Os 5 assuntos que vão movimentar o mercado no último pregão do ano

Futuros das bolsas americanas registram alta, enquanto sessão foi mista para bolsas asiáticas

Equipe InfoMoney

(Shutterstock)

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Os futuros de Nova York poderão superar recordes de alta nesta segunda-feira (30), na penúltima sessão do ano por lá e a última na bolsa brasileira. As bolsas da Ásia fecharam mistas, com as chinesas refletindo positivamente a medida de sábado do BC chinês, que pretende aumentar a liquidez no mercado com a nova taxa de juros para as empresas. Poucos indicadores serão divulgados hoje.

No noticiário corporativo, destaque para a conclusão do desinvestimento da Gafisa na Alphaville e para o plano de recuperação extrajudicial da Liq Participações.

1. Bolsas mundiais

Os futuros de Nova York avançam na manhã desta segunda-feira, penúltima sessão do ano para as bolsas nos Estados Unidos. Existe a expectativa de que o índice S&P-500, que já subiu 29,2% em 2019, possa superar o recorde de 1997, que foi de um avanço de 29,6%. Mesmo que não supere, será o melhor ano para o índice desde 2013, reporta a CNBC.

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As bolsas da Ásia fecharam mistas. Tóquio caiu 0,76% hoje mas fechou o ano com ganhos de 19% no índice Nikkei-225, segundo melhor desempenho entre as bolsas da Ásia.

As bolsas de Xangai e Hong Kong se beneficiaram da medida decretada no sábado pelo Banco Popular da China, o qual estabeleceu que a partir de 2 de janeiro os bancos terão que emprestar dinheiro para as empresas pela nova taxa de juros criada em agosto, que é de 4,15% ao ano, ante à taxa antiga de 4,35% ao ano. Na Europa as bolsas abriram em leve baixa com os investidores realizando lucros.

Veja o desempenho dos mercados, às 7h44 (horário de Brasília):

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*S&P 500 Futuro (EUA), +0,09%
*Nasdaq Futuro (EUA), +0,07%
*Dow Jones Futuro (EUA), +0,08%

*Dax (Alemanha) , -0,59%
*FTSE (Reino Unido), -0,27%
*CAC 40 (França), -0,31%
*FTSE MIB (Itália), -0,42%

*Hang Seng (Hong Kong), +0,27% (fechado)
*Xangai (China), +1,16% (fechado)
*Nikkei (Japão), -0,76% (fechado)

*Petróleo WTI, +0,03%, a US$ 61,73 o barril
*Petróleo Brent, +0,19%, a US$ 68,29 o barril

**Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian fecharam estáveis, cotados a 641,500 iuanes, equivalentes a US$ 91,79 (nas últimas 24 horas). USD/CNY= 6,9817 (+0,016%)
*Bitcoin, US$ 7.432,23 , -0,48%

2. Indicadores econômicos

Esta segunda-feira terá a divulgação de poucos indicadores. Nos Estados Unidos, o ISM de Chicago publica o índice de compras dos gerentes de Chicago de dezembro, o último de 2019. A publicação ocorrerá às 9h45 da hora local (11 h45 de Brasília). No Brasil, o Banco Central publica a pesquisa semanal Focus (às 8h30) com as projeções do mercado para a economia.

3. Política

No radar político, atenção para a notícia de que a agenda econômica é o principal objetivo de 2020 para o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia, segundo aponta o Valor. Maia pode priorizar as reformas tributárias e administrativas, diz o jornal, indicando que o deputado manterá seu papel fundamental na aprovação de reformas, amenizando as preocupações do mercado com o déficit ainda alto e com a articulação deficiente do governo no Congresso.

Também em destaque, o ex-presidente do BNDES, Luciano Coutinho, concedeu entrevista ao Valor, na qual defendeu o banco estatal das acusações do MPF de que ocorreram irregularidades nas compras em participações na JBS e em outras empresas durante os governos Dilma Rousseff (2011-2016). Coutinho, que presidiu o BNDES entre 2007 e 2016, afirma que a auditoria independente feita pela empresa americana Cleary Gottlieb, divulgada no começo de dezembro, não encontrou nenhuma irregularidade nas operações do BNDES com a JBS.

O MPF diz que o BNDES teve prejuízos de R$ 4 bilhões nas operações. “Espero que essa ação de improbidade não prospere pela simples razão de falta de fundamentos”, afirmou Coutinho. Segundo ele, o resultado da auditoria “põe a nu a enorme injustiça e o dano moral que foi infligido às pessoas” pela investigação do MPF.

4. Judiciário

Em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu a criação do “juiz de garantias” prevista pelo pacote contra o crime sancionado semana passada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Moraes afirmou que a criação é uma “opção legítima feita pelo Congresso” que não acabará com o combate à corrupção e ao crime organizado. Moraes afirmou que o ponto mais importante do novo pacote será o fortalecimento da Justiça Criminal, com maior tempo de cumprimento de pena de reclusão (40 anos) e necessidade de cumprimento de 50% das penas de prisão para as progressões.

5. Noticiário corporativo

A Gafisa comunicou ao mercado que recebeu R$ 100 milhões do fundo Pátria e encerrou sua participação na Alphaville Urbanismo S.A. Segundo a empresa, a venda foi feita para gerar retorno aos acionistas. Na manhã desta segunda-feira, a Liq Participações publicou um fato relevante, no qual afirma ter chegado a um acordo com seus credores para um plano de recuperação extrajudicial.

No radar da Petrobras, a estatal concluiu o pagamento de R$ 34,191 bilhões restantes referentes aos leilões da cessão onerosa da ANP. A companhia ainda concluiu a venda de Tartaruga Verde, módulo campo Espadarte e assinou contrato para a venda de 6,07% na Bioóleo.

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