Os 5 assuntos que vão movimentar o mercado nesta sexta-feira

Bolsas mundiais sobem com otimismo sobre recuperação econômica dos EUA e com investidores à espera de dados de inflação: confira os destaques

Equipe InfoMoney

Mercado - ações (Foto: Getty Images)

Publicidade

SÃO PAULO – A sessão desta sexta-feira (28) é de alta para as bolsas mundiais, repercutindo os dados positivos do mercado de trabalho nos Estados Unidos na véspera e em mais um dia de agenda de indicadores bastante movimentada no país. Nesta data, atenção para os dados de inflação nos EUA, que podem dar mais sinais sobre a política monetária do Fed, além da proposta de Orçamento de 2022 a ser apresentada pelo presidente Joe Biden ao Congresso americano. Segundo o The New York Times, o valor é de US$ 6 trilhões, o mais alto desde a 2ª Guerra Mundial.

Por aqui, a inflação também está no radar, com dados do IGP-M, além da divulgação da nova bandeira tarifária pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Confira mais destaques:

1.Bolsas mundiais

Nesta sexta-feira (28), as bolsas mundiais têm tendência de alta, impulsionadas pelo crescente otimismo quanto à recuperação da economia dos Estados Unidos.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Na quinta-feira, dados divulgados pelo Departamento de Emprego dos Estados Unidos indicaram 406 mil novos pedidos de seguro-desemprego, abaixo da expectativa de 425 mil pedidos de economistas ouvidos pela Dow Jones, e o menor patamar registrado durante a pandemia.

Os dados são encarados como mais um sinal de recuperação da economia, junto à aceleração da inflação. Até quarta-feira (26), os Estados unidos haviam vacinado 49,36% de sua população, de acordo com dados oficiais compilados pelo site Our World in Data.

O índice Dow Jones subiu 0,41% na quinta, enquanto que o S&P subiu 0,1%. O Nasdaq Composto fechou estável.

Continua depois da publicidade

As ações da Boeing subiram quase 4%, em meio ao otimismo. As ações da Salesforce subiram cerca de 4,6% após os resultados da empresa para o primeiro trimestre superarem a expectativa de Wall Street quanto a faturamento bruto e receita líquida.

As ações da HP recuaram quase 6%, apesar dos resultados acima do esperado no segundo trimestre.

Novamente, usuários do fórum do Reddit WallStreetBets coordenaram a compra de “ações meme” na quinta-feira, impulsionando a alta da cadeia de cinemas AMC, que chegou a subir 47% antes de fechar com alta de 35,6%. As ações da GameStop subiram 4,8%.

Na semana, o índice S&P acumula alta de 1,08%, o Dow sobe 0,75%, e o Nasdaq sobe quase 2%.

O noticiário econômico nos Estados Unidos vem sendo marcado pelas negociações em torno de um pacote de infraestrutura que poderá impulsionar a recuperação econômica. O presidente democrata Joe Biden vem promovendo um pacote de US$ 1,7 trilhão. Mas, na quinta, republicanos do Senado apresentaram uma contraoferta de US$ 928 bilhões.

Após os dados animadores, os investidores ficam de olho no índice PCE de abril nos EUA, medida usada como referência pelo Federal Reserve para a inflação, que pode dar sinais sobre os próximos passos da autoridade monetária.

Ainda no radar, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, irá publicar sua solicitação de orçamento fiscal para 2022 na sexta-feira. De acordo com o jornal The New York Times, ele vai propor US$ 6 trilhões em gastos federais no ano fiscal de 2022, aumentando para US$ 8,2 trilhões até 2031.

Citando documentos que obteve, o New York Times relatou que o presidente democrata planeja financiar sua agenda por meio de aumento de impostos sobre corporações e pessoas de alta renda e que os déficits orçamentários começarão a diminuir na década de 2030.

As bolsas asiáticas tiveram em sua maioria altas na sexta-feira. Investidores reagem à estreia da JD Logistics em Hong Kong, que abriram valendo 46,05 dólares de Hong Kong antes de subirem mais de 18%. No fechamento, as ações acumularam, no entanto, alta de apenas 3,32% em relação ao preço de emissão.

O índice Hang Seng, de Hong Kong, teve uma leve alta, e fechou em 29.124,41 pontos. No Japão, o Nikkei subiu 2,1%; na Coreia do Sul, o Kospi subiu 0,73%; na China continental, o Shanghai composto recuou 0,22%, e o componente Shenzhen caiu 0,297%.

As bolsas europeias sobem nesta sexta-feira para patamares próximos a recordes, impulsionadas pelos sinais de recuperação da economia dos Estados Unidos.

O índice Eurostoxx, que reúne as ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 países europeus, sobe 0,4%. Todos os setores com exceção do automobilístico operam em território positivo, liderados pelo setor de seguros, que sobe 1,2%.

A Organização das Nações Unidas para Aviação Civil Internacional irá investigar a ditadura de Belarus sobre o pouso forçado do avião de passageiros da aérea Ryanair visando prender um jornalista dissidente. A medida levou a indignação, mundialmente.

Na quinta, o governo russo bloqueou seu espaço aéreo para a Air France e para a Austrian Airlines, em uma retaliação após as duas empresas de aviação alterarem suas rotas de voo para evitar Belarus, um aliado da Rússia, em um protesto contra as ações do governo.

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson alertou na quinta que é possível que a retirada total das restrições de mobilidade no Reino Unido, prevista inicialmente para 21 de junho, poderá ser atrasada, caso o número de registros de Covid causados pela variante detectada primeiramente na Índia dobrem nesta semana. Até terça-feira (25), o Reino Unido havia vacinado 56,53% de sua população, segundo dados oficiais compilados pelo site Our World in Data.

Na agenda econômica, foram divulgados dados sobre a confiança de empresas e consumidores na Zona do Euro, que marcaram 114,5 pontos em maio, acima da expectativa de analistas, de 112,1 pontos, e da marca de 110,5 pontos em abril.

Veja o desempenho dos principais índices às 7h30 (horário de Brasília):
*S&P 500 Futuro (EUA), +0,36%
*Nasdaq Futuro (EUA), +0,34%
*Dow Jones Futuro (EUA), +0,48%
Europa
*Dax (Alemanha), +0,47%
*FTSE 100 (Reino Unido), +0,09%
*CAC 40 (França), +0,49%
*FTSE MIB (Itália), +0,01%
Ásia
*Nikkei (Japão), +2,1% (fechado)
*Hang Seng Index (Hong Kong), +0,04% (fechado)
*Kospi (Coreia do Sul), +0,73% (fechado)
*Shanghai SE (China), -0,22% (fechado)
Commodities e bitcoin
*Petróleo WTI, +0,374%, a US$ 67,1 o barril
*Petróleo Brent, +0,24% a US$ 69,63 o barril
*Bitcoin -8,23%, a US$ 36.225,18
**Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian com alta de 4,11%, cotados a 1063 iuanes, equivalente hoje a US$ 166,97 (nas últimas 24 horas).
USD/CNY = 6,37

2. Agenda do dia

Às 8h foi divulgada a inflação no Brasil medida pelo IGP-M, relativa a maio. O índice passou a subir 4,10% em maio, depois de avanço de 1,51% em abril, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.

Às 9h30 serão divulgados dados sobre empréstimos bancários em abril pelo Banco Central. Já a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulga bandeira tarifária para junho.

Já na agenda dos EUA, além da divulgação da proposta de Orçamento de 2022 pelo presidente dos EUA, a atenção ficará voltada para os dados de inflação. Às 9h30, será divulgado o índice de preços das despesas de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) relativo a abril: de acordo com consenso Refinitiv, a expectativa é de alta de 0,6% frente março e variação positiva de 2,9% na base anual. O indicador pode dar mais sinais sobre uma possível redução dos estímulos pela autoridade monetária.

Às 10h45, será divulgado o ISM de Chicago de maio.  Às 11h será divulgado o Índice Michigan de Percepção do Consumidor relativo a maio nos Estados Unidos.

3. Covid no Brasil

Na quinta (27), a média móvel de mortes por Covid em 7 dias no Brasil ficou em 1.766, queda de 8% em comparação com o patamar de 14 dias antes. Em apenas um dia, foram registradas 2.130 mortes.

As informações são do consórcio de veículos de imprensa que sistematiza dados sobre Covid coletados por secretarias estaduais de Saúde no Brasil, que divulgou, às 20h, o avanço da pandemia em 24 h.

A média móvel de novos casos em sete dias foi de 63.222, alta de 2% em relação ao patamar de 14 dias antes. Em apenas um dia foram registrados 65.672 casos. 43.936.007 pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a Covid no Brasil, o equivalente a 20,75% da população. A segunda dose foi aplicada em 21.634.953 pessoas, ou 10,22% da população.

O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou na quinta-feira à CPI da Covid que em julho de 2020 foram oferecidas ao governo federal 60 milhões de doses da CoronaVac, que poderiam ter sido entregues ainda no último trimestre do ano passado. Ele afirmou ainda que o Brasil poderia ter sido o primeiro país do mundo a começar a imunização contra a Covid-19, mas não houve resposta por parte do Ministério da Saúde.

Segundo Covas, em agosto o Butantan teria pedido ainda apoio do governo federal em recursos para o estudo clínico da vacina da chinesa Sinovac no Brasil e R$ 80 milhões para reforma do laboratório para ampliar a capacidade de produção. O Butantan também ficou sem resposta neste caso.

Covas confirmou ainda que as negociações avançaram a partir de outubro, com a promessa de entrega de 100 milhões de doses, e intensas negociações entre as equipes técnicas do ministério e do instituto.

O presidente do Butantan disse que chegou a ser convidado pelo então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para um evento em que a CoronaVac seria anunciada como “vacina do Brasil”, mas que o acordo foi desfeito após declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Segundo ele, os problemas na negociação com o ministério atrasaram o cronograma e o Brasil perdeu posição na lista de atendimento por parte da SinoVac. Isso teria levado a um atraso em todo o fornecimento e no início da vacinação, que só ocorreu em janeiro deste ano.

“O Brasil poderia ter sido o primeiro país a começar a vacinação não fossem esses percalços”, afirmou. “Poderíamos ter começado antes, seguramente, se houvesse agilidade maior de todos os atores, se tivéssemos trabalhado juntos.”

Na quinta, o presidente Jair Bolsonaro entrou com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) para barrar restrições impostas por governadores do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Paraná para evitar o avanço da Covid-19.

É a segunda tentativa de Bolsonaro de barrar no STF restrições em março sua iniciativa fracassou. A iniciativa anterior não foi subscrita pelo então chefe da AGU (Advocacia-Geral da União), José Levi Mello, que acabou deixando o cargo. A nova ação é subscrita pelo novo chefe da AGU, André Mendonça, um dos candidatos à escolha de Bolsonaro para a vaga de ministro do Supremo.

Além disso, na quinta,o prefeito de Guarulhos, Gustavo Costa, enviou um ofício aos ministros da Defesa, Braga Netto, e da Saúde, Marcelo Queiroga solicitando o fechamento do espaço aéreo para voos comerciais pelos próximos 15 dias.

O objetivo é evitar que passageiros vindos do exterior propaguem novas cepas, como a indiana. Caso esse pedido não seja acatado, o prefeito pede a elaboração de um novo protocolo para fortalecer a barreira sanitária no aeroporto de Guarulhos, um dos mais importantes do Brasil.

O Ministério da Saúde já contabiliza 8 casos de infecções por Covid com a variante detectada primeiramente na Índia, que é mais contagiosa que a variante original.

Além disso, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou na quinta que o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, precisa ser punido por ter participado de ato político ao lado do presidente Jair Bolsonaro para evitar que a “anarquia se instaure” nos quartéis.

O regimento interno das Forças Armadas proíbe militares da ativa de participarem de qualquer ato político. A punição pode ir de uma advertência até a prisão. Mas, no último domingo, o general Pazuello subiu sem máscara em um carro de som no Rio de Janeiro e falou a apoiadores do presidente que se aglomeravam para ouvi-lo, após Bolsonaro liderar uma “motociata” na cidade.

“A regra tem que ser aplicada para evitar que a anarquia se instaure dentro das Forças, porque assim como tem gente que é simpática ao governo, tem gente que não é. Então, cada um tem que permanecer dentro da linha que as Forças Armadas têm que adotar. As Forças Armadas são apartidárias. Elas não têm partido. O partido das Forças Armadas é o Brasil (…) “O Exército vai seguir os trâmites previstos no regulamento e, se o comandante chegar à conclusão que tem que aplicar uma punição ao Pazuello, ele vai aplicar”, disse o vice-presidente, que é general da reserva.

4. Racionamento de energia, rating do Brasil e delação de Sérgio Cabral

Reportagem do jornal Valor Econômico a partir de informações de bastidores afirma que autoridades do governo já consideram a possibilidade de criar um “comitê de crise” para pensar estratégias que possam afastar o risco de blecaute por déficit na oferta de energia no sistema brasileiro. O setor elétrico do país vem sendo afetado pela crise hídrica.

Segundo fontes do jornal cujo nome não foi revelado, o assunto dominou a reunião de quinta-feira do CMSE (Conselho de Monitoramento do Setor Elétrico). O comunicado oficial, divulgado após o encontro, afirma que o setor enfrentou o pior regime de chuvas, entre setembro e maio, em 91 anos.

Autoridades afirmam que o ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque teria ficado irritado ao ser surpreendido sobre a gravidade da crise, que pode não ser contornada apenas com o acionamento de térmicas.

De acordo com uma fonte oficial cujo nome não foi revelado, o governo estuda a possibilidade de racionar energia, como ocorreu em 2001, próximo ao final do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Outra medida estudada é uma combinação entre racionamento de energia e racionamento de água para poupar os reservatórios das hidrelétricas, e mesmo suspender a emissão de autorização para irrigantes.

Segundo o jornal, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) deverá destacar uma equipe técnica a partir da próxima segunda-feira (31) para pensar estratégias de forma reservada.

Na quinta, a agência de classificação de risco Fitch Ratings reafirmou o rating do Brasil em “BB-“, com perspectiva negativa. A agência destaca a deterioração das contas fiscais e o fardo da dívida diante da incerteza com a evolução da pandemia e o processo de vacinação.

A nota soberana atribuída ao Brasil pela Fitch mantém o país no grupo de maior risco de crédito, o chamado status “junk”. Moody’s (“Ba2”, perspectiva estável) e S&P (“BB-“, perspectiva estável) também classificam o rating do Brasil abaixo do grau de investimento.

“As pressões dos gastos públicos persistem e suporte fiscal adicional para lidar com as consequências da pandemia não pode ser descartado. As contínuas fragilidades fiscais, assim como o encurtamento da dívida, tornam o Brasil vulnerável a choques”, disse a Fitch em nota.

Por outro lado, a agência explicou que o rating “BB-” é sustentado, entre outros, pelas reservas internacionais robustas, alta renda per capita em relação a outros países e taxa de câmbio flexível.

A Fitch estima ainda que o Brasil crescerá 3,3% em 2021, com a expansão da atividade desacelerando a 2,5% em 2022. A base de comparação fraca após contração em 2020 e fatores externos, como os preços mais altos das commodities e a recuperação do crescimento global, sustentam a expansão deste ano, diz a Fitch.

E os ministros do STF formaram na quinta maioria para rejeitar a delação do ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral, que foi alvo da operação Lava Jato e implicou uma série de autoridades com suas declarações, entre elas o ministro da Corte Dias Toffoli.

A corrente majoritária se manifestou contra um acordo de colaboração premiada firmado exclusivamente pela Polícia Federal sem a participação do Ministério Público Federal.

Há duas semanas, o ministro Edson Fachin já havia rejeitado pedido da PF para que a corte abrisse um inquérito contra o ministro Dias Toffoli após ter sido acusado, nessa delação de Cabral, de receber supostamente recursos ilegais em troca de sentenças, conforme reportagem da Folha de S. Paulo. Em nota, Toffoli afirmou, por meio da assessoria, não ter conhecimento dos fatos mencionados e disse que jamais recebeu os supostos valores ilegais.

Ainda em destaque, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Walton Alencar Rodrigues exigiu que o Palácio do Planalto e o Ministério da Economia entreguem, num prazo improrrogável de cinco dias úteis, cópias dos documentos do chamado “orçamento secreto”, informou o jornal O Estado de S. Paulo.

O jornal revelou no início do mês o que seria um orçamento paralelo, em que aliados do governo estariam sendo beneficiados com a liberação de recursos diretamente do Ministério do Desenvolvimento Regional para compra de equipamentos agrícolas.

5. Radar corporativo

A Afya, cujas ações são negociadas na Nasdaq, anunciou nesta quinta-feira acordo para comprar a Unigranrio, avaliando a companhia em R$ 700 milhões. O valor será pago 60% em dinheiro e o restante em quatro parcelas iguais anuais.

Já a Ecorodovias aponta que uma eventual realização da potencial oferta restrita está sob análise da empresa e de seus acionistas, sendo que, até a presente data, não há definição sobre o volume efetivo a ser captado, o preço por
ação e o cronograma para a sua implementação.

A Dotz precificou seu IPO, levantando R$ 420 milhões e com a ação precificada a R$ 13,20. O papel começa a negociar na segunda sob o ticker DOTZ3.

Sócia da XP Investimentos oferece curso gratuito de como alcançar a liberdade financeira. Clique aqui para se inscrever.