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Desde 2014, o CoinDesk, parceiro do InfoMoney para conteúdo cripto, faz um balanço anual para encontrar os temas, histórias e pessoas que causaram o maior impacto no setor de criptomoedas, blockchain e Web 3.0. Isso nos dá a chance de reconhecer o bem e o mal.
Embora possa parecer que o ano de 2022 no universo cripto tenha sido repleto de desastres e falhas, essa não é a história toda. Na verdade, foram apenas seis meses tumultuados. A maior parte do primeiro semestre de 2022 foi bastante estável para os criptoativos, ainda impulsionados por um 2021 forte.
Como o colapso da exchange FTX ainda está fresco e se desenrolando, as falhas e prováveis crimes expostos neste ano são o que provavelmente mais nos lembraremos. A indústria cripto perdeu US$ 2 trilhões em valor de mercado – incluindo as economias de inúmeras pessoas – desde que o preço do Bitcoin (BTC) atingiu o pico há pouco mais de um ano.
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No entanto, as tendências positivas de longo prazo continuaram: o mainstream ainda está se movendo para a “criptosfera”; os esforços regulatórios ganharam força e urgência; e os criadores digitais ainda estão procurando e encontrando seu caminho nesse universo, experimentando tokens não fungíveis (NFTs), o metaverso e a Web 3.0.
Nas últimas semanas, a equipe do CoinDesk vem debatendo os temas e eventos mais importantes do ano. Em outubro, pedimos a opinião do público sobre nossas ideias preliminares e buscamos indicações. As informações coletadas estão reunidas na nossa seleção final.
Para deixar claro, este material é uma lista, não um ranking. Inevitavelmente, nem todos concordarão com nossas escolhas. Muitos de nossos influencers foram maus atores (mas influentes, no entanto). Não pretendemos que esta seja uma lista dos mais admiráveis.
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Pelo quarto ano consecutivo, o CoinDesk trabalhou com artistas para interpretar o impacto de nossos 50 influencers. Dando um passo adiante, neste ano colaboramos com a Coinbase para cunhar e leiloar 14 dos retratos do mais influentes de 2022 como NFTs, o que nos permitiu adicionar uma camada de utilidade para incluir vantagens valiosas para os compradores vencedores, incluindo ingressos para o evento Consensus 2023. Uma parte dos lucros será doado para a One Earth, projeto que atua no combate às mudanças climáticas.
Confira a lista das 50 pessoas mais influentes do mundo no universo cripto
- Changpeng Zhao – Por derrotar sua exchange rival até então avaliada em US$ 40 bilhões, a FTX, com um único tuíte.
- ZachXBT – Por deixar os golpistas da indústria cripto sem lugar para se esconder.
- Ryan Wyatt – Por intermediar mais parcerias de alto perfil na Web3 do que qualquer um.
- Zooko Wilcox – Por liderar a campanha “privacidade é normal”.
- Molly White e os céticos do setor cripto – Por estar mais certa do que errada em 2022.
- Rishi Sunak – Por adquirir o poder para realizar os sonhos cripto do Reino Unido.
- Balaji Srinivasan – Por colocar o livro “The Nework State”, de sua autoria, no mapa.
- Yat Siu – Por investir bilhões em jogos para Web 3.0.
- Nirmala Sitharaman – Por taxar e atrapalhar a indústria de trading de criptomoedas da Índia.
- Punk6529 – Por defender um metaverso aberto.
- Jerome Powell – Por minar a narrativa de “porto seguro” do Bitcoin (BTC).
- Alexey Pertsev – Por cumprir pena de prisão pelo “crime” de escrever um software de código aberto.
- Mu Changchun – Por guiar a moeda digital de banco central (CBDC) chinesa que o mundo admira e teme.
- Brantly Millegan – Por mostrar que o setor cripto não é um refúgio da guerra cultural.
- Miladys NFT Community – Por ser a contracultura para anular a cultura.
- Maxine Waters e Patrick McHenry – Por dar o pontapé inicial em um projeto de lei de stablecoin dos EUA.
- Mairead McGuinness – Por definir um padrão para a regulamentação cripto global.
- Ian e Dylan Macalinao – Por mostrar a verdade sobre o “valor total bloqueado” (métrica que indica a quantia depositada por investidores em pools de liquidez).
- Heather “Razzlekhan” Morgan e Ilya “Dutch” Lichtenstein – Por criar drama suficiente para duas biografias cripto de crimes reais.
- Tamara Lich – Por mostrar aos canadenses que cidadãos podem solicitar o congelamento das criptomoedas de alguém.
- Victor Langlois, também conhecido como FEWOCiOUS – Por mostrar que um artista de 19 anos pode vender uma coleção de NFTs por US$ 20 milhões.
- Bobby Kim, também conhecido como Bobby Centenas – Por defender os criadores de NFTs e seus royalties.
- Kanav Kariya – Por apostar em um futuro descentralizado e cross-chain em um ano de avaliação cripto.
- Carole House – Por aconselhar o presidente Joe Biden sobre uma abordagem federal coordenada para cripto.
- Hodlonaut versus Craig Wright – Por estabelecer um precedente legal para dizer que Wright, autoproclamado criador do Bitcoin, não é Satoshi Nakamoto.
- Tyler Hobbs – Para manter os NFTs de arte quentes em meio ao inverno cripto.
- Arthur Hayes – Por dar boas orientações em meio a um mercado cripto repleto de falhas e problemas.
- Amir Haleem – Por inflar os sonhos 5G do projeto cripto Helium que a realidade passou por cima.
- Chandler Guo – Por lutar em nome dos mineradores de Ethereum deixados para trás após a atualização “Merge” (Fusão, em inglês).
- Keith Grossman – Por empurrar a marca “Time” para a Web 3.0.
- Martin Glenn – Por fazer um curso intensivo em falência cripto.
- Cynthia Lummis e Kirsten Gillibrand – Por redigir um projeto de lei bipartidário para uma regulamentação cripto abrangente dos EUA.
- Jordan Fish, também conhecido como Cobie – Por revelar (em tuítes) o insider trading da corretora cripto Coinbase.
- Larry Fink – Por mudar de ideia sobre cripto e integrar investidores de mentalidade ecológica.
- Mykhailo Fedorov – Por arrecadar milhões em cripto para defender a Ucrânia.
- FatManTerra – Por revelar os problemas do ecossistema Terra.
- Chris Dixon – Por continuar a financiar a indústria durante o inverno cripto.
- Matt Damon – Para ser o “cringe” do mercado cripto (o ator foi criticado por causa de um comercial que fez para a exchange Crypto.com).
- Quatro cavaleiros do “criptocalipse” – Do Kwon, Alex Mashinsky, Su Zhu e Stephen Ehrlich – Por provar que a governança corporativa antiquada ainda é importante.
- Nick Carter – Por se posicionar contra o maximalismo tóxico do Bitcoin.
- Erick Calderon, também conhecido como Snowfro – Por reinventar a arte generativa (criada em computadores) para a era NFT.
- Vitalik Buterin e desenvolvedores do Ethereum – Por fazerem a atualização mais importante na história cripto, mantendo a rede funcionando.
- Adam Brotman – Por combinar o programa de fidelidade de 60 milhões de membros da Starbucks com a Web3.
- Pali Bhat – Por derrubar o mercado de NFTs do Reddit.
- Eva Beylin – Por ser o rosto de um projeto de investimento pseudônimo.
- Rostin Behnam e Gary Gensler – Por travarem uma guerra territorial para definir qual agência dos EUA regulará as criptomoedas.
- Sam Bankman-Fried – Por passar de “cripto-salvador” para o destruidor da indústria de criptomoedas.
- Wylie Aronow, Nicole Muniz e Greg Solano – Por construirem uma comunidade extremamente bem-sucedida de amantes de NFTs de macacos.
- Avery Akkineni e Gary Vaynerchuk – Por guiar algumas das maiores empresas convencionais para a Web3.
- @BowTiedBull – Para converter ricaços do mercado tradicional em simpatizantes do setor cripto.
