago, a natação teve Gabriel Geraldo (R$ 384 mil – dois ouros e uma prata), Gabriel Bandeira (R$ 304 mil – um ouro, duas pratas e um bronze), Wendell Belarmino (R$ 224 mil – um ouro, uma prata e um bronze) e Talisson Glock (R$ 208 mil – um ouro e dois bronzes). No atletismo, Yeltsin Jacques colocou dois ouros no peito ao vencer os 1500 m e os 500 m T11 e faturou R$ 320 mil. Alessandro Rodrigo (R$ 224 mil – um ouro e uma prata) e Petrúcio Ferreira (R$ 192 mil – um ouro e um bronze) foram os outros destaques.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Outra diferença grande aconteceu nos esportes coletivos. O CPB pagou R$ 80 mil por atleta, independente da competição medalhada foi em dupla, equipe, revezamento ou mesmo um esporte coletivo, enquanto o COB pagou por pódios em grupo (dois a seis atletas) R$ 500 mil, R$ 300 mil e R$ 200 mil, respectivamente, para cada lugar no pódio e, para os esportes coletivos, R$ 750 mil, R$ 450 mil e R$ 300 mil.

Com isso, os dez atletas que conquistaram o pentacampeonato paralímpico do futebol 5 faturaram juntos R$ 800 mil, R$ 50 mil a mais do que o futebol masculino, bicampeão olímpico. Cada atleta da equipe de deficientes visuais levou para casa R$ 80 mil, enquanto cada um dos 23 integrantes do time dirigido por André Jardine ganhou algo em torno de R$ 32 mil.

Para entender como operar na bolsa através da análise técnica, inscreva-se no curso gratuito A Hora da Ação, com André Moraes.

Olimpíada Todo Dia

Portal especializado em esportes olímpicos