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SÃO PAULO – Falta pouco para o dia 1º de janeiro, considerado o prazo final para o “fiscal cliff” (abismo fiscal) nos EUA, porém nenhum resultado efetivo nas negociações foi apresentado. De acordo com Russ Koesterich, da BlackRock, mesmo com a chance do Congresso se reunir entre o natal e o ano novo, caso não ocorra um progresso nesta semana os riscos do abismo realmente acontecer crescem drasticamente.
Para Koesterich, exitem dois fatores principais a serem analisados: em primeiro lugar, se existe a possibilidade do presidente da Câmara, John Boehner, aceitar os termos e mudar de opinião sobre aumentar impostos somente para quem ganha salários milionários e, em segundo lugar, se os democratas aceitarão as mudanças nos programas de segurança social e de saúde.
Sem um progresso real nesses assuntos, a equipe da BlackRock acredita que um acordo sobre algumas questões essenciais poderia ser feito ainda este ano, mas que assuntos importantes, como os impostos, reformas e o limite da dívida, seriam empurradas para janeiro. Um acordo poderia incluir a extensão do corte de taxas para quem ganha menos de US$ 250 mil e impostos sobre ganhos de capital e em dividendos de 20%.
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Esse tipo de acordo, sem definição total sobre os assuntos do fiscal cliff, de acordo com Koesterich, seria prejudicial para o mercado de ações. Para ele, isso pode significar um aumento de impostos e um corte de gastos de até US$ 400 bilhões para janeiro.
Ele ainda complementa que se nem o presidente e nem o Congresso conseguem chegar a um acordo neste ano, as projeções para o próximo ano sobre a negociação não ficam positivas. Para a BlackRock, o cenário só deve ficar realmente mais claro nas próximas semanas.