Pandemia começa a perder força na Europa; Bolsas operam em alta

A Itália registrou no domingo 525 mortes pelo coronavírus, número mais baixo desde 19 de março

Equipe InfoMoney

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – A velocidade de expansão da pandemia de coronavírus começou a diminuir nos países europeus mais atingidos pela doença. O número de novas infecções e mortes estão menores, e isso leva os mercados mundiais a operar em forte alta.

As Bolsas da Ásia fecharam com valorização: Japão encerrou com alta de 4,2%, Coreia do Sul subiu 3,9% e Hong Kong, 2,2%. Foi feriado na China e não houve pregão.

Na Europa, o índice Dax, da Bolsa alemã, subia 3,7% por volta das 6h40. Já o índice FTSE, do Reino Unido, tinha um ganho de 1,8%.

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Os índices futuros de Nova York subiam perto de 4%.

“Os dados deste final de semana e de hoje confirmam que as infecções desaceleraram”, disse Salvador Illa, ministro da Saúde da Espanha, em coletiva de imprensa. “Os dados confirmam que a quarentena está funcionando”, ressaltou Illa, citado pela CNBC.

“A curva dos contágios começou a descida e o número de mortos também começou a cair. Devemos pensar no início da fase 2 se estes dados forem confirmados”, disse Silvio Brusaferro, presidente do Instituto Superior de Saúde da Itália, ao jornal Corriere della Sera.

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A Itália registrou no domingo 525 mortes pelo coronavírus, número mais baixo desde 19 de março. O país chegou a registrar um pico de 969 mortes diárias.

Segundo a Universidade Johns Hopkins, de Baltimore (EUA), o mundo registra na manhã de hoje 1.277.962 pessoas infectadas, com 69.555 mortes. Os Estados Unidos têm 337 mil casos, a Espanha tem 131 mil e a Itália tem 128 mil. A Alemanha passou dos 100 mil casos.

Outro fator positivo para esta semana é que a Rússia e a Arábia Saudita concordaram em negociar um corte na produção de petróleo.

Embora a reunião da Opep+ tenha sido adiada de hoje para a quinta-feira, a Rússia está “muito próxima” a um acordo para cortar a produção, disse hoje Kirill Dmitriev, executivo-chefe do fundo soberano russo RDIF, à CNBC.

O adiamento, no entanto, levou os preços do petróleo a cair. Por volta das 6h40, o barril tipo WTI tinha baixa de 2,8% e o Brent, de 2,7%.

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