Pague Menos (PGMN3) lucra 44,8% a menos no 1º trimestre

Por conta de expansão, rede viu seus custos e gastos financeiros aumentarem na base anual

Felipe Moreira

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A Pague Menos (PGMN3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 24,4 milhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22), cifra 44,8% inferior ao primeiro trimestre de 2021, em decorrência da redução margem Ebitda – causada principalmente pelo novo ciclo de expansão e pelo aumento de despesas financeiras no período.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 1,9% ao ano, totalizando R$ 162,4 milhões entre janeiro e março. Já a margem Ebitda ajustada atingiu 7,7% no período, baixa de 0,6 ponto percentual frente àquela registrada no primeiro trimestre de 2021.

As vendas mesmas lojas cresceram 7,1% no primeiro trimestre de 2022, acima da inflação, ponderada categorias de produtos que a empresa comercializa, que foi de 6,3% no período.

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A receita líquida somou R$ 1,97 bilhão entre janeiro e março deste ano, alta de 11,1% na comparação com igual etapa de 2021. O lucro bruto totalizou R$ 625,2 milhões nos três primeiros meses de 2022, um crescimento de 9,9% em relação ao mesmo trimestre de 2021. A margem bruta foi de 29,6% no 1T22, uma redução de 0,2 ponto percentual na comparação anual.

As despesas gerais administrativas totalizaram R$ 64,7 milhões no 1T22, crescimento de 30,2% em relação ao 1T21.

O resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 82,3 milhões nos três primeiros meses de 2022, crescimento de 59,5% sobre as perdas financeiras registradas na mesma etapa do ano passado.

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O fluxo de caixa livre foi negativo em R$ 22,5 milhões, melhora de R$ 55,9 milhões em relação ao 1T21. O menor consumo de caixa está relacionado ao incremento no fluxo de caixa das operações, gerado pela manutenção do ciclo de caixa em patamar controlado.

A dívida líquida da companhia ficou em R$ 584,9 no final de março de 2022, crescimento de 66,6% em relação ao mesmo período de 2021, justificado pela expansão de unidades.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,5 vez em março/22, alta de 0,5 vez em relação ao mesmo período de 2021.

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