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O Brasil tem a oportunidade de ser referência em pagamentos internacionais, assim como já é em transações instantâneas com o pix. A maneira de aumentar a eficiência nas remessas é com a regulamentação do uso de criptoativos e blockchain, aponta Edisio Pereira Neto, CEO na Zro.Bank, em evento promovido pela Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto).
Para Ibiaçu Caetano, diretor financeiro (CFO) na Bitybank, a facilidade para pagamentos internacionais é notadamente uma das vantagens do sistema cripto. “Com a regulação, transações internacionais em cripto podem ficar um pouco mais burocráticas, mais morosas, mas por outro lado isso pode trazer a adoção massiva do setor produtivo”, afirmou.
Ele enxerga que o uso de cripto já cresceu em setores do comércio exterior, mas ainda existem muitas soluções que podem ser desenvolvidas e utilizadas. Um exemplo é a programabilidade que o sistema blockchain permite, com automatização das execuções de contratos.
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João Canhada, fundador da Foxbit, aponta ainda que os negócios transfronteiriços são limitados pela demora na liquidação. “O que demora às vezes cinco dias no sistema convencional [Swift], passa a levar 15 minutos”, disse. “Isto é uma transformação para o fluxo de caixa das empresas.”