Com alta de clientes e crédito, lucro do PagBank cresce 33%, para R$ 522 mi no 1º tri

O Pagbank (PAGS34), antigo PagSeguro, registrou um lucro líquido recorrente de R$ 522 milhões no primeiro trimestre do ano, um incremento de 33% na comparação com igual período do ano passado. Já o resultado contábil foi de R$ 483 milhões, alta de 31% na mesma base de comparação.

Contribuíram para esse resultado o crescimento das receitas do serviço de adquirência, as famosas maquininhas, e das concessões de crédito do segmento de banco digital.

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“Temos consolidado nossa proposta de valor para os micros, pequenos e médios empreendedores, facilitando a vida financeira de pessoas e negócios. Em paralelo, temos capturado oportunidades em clientes consumidores, que não têm relacionamento com as maquininhas de pagamento, por meio dos empréstimos consignados, da nossa ampla plataforma de investimentos e da oferta de banco completo”, afirmou Alexandre Magnani, CEO do PagBank.

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No segmento de adquirência, que é a captura das operações feitas com cartões de débito e crédito nos estabelecimentos comerciais, o volume de transações (TPV) chegou a R$ 112 bilhões no trimestre, alta anual de 27%. Já os pagamentos feitos na instituição (cash-in) totalizaram R$ 66 bilhões, alta de 48%.

Já a carteira de crédito do banco chegou a R$ 2,7 bilhões, um crescimento de 8% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Segundo a instituição, as operações são majoritariamente de crédito consignado, saque antecipação do FGTS e limites do cartão atrelados a investimentos em CDBs (certificados de depósitos bancários)

O índice de inadimplência do PagBank caiu para 4,5%, de 17,9% no ano anterior e 7,5% no quarto trimestre do ano passado..

De acordo com Artur Schunck, CFO do PagBank, destaca que esse crescimento se deu a um cenário macroeconômico desfavorável, com juros elevados e o pós-pandemia. “Agora, estamos abrindo oportunidades para acelerar a concessão e ampliar gradualmente a oferta de produtos de crédito a partir dos próximos meses”, disse.

As receitas do banco chegaram a R$ 4,3 bilhões, alta de 15%, sustentadas pelo crescimento dos negócios da adquirência e novas clientes. Ao todo, são 31,4 milhões.