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SÃO PAULO – Em meio às apostas de que o Federal Reserve (o banco central americano) possa reduzir seu amplo estímulo monetário, a cotação do ouro à vista apresentou uma queda acentuada no início do pregão dos mercados asiáticos nesta segunda-feira (9).
Nesta data, o ouro chegou a passar por um “flash crash”, em que a retirada de ordens amplia rapidamente as quedas de preços dos ativos.
Depois de cair mais de 4% em poucos minutos, sendo negociado abaixo dos US$ 1,7 mil (mais precisamente, a US$ 1.689) a onça-troy (uma onça troy equivale a cerca de 31 gramas), o metal precioso se recupera, mas segue pressionado, apresentando o menor patamar desde abril deste ano, quando caiu a US$ 1.736.
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Por volta das 10h40, o ouro spot (à vista) era negociado a US$ 1.743, uma queda da ordem de 1% em relação ao valor de sexta-feira (6).
Em quedas consecutivas desde 29 de julho, o ouro já cai quase 4% em agosto e tem baixa acumulada da ordem de 8% no ano até esta segunda.
O movimento acontece em meio à retomada da economia pós-Covid, sinalizando uma possível retirada de estímulos por parte do Fed e aumento das taxas de juros em 2022 e 2023.
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Na sexta (6), os dados de desemprego nos Estados Unidos melhor do que o esperado contribuíram para uma maior queda do metal na Bolsa.
A sinalização é negativa para o ouro, uma vez que ele possui forte correlação com a taxa de juros real.
Porém, investidores também atribuem o movimento à liquidação forçada de alguns fundos.
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