Os 5 assuntos que vão movimentar o mercado nesta segunda-feira

Em sessão pré-Natal menos movimentada, destaque fica para corte de tarifas na China e expectativa pelo relatório Focus

Equipe InfoMoney

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Os futuros de Nova York operam em alta na manhã desta segunda-feira (23), penúltima sessão de Wall Street antes do Natal – amanhã a NYSE funcionará por apenas duas horas. Os mercados avançam com as notícias positivas sobre a redução das tarifas chinesas de importação, que deverão entrar em efeito dia primeiro de janeiro, informou hoje o Ministro de Finanças da China.

No Brasil, atenção para a publicação da pesquisa Focus e da balança comercial de novembro. Nos EUA, serão publicados índices que mostrarão o índice de atividade econômica para o Natal e dados relativos a novembro.

No noticiário corporativo, o destaque é a emissão de debêntures que a Oi Móvel comunicou à CVM na manhã de hoje.

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1.Bolsas internacionais

Os futuros de Nova York operam em terreno positivo nesta segunda-feira, na penúltima jornada antes do feriado de Natal – Wall Street funcionará por apenas duas horas amanhã (24). Os investidores ganham com o chamado “Rali do Papai Noel”, movimento que geralmente ocorre nas cinco últimas sessões de dezembro e nas duas primeiras de janeiro.

Nesta segunda-feira, o ministro de Finanças da China informou que o país cortará tarifas de importações sobre 850 produtos a partir de primeiro de janeiro. O presidente dos EUA, Donald Trump, teve conversas “muito boas” com o presidente da China, Xi Jinping, na última sexta-feira, sobre a chance de assinarem a primeira fase do acordo comercial entre os dois governos no começo de janeiro.

As bolsas da Ásia fecharam mistas, enquanto as europeias operam no terreno negativo.

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Confira o desempenho dos mercados, segundo cotação das 07h54 (horário de Brasília)

*S&P 500 Futuro (EUA), +0,10%
*Nasdaq Futuro (EUA), +0,11%
*Dow Jones Futuro (EUA), +0,09%

*Dax (Alemanha) , -0,12%
*FTSE (Reino Unido), +0,37%
*CAC 40 (França), +0,06%
*FTSE MIB (Itália), -0,50%

*Hang Seng (Hong Kong), +0,13% (fechado)
*Xangai (China), -1,40% (fechado)
*Nikkei (Japão), +0,02% (fechado)

*Petróleo WTI, -0,17%, a US$ 60,34 o barril
*Petróleo Brent, -0,02%, a US$ 66,13 o barril

**Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian fecharam com queda de -0,08%, cotados a 638,500 iuanes, equivalentes a US$ 91,05 (nas últimas 24 horas). USD/CNY= 7,0126 (-0,21%)
*Bitcoin, US$ 7.511,54, -0,90%

2.Indicadores econômicos

Na manhã de hoje, o BC do Brasil divulga às 8h30 a sua pesquisa semanal Focus. A balança comercial brasileira semanal será divulgada à tarde (14h30).

Nos Estados Unidos, entre as 10h30 e o meio-dia saem vários indicadores relativos a novembro: encomendas de bens duráveis, encomendas de bens de capital, índice de atividade para o Natal (Federal Reserve de Chicago) e índice de vendas de casas novas.

3.Política

Nove Estados brasileiros incorporaram alterações ou elevaram alíquotas nos planos de previdência dos seus servidores públicos, enquanto outros sete estudam mudanças, informa hoje o jornal O Estado de S. Paulo. Segundo a matéria do jornal, as propostas tramitaram em média 15 dias nas assembleias legislativas.

A mobilização indica que os Estados, muitos em crise fiscal, não querem esperar pela aprovação da PEC paralela que circula no Congresso e ainda precisa passar na Câmara dos Deputados. As mudanças, contudo, geram protestos. Em São Paulo a questão foi parar no judiciário e só deverá ser retomada em fevereiro de 2020.

4.Venezuela

Militares da Guarda Nacional Bolivariana se rebelaram no domingo, atacaram um quartel e roubaram armas na cidade de Santa Elena de Uiraén, Estado de Bolívar, na fronteira com o Estado de Roraima, Brasil. No confronto, um militar leal ao governo de Nicolás Maduro foi morto.

Os militares amotinados tiveram o apoio de indígenas reservistas da região. O ministro da Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez, acusou o Brasil e a Colômbia de estarem por trás do ataque: “Eles foram treinados em acampamentos paramilitares identificados na Colômbia e receberam a colaboração ardilosa do governo de Jair Bolsonaro”.

5.Noticiário corporativo

A Oi S.A., em recuperação judicial, informou na manhã de hoje (23) à CVM que sua subsidiária Oi Móvel realizará uma emissão de debêntures simples para levantar uma soma de R$ 2,5 bilhões. As debêntures vencerão em 24 meses a partir da data da emissão. As debêntures pagarão remuneração pela variação do dólar americano, acrescida de juros de 12,66% ao ano, durante os doze primeiros meses a partir da integralização; e de 13,61% no segundo ano.

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