Os 5 assuntos que vão movimentar o mercado nesta sexta-feira

Investidores aguardam por dados do mercado de trabalho nos EUA e por IPCA aqui no Brasil

Equipe InfoMoney

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A sexta-feira começa com calmaria nos mercados, à espera da divulgação de indicadores nos Estados Unidos e no Brasil. O foco das atenções sai do Oriente Médio e se desloca para a assinatura da primeira fase do acordo comercial entre EUA e China, que deverá ocorrer na próxima quarta-feira em Washington, além dos dados do mercado de trabalho americano. No Brasil o IPCA de dezembro será divulgado. No noticiário corporativo, destaque para a recompra de 458 milhões de ações ordinárias anunciada pela Notre Dame Intermédica.

1. Bolsas mundiais

Os futuros de Nova York operam em terreno positivo na manhã desta sexta-feira, aguardando para mais tarde a divulgação do payroll de dezembro. As bolsas da Ásia fecharam com pequenos ganhos, perto da estabilidade, enquanto as europeias abriram mistas, sem grandes variações. O mercado tirou do foco a crise no Oriente Médio e passa a concentrar sua atenção na divulgação dos indicadores e no acordo comercial entre Estados Unidos e China.

Veja o desempenho dos mercados, às 7h24 (horário de Brasília):

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Nova York
*S&P 500 Futuro (EUA), +0,20%
*Nasdaq Futuro (EUA), +0,32%
*Dow Jones Futuro (EUA), +0,18%

Europa
*Dax (Alemanha) , +0,25%
*FTSE (Reino Unido), +0,03%
*CAC 40 (França), +0,04%
*FTSE MIB (Itália), +0,31%

Ásia
*Hang Seng (Hong Kong), +0,27% (fechado)
*Xangai (China), -0,08% (fechado)
*Nikkei (Japão), +0,47% (fechado)

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*Petróleo WTI, -0,24%, a US$ 59,42 o barril
*Petróleo Brent, -0,17%, a US$ 65,25 o barril

**Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian fecharam em queda de -1,20%, cotados a 659,000 iuanes, equivalentes a US$ 95,16 (nas últimas 24 horas). USD/CNY= 6,9283 (+0,06%)
*Bitcoin, US$ 7.718,96 -1,56%

2. Indicadores econômicos

Nos Estados Unidos, o Departamento de Trabalho divulga às 10h30 (horário de Brasília) o “payroll” de dezembro de 2019. Como os números de novembro vieram muito forte, com a criação de 266 mil vagas e taxa de desemprego de 3,5%, as projeções dos economistas são mais modestas. A estimativa, segundo pesquisa Bloomberg com o mercado, é de criação de 160 mil vagas e manutenção da taxa de desemprego em 3,5%; já o salário médio por hora estimado deve ter uma alta de 0,3%.

No Brasil, o IBGE divulga às 9h o IPCA de dezembro do ano passado. Segundo estimativa mediana compilada em pesquisa Bloomberg, a inflação  deve ter registrado alta de 1,08% em dezembro na comparação mensal, depois de ter ficado em 0,51% na medição anterior.

3. Política

A segunda manifestação contra o aumento das passagens de trem, metrô e ônibus em São Paulo terminou em confusão na noite de ontem, informa o jornal Folha de S. Paulo. Manifestantes do movimento Passe Livre foram dispersos com o uso de bombas de gás lacrimogêneo pela Polícia Militar paulista na entrada da Estação República, das linhas 3 e 4 do metrô. Houve confusão também nas estações Sé e Anhangabaú. Duas pessoas foram detidas. Os manifestantes protestam contra o aumento da passagem de R$ 4,25 para R$ 4,40.

Já o Estadão informa que, como parte de mobilização para nova campanha salarial, lideranças sindicais das carreiras de servidores públicos já falam em greve no dia 18 de março. Este foi um dos temas discutidos em reunião do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), na terça-feira passada. Os sindicalistas incluíram na agenda de mobilização o início de debate sobre uma “radicalização” para se contrapor ao que classificam de “ataques dos governos ao funcionalismo público”.

Ainda em destaque, a força-tarefa da Operação Greenfield protocolou denúncia criminal contra 29 ex-gestores dos fundos de pensão Petros, Funcef, Previ e Valia. Eles são acusados de fraudes em investimentos desses fundos, que administraram, respectivamente, os recursos de funcionários da Petrobras, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Vale. O ex-ministro do Planejamento, Esteves Colnago, está entre os denunciados. As fraudes cometidas teriam causado um rombo de R$ 5,5 bilhões.

4. Reajuste dos combustíveis

O presidente Jair Bolsonaro defendeu mais uma vez ontem uma mudança na forma de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis. Segundo ele, o tributo deveria ser calculado sobre o valor vendido nas refinarias e não nos postos de combustíveis. O ICMS é um tributo estadual que varia de 25% a 34%, no caso da gasolina, sobre o valor do litro vendido nos postos. A alíquota de ICMS sobre o diesel varia de 12% a 25%, e sobre o etanol de 12% a 34%, segundo a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis).

“O que eu pretendo é fazer com que o ICMS seja cobrado do preço do combustível na refinaria e não no final, na bomba de gasolina, aqui na frente. Hoje em dia, a média do ICMS é 30% do preço da bomba, vamos arrendondar os números. A gasolina está R$ 2 na refinaria, está R$ 5 lá na bomba. Os governadores, como regra, aplicam o ICMS, que é em 30%, no final da linha”, disse durante sua live (transmissão) semanal no Facebook. O governo federal tem estudado formas de compensar a alta no preço dos combustíveis, especialmente depois da eclosão da crise envolvendo Estados Unidos e Irã, que teve reflexos no preço internacional do petróleo.

5. Noticiário corporativo 

A operadora de saúde Notre Dame Intermédica, da capital paulista, informou ontem que recomprará 458,3 milhões de ações ordinárias que estão no mercado. A compra irá até julho deste ano e a empresa escolheu a corretora do Citigroup Brasil para fazer a operação.

Já o banco digital Inter comunicou ontem seus resultados ao mercado e informou que atingiu 4,1 milhão de clientes, uma expansão de 180% na base em comparação a 2018.

A Camil, por sua vez encerrou o terceiro trimestre de seu ano fiscal 2019, encerrado em 30 de novembro, com um lucro líquido de R$ 66,1 milhões. Na comparação com o lucro líquido ajustado de igual período de 2018 (que exclui o efeito de receitas e despesas não recorrentes), a baixa foi de 7,9%.

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(Com Agência Brasil)