Os 5 assuntos que vão movimentar o mercado nesta terça-feira

Bolsas mundiais registram sessão de ganhos, mas investidores seguem atentos ao coronavírus; ata do Copom no Brasil e mais destaques

Equipe InfoMoney

(Shutterstock)

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O presidente da China, Xi Jinping, afirmou que os fundamentos da economia chinesa são fortes e que o impacto do surto do coronavírus será curto sobre a atividade econômica do país, o que ajudou a tranquilizar os investidores da Ásia, que aguardam por novos estímulos do Banco do Povo da China. Os futuros de Nova York tinham modesto avanço na manhã de hoje, após o forte pregão de ontem, enquanto as bolsas europeias abriram em alta.

Nos EUA, os mercados aguardam o discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve. No Brasil, o Banco Central publicou a ata da última reunião do Copom, apontando que o “atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela na condução da política monetária”. No noticiário corporativo, o Banco do Brasil informou que o BV, ou o antigo Banco Votorantim, protocolou ontem pedido de companhia aberta na CVM e poderá realizar a emissão de “units”. Ainda em destaque, está a divulgação do resultado do quarto trimestre do Itaú Unibanco e o relatório de produção da Petrobras.

1. Bolsas mundiais

O presidente da China, Xi Jinping, apareceu na televisão estatal chinesa e garantiu que os fundamentos econômicos do país são sólidos a longo prazo e que o impacto do surto do coronavírus será curto. Os comentário de Xi ajudaram a tranquilizar as bolsas de valores da Ásia, que fecharam em alta. Os mercados chineses aguardam novos estímulos do Banco do Povo da China (o BC chinês) que já injetou mais de US$ 100 bilhões no sistema desde o início de fevereiro.

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Em Nova York, onde ontem a NYSE fechou com máxima no Nasdaq, os futuros avançam nesta manhã, enquanto na Europa as bolsas abriram em alta. Os investidores aguardam o discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve.

Veja o desempenho dos mercados, às 7h29 (horário de Brasília):

Nova York
*S&P 500 Futuro (EUA), +0,22%
*Nasdaq Futuro (EUA), +0,37%
*Dow Jones Futuro (EUA), +0,22%

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*Dax (Alemanha) , +0,63%
*FTSE (Reino Unido), +0,68%
*CAC 40 (França), +0,42%
*FTSE MIB (Itália), +0,36%

*Nikkei (Japão), – Sem pregão/Feriado no Japão
*Kospi (Coreia do Sul), +1% (fechado)
*Hang Seng (Hong Kong), +1,26% (fechado)
*Xangai (China), +0,39% (fechado)

*Petróleo WTI, +1,35%, a US$ 50,28 o barril
*Petróleo Brent, +1,45%, a US$ 54,10 o barril

**A Bolsa de Dalian fechou em forte alta. Em 11 de fevereiro, contratos futuros do minério de ferro negociados em Dalian fecharam com alta de 4,40%, cotados a 605.500 iuanes, equivalentes a US$ 86,82 (nas últimas 24 horas). USD/CNY= 6,9735 (+0,08%)
*Bitcoin, US$ 9.789,96 +0,08%

2. Indicadores 

No Brasil, o Banco Central publicou às 8h a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na qual a taxa Selic foi reduzida para 4,25% ao ano. O documento destaca que o “atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela na condução da política monetária”.

“Considerando os efeitos defasados do ciclo de afrouxamento iniciado em julho de 2019 [cortes de juros já efetuados], o Comitê vê como adequada a interrupção do processo de flexibilização monetária [redução da taxa básica]”. Contudo, o BC também avaliou que “seus próximos passos continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação, com peso crescente para o ano-calendário de 2021”.

“Tendo em vista que há incertezas sobre a defasagem e a magnitude dos efeitos do estímulo já concedido, o Copom julga que é fundamental observar a evolução da atividade econômica e das projeções e expectativas de inflação ao longo dos próximos meses, com peso crescente para o ano-calendário de 2021”, avaliou a ata.

Dois índices de inflação também serão publicados na manhã de hoje, o IPC da Fipe e o IGP-M da FGV. Nos Estados Unidos, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, fala ao meio-dia ao Congresso americano.

3. Estados e União 

Estudo publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que apenas o Distrito Federal e 12 Estados devem fechar 2020 com o PIB no nível pré-crise. Com despesas de pessoal elevadas e baixa arrecadação, governadores cortam investimentos para fechar as contas.

4. Lista de desenvolvidos 

Os Estados Unidos retiraram o Brasil e mais 18 países, entre eles China, Índia, Argentina e Colômbia, da lista de países em desenvolvimento. Todos os países retirados da lista podem, teoricamente, ser alvo de restrições comerciais caso seja comprovado que os governos adotam práticas de subsídio a setores da economia. Segundo matéria do jornal Folha de S. Paulo, o objetivo americano é atingir principalmente a China, com quem os EUA travam disputas comerciais há vários anos. A decisão americana foi publicada ontem pelo USTR.

5. Noticiário corporativo

O Itaú Unibanco (ITUB4) tem lucro líquido de R$ 28,4 bilhões em 2019, alta de 10%. Apenas no último trimestre do ano passado, o lucro do maior banco privado do país foi de R$ 7,3 bilhões, em linha com o esperado por analistas.

O Banco do Brasil (BBAS3) confirmou na noite de ontem que o Banco Votorantim, ou BV, protocolou pedido de registro de companhia aberta na CVM. Segundo o Banco do Brasil, que é sócio da Votorantim Finanças no BV, o banco planeja fazer uma emissão primária e secundária de “units” no mercado, mas em data a ser definida no futuro.

Já o Grupo São Martinho (SMTO3), um dos maiores da indústria canavieira do Brasil, publicou balanço e informou um lucro líquido de R$ 342 milhões no terceiro trimestre do ano-safra de 2019-2020 – que corresponde ao quarto trimestre do ano passado. O lucro do São Martinho cresceu 420% no período.

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