Padilha minimiza os 5% do Ibope em SP e diz: “o que vale é o data povo”

Candidato ao governo do Estado de São Paulo pelo PT, Padilha comentou as intenções de voto representadas no Ibovespa e aproveitou para provocar o governo arual de Alckmin

Marina Neves

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SÃO PAULO – O candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo, Alexandre Padilha, disse nesta quinta-feira (31), ao chegar em evento da CUT, em Guarulhos, que o que vale é o “data povo”, após pesquisa Ibope no Estado demonstrar que as intenções de voto de Padilha é de apenas 5%, enquanto o governador Geraldo Alckmin (PSDB) tem 50% das intenções e Paulo Skaf aparece com 11%. 

Alexandre Padilha se mostrou muito otimista com sua candidatura mesmo com as declarações de Fernando Haddad de que o candidato do PT ainda é desconhecido: “É a primeira vez que sou candidato. O povo espera pessoas novas na política”. O candidato ainda afirmou nesta quinta que espera resultados positivos da campanha de rua que ele alegou “que só o PT sabe fazer”.

Quando perguntado sobre o caso do deputado Luiz Moura, acusado de ligação com o PCC – que foi indicado à expulsão pelo PT para o diretório paulista, o candidato informou que o caso “é superado” e alegou que “o PT tomou a decisão certa”. E, ainda comentando assuntos polêmicos, o candidato revelou que “está tranquilo” quanto ao pedido do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de impugnação de seu vice, Nivaldo Santana, por falta de documentos – de acordo com Alexandre Padilha, ele deverá apresentar a documentação necessária. 

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O candidato petista aproveitou a oportunidade para alfinetar o candidato a vice de Alckmin, Marcio França, que responde a uma acusação de improbidade administrativa em seu primeiro mandato como prefeito de São Vicente, na Baixada Santista, entre 1997 e 2000. Padilha declarou: “quem tem que se explicar é o vice do atual governador que a Justiça já julgou.”

Seguindo as críticas ao atual governo paulista, Padilha declarou que já existe racionamento de água na Cantareira em prática. O candidato continuou a provocação a Alckmin dizendo que “o governo do Estado não está sendo transparente. A população paulista vai saber a verdade só depois da eleição. [Alckmin está] colocando a eleição acima de um recurso tão básico.”

(Com Agência Estado)