Os 5 assuntos que vão movimentar o mercado nesta segunda-feira

Índices futuros dos EUA têm queda após recordes na última semana; Orçamento, prévia do PIB e vencimento de opções sobre ações no radar

Equipe InfoMoney

(Getty Images)

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SÃO PAULO – Após uma semana positiva para o Ibovespa, acompanhando o exterior, mas ainda de olho na política, os investidores em Brasil seguem de olho no noticiário sobre o Orçamento. O Brasil entra em uma semana decisiva sobre o tema: ele deve ser sancionado ou vetado até quinta-feira e a tendência é que Bolsonaro vete parcialmente as emendas, recompondo os gastos obrigatórios.

Ainda em destaque, serão divulgados os dados do IBC-Br de fevereiro, considerado uma prévia do PIB do Banco Central. No radar corporativo, atenção para a estreia da Blau Farmacêutica e relatório de produção da Vale. A sessão também marca o vencimento de opções sobre ações, o que deve adicionar volatilidade ao índice.

Confira os destaques desta sessão:

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1. Bolsas mundiais

Os índices futuros americanos têm tendência de queda nesta segunda (19) de manhã. Já as bolsas asiáticas fecharam em alta, em sua maioria, e as europeias operam sem tendência definida.

Na semana passada, os índices S&P e Dow Jones haviam fechado em patamares recordes, impulsionados pela divulgação de dados econômicos positivos. Foi a quarta semana consecutiva de ganhos para os dois índices.

Na sexta, o banco de investimentos e empresa de serviços financeiros multinacional UBS elevou a sua previsão para o desempenho do mercado de ações em 2021. Agora vê o índice S&P encerrando o ano em 4.400 pontos, cerca de 5% acima do patamar em que fechou na sexta.

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O banco embasou sua revisão citando dados sobre o ritmo de vacinação nos Estados Unidos, o pacote de estímulos do governo dos Estados Unidos, além de informações sobre desemprego, vendas no varejo e sentimento para negócios.

O noticiário sobre vacinação continua no foco de investidores e analistas, que vêm o ritmo de imunização como central para a retomada da economia.

Na semana a FDA (Food and Drug Administration), agência americana responsável pela aprovação de medicamentos e alimentos, pediu que estados parassem temporariamente de usar a vacina de dose única desenvolvida pela Johnson & Johnson’s, por uma “abundância de cuidado”, após seis mulheres desenvolverem um tipo raro de coágulo sanguíneo.

Mas, no domingo, o conselheiro chefe da Casa Branca para questões médicas, Anthony Fauci, afirmou em entrevista para a rede NBC que espera que os Estados Unidos voltem a administrar a vacina. “Minha estimativa é que nós continuaremos a usá-la de alguma maneira (…) Eu duvido muito seriamente que eles simplesmente a cancelem. Eu não acredito que isso vá acontecer. Eu acho que provavelmente haverá algum tipo de aviso ou restrição, ou avaliação de risco”.

Além de indicadores econômicos, a semana passada foi marcada pelo início da divulgação de resultados trimestrais, com os dados de grandes bancos americanos.

Nesta semana, dez empresas componentes do índice Dow Jones e 72 do índice S&P devem reportar. Nesta segunda, Coca-Cola, IBM e United Airlines estão entre aquelas que devem divulgar seus resultados.

As bolsas asiáticas fecharam a segunda-feira registrando leves altas em sua maioria, apesar de quedas em ações da Índia, que continua a passar por um período de aceleração nas novas infecções por Covid. Com 261,5 mil novos casos reportados no domingo, o país fica atrás apenas dos Estados Unidos, segundo dados oficiais compilados pela Universidade Johns Hopkins.

Investidores acompanharam o desempenho da ação da gigante Alibaba, em Hong Kong, que caíram 1,53% após o afiliado Ant Group negar pelo Twitter a informação de que a empresa buscava uma forma para que o fundador Jack Ma, a deixasse.

No final de semana, a agência internacional de notícias Reuters havia reportado que o Ant Ma estaria “explorando opções” para que Ma desinvista na empresa, e “desista do controle”.

O veículo jornalístico citou “uma fonte com conhecimento sobre o pensamento dos reguladores e duas pessoas com laços próximos da companhia”. Em seu tuíte, o Ant Group afirmou que a informação era “falsa e sem base”.

Apesar do mau desempenho do Alibaba, o índice Shanghai fechou com alta de 1,49%, enquanto o componente Shenzhen subiu 2,894%.

O mercado acionário da China fechou em alta com o índice de blue-chips registrando o melhor dia em seis semanas, liderado pelos ganhos em empresas de veículos de nova energia, enquanto forte entrada de fluxo estrangeiro também ajudou o sentimento.

As bolsas europeias têm desempenhos variados entre si. No cômputo geral, o índice Eurostoxx, que reúne as ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 países europeus, tem alta de 0,12%. Ações dos setores de viagem e lazer lideram os ganhos, com alta de 0,7%, enquanto o setor de bebidas cai 0,4%.

Veja o desempenho dos principais indicadores às 7h20 (horário de Brasília):

*S&P 500 Futuro (EUA), -0,14%
*Nasdaq Futuro (EUA), -0,07%
*Dow Jones Futuro (EUA), -0,18%
Europa
*Dax (Alemanha), -0,08%
*FTSE 100 (Reino Unido), +0,2%
*CAC 40 (França), +0,35%
*FTSE MIB (Itália), -0,03%
Ásia
*Nikkei (Japão), +0,01% (fechado)
*Hang Seng Index (Hong Kong), +0,47% (fechado)
*Kospi (Coreia do Sul), +0,01% (fechado)
*Shanghai SE (China), +1,49% (fechado)
Commodities e bitcoin
*Petróleo WTI, -0,13%, a US$ 63,05 o barril
*Petróleo Brent, -0,15%, a US$ 66,67 o barril
*Bitcoin, +2,93%, a US$ 56.527,53

**Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian com alta de 0,81%, cotados a 1060,0 iuanes, equivalente hoje a US$ 162,9 (nas últimas 24 horas).
USD/CNY = 6,51

2. Agenda de indicadores

Às 5h foram divulgados dados sobre transações correntes na Zona do Euro, que, sem ajuste sazonal marcaram R$ 13,3 bilhões, frente a R$ 5,8 bilhões anteriores registrados na leitura anterior.

Às 8h25 é divulgado o Boletim Focus do Banco Central brasileiro, que reúne as previsões de analistas sobre índices importantes, como taxa de câmbio, taxa Selic, inflação e crescimento do PIB. Às 9h é divulgado o índice IBC-Br de fevereiro, considerada uma prévia do PIB. Às 15h, será revelado o dado da balança comercial semanal.

A sessão também marca o vencimento de opções sobre ações, o que deve adicionar volatilidade ao índice.

Às 22h30, o Banco Central da China define taxas de referência para empréstimos de 1 e 5 anos.

3. Covid e CPI da Covid no Brasil

No domingo (18), a média móvel de mortes por Covid em 7 dias no Brasil ficou em 2.878, alta de 7% em comparação com o patamar de 14 dias antes. Em apenas 24 h foram registradas 1.553 mortes pela doença.

As informações são do consórcio de veículos de imprensa que sistematiza dados sobre Covid coletados por secretarias estaduais de Saúde no Brasil, que divulgou, às 20h de quinta, o avanço da pandemia em 24 h. A média móvel de novos casos em sete dias foi de 65.612, alta de 3% em relação ao patamar de 14 dias antes. Em apenas um dia foram registrados 41.694 casos.

26.180.254 pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a Covid no Brasil, o equivalente a 12,36% da população. A segunda dose foi aplicada em 9.594.276 pessoas, ou 4,53% da população. Analistas vêm apontando a velocidade da imunização como um dos fatores a influenciarem a retomada da economia.

No domingo, o estado de São Paulo iniciou a fase de transição, uma nova etapa entre as fases vermelha e laranja. Assim, foi autorizada a abertura de comércio e atividades em horários reduzidos. Com a mudança, shoppings, lojas de ruas e igrejas e templos, entre outros, passaram a poder funcionar já no domingo. Sem a fase de transição, funcionariam apenas na fase laranja.

Segundo reportagem de capa do jornal O Globo, uma minuta do plano de trabalho da CPI da Covid no Senado pretende convocar 15 ministros, ex-ministros e ocupantes de postos de comando no combate à Covid no Brasil. O grupo que controla a CPI quer que o ministro da Economia, Paulo Guedes, explique os valores gastos com o auxílio emergencial.
Os trabalhos devem ser divididos em quatro sub-relatorias: vacinas, colapso da saúde em Manaus, insumos para tratamento e emprego de recursos federais.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a CPI deve se concentrar nos militares antes de investigar Bolsonaro ou governadores. Os generais Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, e Walter Braga Netto, atual ministro da Defesa podem estar entre os dois primeiros alvos, entre outros oficiais. Na gestão Pazuello, ao menos 20 militares da ativa e da reserva assumiram cargos na Saúde.

Na sexta, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que a CPI da Covid deve ter sua primeira reunião, presencial, na próxima quinta-feira ou na terça-feira da semana seguinte. Essa reunião escolherá seu presidente por meio de votação em urnas físicas, uma questão central para o governo de Jair Bolsonaro (sem partido), devido ao potencial de desgaste representado pela CPI para sua gestão.

Segundo a agência internacional de notícias Reuters, o processo, semelhante ao utilizado para a eleição da Mesa da Casa, deve chancelar a escolha já acertada entre os membros da CPI do senador Omar Aziz (PSD-AM) para a presidência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e do líder da Oposição, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), para a vice-presidência. O senador Renan Calheiros (MDB-AL), pelo acordo, deve ficar com a relatoria.

Além disso, uma equipe de cinco inspetores da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) viajou na sexta-feira para a Rússia, onde deve iniciar a inspeção das fábricas onde são produzidas a vacina Sputnik V contra a Covid-19 nesta segunda.
A viagem foi acertada na semana passada, depois de um telefonema entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente russo, Vladimir Putin, que tratou das dificuldades que a Anvisa vem encontrando de ter acesso a dados necessários para autorização de uso emergencial.

Em nota, a Anvisa explica que os inspetores irão vistoriar fábricas da empresa Generium, na cidade de Vladimir, e da UfaVita, em Ufa –as duas empresas produzem hoje a Sputnik.

Laudos produzidos pela área técnica da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) enviados ao Supremo Tribunal Federal identificaram “pontos críticos” referentes à demonstração de eficácia e segurança da vacina russa Sputnik V. Os documentos constam de pedido de importação feito pelo governo do Maranhão para uso emergencial do imunizante.

A análise da área técnica da agência conclui que não há dados suficientes para fazer uma “análise de benefício-risco positiva sobre a vacina”. “Pela análise prévia da documentação técnica, foram identificados pontos críticos tanto relacionados à qualidade quanto à demonstração de eficácia e segurança da vacina”, afirmou a Anvisa em eu laudo.
A documentação consta de ação relatada pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski, que na terça-feira atendeu um pedido de liminar para determinar que a agência decida em até 30 dias sobre uma autorização excepcional para importação da Sputnik V pelo governo maranhense.

Em meio à escassez de vacinas e ao agravamento da pandemia no país, a gestão estadual pediu aval para importar 4,5 milhões de doses da Sputink V, mas governadores pressionam para que se libere pelo menos 37 milhões de doses da vacina.
Em uma nota técnica, não constam, por exemplo, informações sobre estudos clínicos de fase 3 concluídos ou com resultados provisórios de um ou mais estudos clínicos —uma das exigências para aprovação de produtos importados, de acordo com a Anvisa.

4. Com Orçamento em xeque, governo é pressionado por gastos

Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, a relação entre Paulo Guedes e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) já enfrenta dificuldades. Um dos motivos teria sido a resistência para que Guedes reconhecesse que errou na condução das negociações para o Orçamento, atribuindo falhas ao Congresso. O Orçamento vem sendo chamado de “fictício” por não destinar despesas o suficiente para gastos obrigatórios, ao mesmo tempo em que ampliou gastos com áreas como defesa, segurança pública e com emendas parlamentares, por meio das quais congressistas podem fazer obras em seus redutos eleitorais.

Da forma como está o Orçamento levaria à paralisação da máquina pública, o que obriga o governo a buscar formas de alterá-lo. O prazo para sanção presidencial é esta quinta-feira (22).

“Com os problemas nas negociações sobre o Orçamento, todos se ressentiram de não haver um Ministério do Planejamento dissociado do Ministério da Economia (…) A relação está ruim, mas pode ficar pior”, avaliou um parlamentar do Centrão, bloco de apoio do governo Bolsonaro integrado por Lira. O jornal não identificou o nome do parlamentar.

Em audiência pública extraordinária realizada na Câmara na sexta-feira, o subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais do Ministério da Economia, Rogério Boueri, afirmou que os cortes implementados para o orçamento da União em 2021, aprovados pelo Congresso e no aguardo de sanção presidencial, ameaçam liberações de recursos para os cerca de 75 dias finais do Plano Safra 2020/21. Eles também devem comprometer o programa governamental de 2021/22, que se inicia em julho.

Segundo dados apresentados na audiência, foram cancelados recursos da ordem de quase R$ 2,6 bilhões no Orçamento de 2021, especialmente para a agricultura familiar, setor que garante boa parte do alimento na mesa dos brasileiros. Segundo Boueri, os recursos cortados pelo Congresso fazem falta para pagar operações passadas, e os cálculos preliminares do Tesouro indicam um déficit de R$ 1,4 bilhão.

Boueri ressaltou também que, se os poderes Executivo e Legislativo não conseguirem “ajeitar” a situação, “não há recurso para plano safra em 2021″. A situação é crítica… os recursos que sobraram no orçamento já não são suficientes para as operações no passado, quanto mais para poder viabilizar novas operações”, disse.

Caso não seja encontrada uma solução orçamentária, poderia ainda haver implicações mais amplas para o segmento que, com exportações fortes, evitou maior derrocada econômica na pandemia.

Segundo reportagem de capa do jornal Folha de S. Paulo, além das novas negociações sobre o Orçamento, a equipe econômica e o Palácio do Planalto tentam barrar projetos de lei que buscam destinar recursos a setores prejudicados pela pandemia. Atendendo a produtores de evento, empresas de turismo, agricultores, donos de bares e restaurantes, as propostas de gastos passam de R$ 250 bilhões.

A maior parte desse valor seria empregada em isenção de impostos e refinanciamento de dívidas. O Congresso já aprovou um programa que ajuda o setor de eventos, englobando tanto a cadeia do turismo quanto a de produção cultural, com impacto de R$ 243,5 bilhões em cinco anos, contemplando cerca de 60 mil empresas.

Ele prevê suspensão do pagamento de impostos, renegociação de dívidas tributárias e previdenciárias, e define uma indenização para empresas que passaram por 50% de redução de faturamento. Agora, aguarda sanção presidencial e regulamentação.

Durante a tramitação, o governo se opôs a este projeto, que levará a perda ainda maior de arrecadação para o Tesouro. O Ministério da Economia e o Palácio do Planalto tentaram barrá-lo, afirmando que trabalhadores de turismo e eventos já teriam se beneficiado de gastos do governo por meio do auxílio emergencial.

Outros dois programas têm votação prevista para esta semana, um voltado à agricultura familiar e outro a bares e restaurantes. A maior parte dos benefícios seriam oferecidos por isenção de impostos e refinanciamento de dívidas.

5. Radar corporativo

A Blau Farmacêutica estreia na B3 nesta segunda. As ações foram precificadas a R$ 40,14 na oferta pública inicial (IPO).

A Vale divulgará seu relatório de produção de minério de ferro no primeiro trimestre de 2021 após o fechamento dos mercados.

A Linx vai divulgar o balanço do quarto trimestre de 2020 com atraso após o fechamento do pregão desta segunda. A empresa adiou a divulgação dos resultados por conta de  uma perda operacional incomum de R$ 41 milhões relacionada ao sistema Linx Pay.

Segundo reportagem publicada nesta segunda pelo jornal Valor Econômico, os irmãos Joesley e Wesley Batista, da JBS, voltaram a realizar depoimentos neste ano como parte de suas delações. Os acordos foram repactuados com a PGR (Procuradoria-Geral da República) e homologados pelo ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal) em dezembro de 2020. Afastados dos negócios em 2017, os irmãos Batista cumprem prisão domiciliar, e só podem viajar com ordem judicial, como parte do acordo fechado com o atual procurador-geral, Augusto Aras.

Ainda no radar, o fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos, Mubadala, já conversa com a Odebrecht, agora chamada de Novonor, sobre uma possível aquisição de sua fatia de 50,1% na Braskem, informou o jornal O Estado de S.Paulo neste domingo. A venda dessa participação, que foi dada no passado como garantia a empréstimos tomados pelo grupo junto aos maiores bancos brasileiros, está prevista no plano de recuperação judicial da Odebrecht. Para o Mubadala, que também está negociando com a Petrobras a compra da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), a aquisição da petroquímica viria em boa hora, acrescentou o jornal.

Já a Petrobras recebeu na sexta-feira carta de renúncia do conselheiro de administração Marcelo Gasparino, eleito por meio de processo de voto múltiplo em assembleia de acionistas nesta semana, informou a companhia em fato relevante ao mercado. Gasparino, representante de acionistas minoritários, havia informado previamente que iria renunciar com o objetivo de provocar nova eleição do conselho pelos acionistas, sob alegação de ter identificado problemas nos procedimentos da assembleia que o elegeu. Acionistas minoritários buscavam conseguir um maior número de assentos no conselho na assembleia realizada na segunda-feira passada, o que não ocorreu.

A Eletrobras informou que o conselheiro de administração, Wilson Ferreira Jr., que atuou anteriormente como presidente da companhia, decidiu renunciar nesta sexta-feira ao cargo no colegiado. O anúncio vem pouco após Ferreira ter assumido a presidência da BR Distribuidora, empresa de combustíveis que tem a Petrobras como acionista. A Eletrobras disse que Ferreira tinha mandato até o final de abril e que a saída deve-se “principalmente ao volume de trabalho simultâneo” enfrentado por ele com a acumulação dos cargos.

Acompanhe a movimentação no mercado corporativo na semana:

(com Estadão Conteúdo, Reuters e Bloomberg)

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