Os 5 assuntos que vão movimentar o mercado nesta terça-feira

Bolsas mundiais estendem alívio após China registrar recuperação depois de sell-off na véspera; no Brasil, destaque para produção industrial

Equipe InfoMoney

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Os mercados chineses reagiram hoje às medidas de estímulo do Banco do Povo da China e a Bolsa de Valores de Xangai fechou em alta de 1,34%. Os futuros de Nova York avançam em terreno positivo e apontam para uma abertura em alta, enquanto as bolsas europeias abriram e operam com ganhos.

O mercado voltará a atenção, nos Estados Unidos, para o resultados do caucus do Partido Democrata feito ontem em Iowa, cujo resultado ainda não saiu – deverá ser divulgado ao longo do dia, bem como para os resultados das empresas em Wall Street. No Brasil, destaque para o início da reunião do Copom, que amanhã pode definir novo corte na taxa básica de juros Selic, para 4,25% ao ano. No noticiário corporativo, destaque para o anúncio da venda pela Petrobras de campos na Baia do Pará-Maranhão.

1.Bolsas mundiais

Os mercados chineses reagiram positivamente às medidas de estímulo do governo de Pequim e fecharam em alta, com a Bolsa de Valores de Xangai avançando 1,34% hoje, após as fortes quedas de ontem. O Banco do Povo da China (PBoC) injetou 500 bilhões de yuans de liquidez no sistema bancário nesta terça-feira por meio de operações de recompra reversa após já ter oferecido uma grande quantidade de fundos na véspera.

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Assim, os futuros de Nova York apontam para uma sólida abertura em alta. As bolsas de valores europeias abriram e operam com ganhos.

O surto do coronavírus continua e o governo chinês informou hoje que o número de pessoas atingidas ultrapassou 20,4 mil casos, com 435 pessoas mortas. Hong Kong registrou hoje o primeiro óbito. Ainda assim os mercados ensaiam uma recuperação, com o barril do petróleo em alta; o encontro da Opep+ para debater impacto no petróleo.  Os preços da tonelada do minério de ferro voltaram a cair em Dalian, embora menos do que ontem, mas metais se valorizam em Londres.

Veja o desempenho dos mercados, às 7h32 (horário de Brasília):

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Nova York
*S&P 500 Futuro (EUA), +1,15%
*Nasdaq Futuro (EUA), +1,28%
*Dow Jones Futuro (EUA), +1,08%

*Dax (Alemanha) , +1,12%
*FTSE (Reino Unido), +1,25%
*CAC 40 (França), +1,25%
*FTSE MIB (Itália), +1,44%

*Nikkei (Japão), +0,49% (fechado)
*Kospi (Coreia do Sul), +1,84% (fechado)
*Hang Seng (Hong Kong), +1,21% (fechado)
*Xangai (China), +1,34% (fechado)

*Petróleo WTI, +1,82%, a US$ 51,01 o barril
*Petróleo Brent, +0,99%, a US$ 54,98 o barril

**A Bolsa de Dalian fechou em queda. Em 04 de fevereiro, contratos futuros do minério de ferro negociados em Dalian fecharam com queda de 2,56%, cotados a 591.000 iuanes, equivalentes a US$ 84,51 (nas últimas 24 horas). USD/CNY= 6,9930 (+0,39%)
*Bitcoin, US$ 9.149,46, -2,04%

2. Indicadores econômicos 

No Brasil, a Fipe publica a inflação da última quadrissemana de janeiro na capital paulista, enquanto a FGV deve publicar o IPC-S do fim de janeiro em sete capitais, incluída São Paulo. Um pouco mais tarde, às 9h, o IBGE deverá divulgar a produção industrial de dezembro. A produção industrial deve ter registrado queda de 0,5% em dezembro na comparação mensal, segundo economistas ouvidos pela Bloomberg, depois de cair 1,2% na medição anterior. Na comparação anual, a queda deve ter sido de 0,8%, após queda de 1,7% no mês anterior.

Na Europa, o Eurostat divulgará o índice de preços aos produtores de dezembro. Nos Estados Unidos, serão publicados ao meio-dia vários indicadores industriais, como pedidos de bens de capital e de bens duráveis, referentes a dezembro.

3. Política 

Os governadores de 23 Estados e do Distrito Federal rejeitaram a proposta do presidente Jair Bolsonaro de cobrar o ICMS dos combustíveis por litro, e não mais sobre a média dos preços cobrados nos postos. Em carta, os 23 governadores ressaltaram que o ICMS é a principal fonte de arrecadação dos Estados e que o debate precisa ser feitos nos “fóruns institucionais apropriados”.

4. Mercado de capitais 

O investidor brasileiro superou o estrangeiro na B3 pela primeira vez desde 2014, informa reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. Com os juros baixos, muitos investidores migraram da renda fixa para as ações. Em 2019, os investidores brasileiros somaram 52% dos investidores na B3, enquanto os estrangeiros 48%.

Apesar dos investidores estrangeiros terem retirado R$ 40 bilhões da Bolsa de Valores de São Paulo no ano passado, o movimento cresceu e a expectativa é que aumente neste ano. A saída dos estrangeiros da bolsa paulista contrariou a expectativa que a aprovação da Reforma da Previdência atrairia mais capital externo para o Brasil.

5. Noticiário corporativo 

A Petrobras (PETR3 e PETR4) divulgou teaser para a venda da sua participação em dois blocos na Bacia Pará-Maranhão, o BM-PAMA-3 e BM-PAMA-8. A estatal petrolífera brasileira tem 100% do BM-PAMA-3 e 80% do BM-PAMA-8, no qual a chinesa Sinopec é minoritária com 20%. Já a PetroRio (PRIO3) informou que adquiriu, por US$ 140 milhões (R$ 588 milhões), o navio-plataforma OSX-3, além de 80% do campo petrolífero de Tubarão Martelo, vizinho ao campo petrolífero de Polvo, que já controla.

Já a brMalls(BRML3) adquiriu fração adicional de 5% do Shopping Villa Lobos.

(Com Agência Estado e Bloomberg)

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